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Política e Governo

Casagrande sanciona 1ª Lei de Qualidade do Ar e mantém emenda do deputado Gandini

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Pela proposta do presidente da Comissão de Meio Ambiente, que foi mantida pelo governador, “o decreto deve ser revisado em até 180 dias, garantindo sempre avanços na política”

O governador Renato Casagrande (PSB) sancionou a Lei nº 12.059, de 27 de março de 2024, que institui a Política Estadual de Qualidade do Ar (PEQAR), visando à preservação da saúde da população e o aprimoramento das condições de qualidade ambiental em todo o território estadual.

E com um detalhe importante: o chefe do Poder Executivo manteve a emenda modificativa de autoria do presidente da Comissão de Proteção ao Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, deputado Fabrício Gandini (PSD), que alterou o Artigo 25, com o texto: “o atual decreto (de 2013) deve ser revisado em até 180 dias, a partir da publicação da lei, garantindo sempre avanços na política”.

A medida já havia sido acatada pelo relator das comissões de reunidas de Saúde e Finanças, deputado Tyago Hoffmann (PSB), durante votação realizada na Assembleia Legislativa, no dia 12 de março.

Apesar da Primeira Lei de Qualidade do Ar, elaborada a partir de um projeto de lei do governo do Estado, ter deixado de fora padrões com índices de emissões apontados no projeto do presidente da Comissão de Meio Ambiente, que sequer foi colocado em votação, Gandini manteve a sua avaliação de que: “É um avanço, mas não o desejado!”

“Infelizmente, meu projeto não foi aprovado pelas comissões. Ao perceber que isso aconteceria, busquei, no mínimo, ter alguns avanços. E qual é o principal avanço? Nós temos um decreto de 2013, que estabelece os números que devem ser perseguidos para se falar em qualidade do ar. Isso já tem mais de 10 anos. Minha emenda fala que esse decreto tem de ser renovado este ano, garantindo um avanço na política pública. Ou seja, em 180 dias, o governo do Estado deve editar um novo decreto falando dos novos padrões de qualidade do ar no Espírito Santo. Fiquei feliz porque o governo manteve o texto”, avaliou.

A Poeira Sedimentável (PS), o popular pó preto, tem como limite de 14g/m2 (segundo o decreto de 2013). O Projeto de Lei (PL) 494/2002, de autoria de Gandini, estabelecia 10g/m2, com reavaliações de dois em dois anos, e a expectativa de atingir 5g/m2, o mesmo parâmetro utilizado pela cidade de Nova Iorque, nos EUA. Portanto, mais restritivo.

“O nosso é de 14g/m2 e o deles é 5g/m2. Será que em Nova Iorque eles têm de respirar um ar melhor do que o nosso?”, indagou, durante a votação, lembrando que é morador de Jardim Camburi e que recebe “uma contribuição muito grande de pó preto da Ponta do Tubarão e que precisava ter um parâmetro mais rígido”.

De acordo com Gandini, desde 2015, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Pó Preto, aberta na Assembleia, tinha sinalizado que o Estado precisava ter uma política de qualidade do ar. A ideia inicial era de que esses padrões fossem definidos por lei, mas isso não ocorreu. Após um almoço realizado na Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), um dia antes da votação, o projeto do governo foi aprovado sem dificuldades pelo plenário.

Acabaram deixando por decreto, como já é feito desde 2013, mas houve avanços, sim, principalmente no que se referem às revisões, aos estudos que precisam ser feitos para entender de onde vem a poluição. Enfim, a política de qualidade do ar está estabelecida e temos clareza do que precisa ser feito para que o ar que respiramos melhore”, declarou Gandini.

E emendou: “Este é apenas o primeiro passo de muitos em direção a um ambiente mais limpo e saudável. E jamais vou abrir mão da minha atribuição de fiscalizar, em busca de um Espírito Santo melhor para todos, que leve em conta o progresso e a sustentabilidade”.

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A preocupação do deputado faz sentido. Silenciosa e invisível em muitos casos, a poluição atmosférica mata mais de 7 milhões de pessoas por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo mais de 300 mil nas Américas. O número é quase o mesmo do tabagismo ou da má-alimentação.

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Governo do Estado assina ordem de serviço para construção de Parque Linear, em Vila Velha

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A Secretaria de Esportes e Lazer (Sesport) realizou, nesta quarta-feira (14), a solenidade de assinatura da ordem para a construção do Parque Linear Canal Bigossi, no bairro Divino Espírito Santo, em Vila Velha. A obra será realizada via convênio entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Esportes e Lazer (Sesport), e a Prefeitura Municipal.

A solenidade contou a presença do gerente de Esportes de Formação e Rendimento da Sesport, Leni Junior, do prefeito Arnaldinho Borgo e diversas autoridades municipais e comunitárias.

Com um investimento de R$ 2.213.911,64, a obra promete oferecer aos moradores da região um novo local de convivência, lazer e ambiente propício para a prática esportiva, em uma área total de 6.627,10 metros quadrados.

Estão previstos no Parque Linear Canal Bigossi um espaço para academia, área para parquinho e multiestação, além de um campo no estilo society, com gramado sintético.

O local também receberá obras de arborização e paisagismo, criando um espaço saudável para que as famílias da comunidade possam frequentar um ambiente seguro e com todo conforto.

