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Política e Governo

Casagrande articula Carta de ‘Governadores Pelo Clima’ para o presidente Joe Biden

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O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, articulou, em conjunto com os demais chefes dos Executivos Estaduais e a organização não governamental Centro Brasil no Clima (CBC), a criação de uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, abrindo canais de parcerias para promover a economia verde no continente. A ação faz parte da iniciativa Governadores Pelo Clima, promovida pelo CBC.

O objetivo é impulsionar a regeneração ambiental, o equilíbrio climático, a redução de desigualdades e desenvolver cadeias econômicas de “menos carbono” nas Américas. Um texto preliminar foi estruturado com a participação de especialistas ambientais e foi encaminhado aos governadores para aprimoramento, consolidação e assinaturas.

Cofundador da iniciativa Governadores Pelo Clima, o capixaba Renato Casagrande, atendendo ao convite do CBC e entidades parceiras, está coordenando a interação com os demais governadores para a consolidação do texto, bem como a formalização das assinaturas e a entrega da Carta ao embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman.

“Os governadores precisam compensar com ações em seus Estados por conta da posição negacionista do Governo Federal. Temos motivação pela necessidade de sobrevivência, e ainda mais, por conta da posição do Governo Federal, de construir um plano. No Espírito Santo, desde meu primeiro governo, temos programas importantes e que se destacam na área ambiental, inclusive, com a participação de empresas, instituições públicas e da sociedade civil. É fundamental trabalharmos na direção da proteção ambiental, criando estratégias sustentáveis, investindo em energias renováveis e preparando o mundo para as próximas gerações”, destacou o governador Casagrande.

Até esta quarta-feira (14), governadores de 22 estados confirmaram assinatura: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

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A articulação destaca quatro pontos:

(1) A criação da “maior economia de descarbonização do mundo” entre os Estados Unidos e o Brasil, integrando a maior capacidade de investimentos do planeta, representada pela economia americana, com a maior base florestal da Terra (somando Amazônia, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica, Caatinga e Pampa), criando referências práticas para a regulamentação do artigo 6 do Acordo de Paris, a partir de créditos de descarbonização (CBIOs) e créditos de carbono, acelerando a transição da economia mundial para um modelo carbono neutro.

De acordo com o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), com a atração de investimentos, o setor empresarial brasileiro tem a expectativa de certificar 1,5 bilhão de toneladas de CO² por ano, 300 vezes mais do que é feito hoje, gerando cerca de 45 bilhões de dólares.

Os Estados brasileiros têm enormes capacidades de contribuir com a captura de emissões globais através de programas de preservação de matas nativas e reflorestamento de baixo custo, combinados com o aumento da ambição da NDC nacional (metas voluntárias do país no Acordo de Paris), a redução da pobreza, o desenvolvimento de novos arranjos bioeconômicos e o fortalecimento das comunidades indígenas. 

(2) Desenvolvimento de Planos Integrados e programas de capacitação para que os recursos investidos no Brasil, com foco na regeneração florestal, impulsionem rapidamente e consolidem cadeias econômicas sustentáveis.

É possível criar canais estruturados e descentralizados para viabilizar ações em larga escala, em múltiplos pontos do território brasileiro, possibilitando a proteção de vegetação nativa; a restauração de áreas degradadas; a inclusão de comunidades locais com capacitação planejada e geração de muitos empregos; e a incorporação de empresas, em diversas cadeias econômicas verdes, integrando as economias do Brasil e dos EUA, nos eixos de  bioeconomia, bioenergia, agricultura de baixo carbono, energias renováveis, promovendo práticas sustentáveis de comércio internacional.

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(3) Uso de mecanismos já disponíveis para aplicação segura e transparente dos recursos internacionais, garantindo resultados rápidos e descentralizados (fundos estaduais, integração com iniciativas não governamentais e novos arranjos institucionais com menos burocracia e maior impacto).

(4) Integração de todos os Biomas brasileiros no esforço de reflorestamento, regeneração ambiental e desenvolvimento socioeconômico regional, ampliando a ambição da NDC do Brasil, despertando nova cultura ecopolítica e criando oportunidades de um efetivo desenvolvimento inclusivo e sustentável em todos os Estados. O Brasil pode ampliar o verde da Terra não apenas na Amazônia, mas também em biomas de grande capacidade de captura de carbono e inestimável biodiversidade, como o Cerrado, a Mata Atlântica, a Caatinga e o Pantanal – que perdeu grandes áreas em incêndios em 2020.

“O texto básico para apreciação e consolidação dos governadores foi construído pelo Centro Brasil no Clima (CBC), com a participação de lideranças e especialistas do Instituto Clima e Sociedade (iCS), Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), SOS Mata Atlântica, Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), Grupo de Economia do Meio Ambiente (GEMA), The Climate Group, Under2 Coalition e Instituto Tanaloa, com contribuições técnicas do cientista Carlos Nobre e do engenheiro florestal Tasso Azevedo”, apontou Sérgio Xavier, articulador da iniciativa Governadores Pelo Clima no CBC.

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Em Aracruz, Tyago Hoffmann participa de evento que marca o início das obras da nova fábrica da Suzano

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O deputado estadual Tyago Hoffmann (PSB), foi ao município de Aracruz na manhã desta quinta-feira (18), para participar da cerimônia simbólica de lançamento da pedra fundamental, que marca o início da construção da nova fábrica da companhia brasileira.

Com previsão de início de operação no final de 2025, a indústria vai ser a primeira a operar com as duas vertentes, sendo uma de bobinas de papel e a outra de tissues.

O evento, que contou com a participação do governador Renato Casagrande (PSB) e demais autoridades, tem grande valor para Tyago. Em 2019, quando ainda ocupava o cargo de secretário de Estado do Governo, ele coordenou a elaboração do projeto, junto ao Governo do Estado.

“Esse investimento só está sendo possível de ser feito pela Suzano aqui no Espírito Santo em função desse programa que nós criamos, coordenado por mim e liderado pelo nosso governador”, disse.

Segundo Tyago, o projeto faz parte de um programa que permite que empresas exportadoras que possuem crédito ICMS com o Estado, utilizem o recurso para realizar investimentos, como é o caso do novo empreendimento da Suzano.

“As empresas usam o crédito de ICMS que elas têm com o Estado para fazer investimentos, o que é bom porque gera emprego e renda nos locais que essas fábricas são instaladas. Obviamente, vão vender e gerar também débito de ICMS, que é excelente para o caixa do Espírito Santo”, pontuou.

A construção promete impulsionar o desenvolvimento econômico e social do Espírito Santo, tendo em vista que irá influenciar diretamente na geração de emprego e renda para a população capixaba. Além disso, com a nova fábrica, o Estado torna-se um exportador do produto com autonomia equivalente ao abastecimento de 10 milhões de famílias pelo Brasil.

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Espírito Santo vai receber primeira Usina de Biometano para uso industrial e residencial

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Em um passo histórico rumo à sustentabilidade, o Espírito Santo vai receber a primeira Usina de Biometano, transformando resíduos sólidos em energia limpa e renovável. Na tarde desta quinta-feira (18), o governador do Estado, Renato Casagrande, acompanhou a assinatura da parceria estratégica entre a Marca Ambiental, empresa líder em gestão de resíduos no Espírito Santo, e a Air Liquide para a construção da usina nas instalações da empresa no município de Cariacica.

Com capacidade para processar 2.500 metros cúbicos por hora de biogás, proveniente da decomposição dos resíduos das células de aterro sanitário da Marca Ambiental, a Usina de Biometano transformará esse biogás em biometano, um gás natural renovável que pode ser utilizado em diversas aplicações, desde indústrias até residências, e até mesmo como combustível veicular.

“Esse investimento está em sintonia com aquilo que a gente deseja, que é ser um estado inovador, com capacidade de fazer a transição energética e que também representa o bom momento do Espírito Santo em ter um bom ambiente para os negócios. O biogás oriundo do aterro de resíduos sólidos vai gerar o biometano que poderá ser utilizado pela indústria e também no abastecimento de residências. Para isso, o nosso ambiente regulatório foi fundamental ao permitir que esse biometano possa ser injetado na rede de gás da ES GÁS”, destacou o governador.

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O vice-governador e secretário de Estado de Desenvolvimento, Ricardo Ferraço, também participou da solenidade e reforçou que essa é uma iniciativa de empreendedores capixabas. “Temos o nosso Plano Estadual de Descarbonização, que prevê investimentos importantes em energia renovável e na transição energética. Comemoramos aqui o lançamento da primeira Usina de Biometano, mas estamos determinados a buscar que outros projetos possam se instalar no Espírito Santo. Para que se torne não apenas um estado desenvolvido, mas também sustentável”, disse.

O diretor de Energias Renováveis do Grupo Marca, Diogo Ribeiro, enfatiza que a iniciativa reforça o compromisso da empresa com a inovação e a sustentabilidade, contando com o apoio e a expertise da Air Liquide, líder mundial em gases industriais e medicinais. “Essa conversão não apenas reduzirá significativamente as emissões de gases de efeito estufa, mas também contribuirá para a promoção de um ambiente mais limpo e saudável para a comunidade capixaba”, pontuou.

O projeto também recebeu o suporte do Governo do Estado, por meio das Secretarias de Desenvolvimento (Sedes) e do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), da ES Gás e da Agência de Regulação de Serviços Públicos do Espírito Santo (ARSP).

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“O evento de hoje marca um passo importante para o setor de distribuição de gás no Espírito Santo. A iniciativa organizada pelo Grupo Marca traz um novo potencial para a economia capixaba, pautada principalmente no desenvolvimento sustentável, e a ES Gás sente muito orgulho em fazer parte deste momento. Essa iniciativa reforça a jornada do Grupo Energisa e da ES Gás de transformação energética e de busca pela descarbonização da economia brasileira, já que o biometano promove o aproveitamento de substratos orgânicos e menor emissão de CO²”, afirmou o diretor-presidente da ES Gás, Fábio Bertollo.

Também estiveram presentes, o secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Felipe Rigoni; o diretor presidente da ARSP, Marcelo Campos Antunes; o diretor de Negócios do Bandes, Marcos Kneip Navarro; as diretoras da ARSP, Joana Resende (Saneamento Básico) e Débora Cristina Niero (Gás Canalizado e Energia); além de representantes de empresas fornecedoras.

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