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O secretário de Estado de Esportes e Lazer, José Carlos Nunes, destacou a importância do investimento do Governo do Estado obra para a qualidade de vida da população. “O governador Renato Casagrande tem olhado com muito carinho para cada cantinho do nosso Estado. E, no caso de Vila Velha, estamos reforçando esse compromisso, ajudando a melhorar a vida das pessoas em diversas comunidades. Essa será uma obra para mudar a cara da região, criando uma área de lazer bonita e segura para os moradores”, afirmou o secretário.

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Exportações do agro capixaba superam R$ 5,6 bilhões no primeiro quadrimestre de 2025

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Os primeiros quatro meses do ano de 2025 foram favoráveis para as exportações do agro. No acumulado do ano, as divisas geradas com as exportações do agronegócio no Espírito Santo somaram mais de 998,6 milhões de dólares (ou quase R$ 5,6 bilhões). Esse valor obtido em apenas quatro meses superou todo o valor gerado com o comércio exterior do agro capixaba desde o início da série histórica para o somatório do primeiro quadrimestre. O resultado representa um crescimento de 7,5% em relação ao mesmo período de 2024 (US$ 950,1 milhões).
O crescimento no valor de exportações do Estado foi superior em relação aos dados nacionais, com o índice do Brasil crescendo apenas 1,4% no valor comercializado e com baixa de 3,7% em volume. Mais de 774,3 mil toneladas de produtos do agro capixaba foram embarcadas para o exterior.

As maiores variações positivas no valor comercializado foram para pimenta-do-reino (+149,2%), pescados (+121,4%), café solúvel (+84,1%), mamão (+33,4%) e carne de frango (+19,1%). Em relação ao volume comercializado, houve variações positivas para pescados (+105,7%), pimenta-do-reino (+48,2%), mamão (+34,0%), carne de frango (+26,9%), café solúvel (+26,9%) e gengibre (+19,2%).
“O agronegócio capixaba continua avançando e atingindo novos recordes na geração de divisas.As exportações do setor somaram mais de R$ 5,6 bilhões de janeiro a abril, um crescimento de 7,5% em relação ao mesmo período do ano passado. A maioria dos produtos capixabas apresentou valorização no mercado internacional. O café, principal destaque da pauta exportadora do Espírito Santo, manteve desempenho expressivo, reforçando a posição do Estado como um dos principais fornecedores globais da commodity, principalmente o café conilon, nosso carro-chefe”, comemorou o secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli.
Os três principais produtos da pauta das exportações do agronegócio capixaba – complexo cafeeiro, celulose e pimenta-do-reino – representaram 94,3% do valor total comercializado no primeiro quadrimestre. Nos quatro primeiros meses de 2025, os produtos do agro do Espírito Santo foram enviados para 107 países. Os Estados Unidos se destacam como principal parceiro comercial, com 20,1% do valor comercializado, seguido pela Turquia com 11,2% e Vietnã com 6,4%. Além disso, a participação relativa do agronegócio nas exportações totais do Espírito Santo de janeiro a abril foi de 32,9%.
“Esses resultados evidenciam a competitividade do setor agropecuário frente a outros segmentos da economia capixaba. São números que refletem o empenho e a resiliência dos produtores e das agroindústrias do Estado, capazes de acessar mercados globais exigentes, oferecendo produtos sustentáveis e de alta qualidade”, pontuou Enio Bergoli.
Mercado norte-americano

Considerando o cenário atual do mercado norte-americano e seu impacto nas exportações capixabas, especialmente no setor cafeeiro, é importante que os empreendedores do mercado exportador monitorem as políticas comerciais dos Estados Unidos (EUA) para adaptar as estratégias de exportação e aproveitar as oportunidades emergentes.
“O mercado norte-americano, responsável por 20,1% das exportações do agronegócio capixaba até abril de 2025, apresenta oportunidades emergentes para nossos produtos, mesmo com cenário internacional adverso. O café solúvel foi o principal produto demandado. No acumulado do ano, os EUA importaram 41% do volume de café solúvel exportado pelo Espírito Santo, somando 28,6 milhões de dólares. Em um contexto de inflação nos Estados Unidos, impulsionada por tarifas sobre importações de países, como Vietnã e Indonésia, há uma tendência de busca por fornecedores alternativos. O Espírito Santo, com sua produção sustentável e de alta qualidade, está bem posicionado para atender a essa demanda crescente”, ressaltou Enio Bergoli.
Principais produtos do agro capixaba

De janeiro a abril, os dez principais produtos do agro que se destacaram em geração de divisas foram: o complexo cafeeiro, que ficou em primeiro lugar com US$ 494,9 milhões (49,6%); seguido por celulose, com US$ 311,9 milhões (31,2%); pimenta-do-reino, com US$ 135,3 milhões (13,6%); mamão, com US$ 10,7 milhões (1,07%); carne bovina, com US$ 8,8 milhões (0,88%); chocolates e preparados, com cacau com US$ 6,0 milhões (0,60%); pescados, com US$ 4,3 milhões (0,43%); gengibre, com US$ 3,9 milhões (0,39%); álcool etílico, com US$ 3,9 milhões (0,39%); e carne de frango, com US$ 2,2 milhões (0,22%). O conjunto de outros diversos produtos do agronegócio somou US$ 16,7 milhões (1,7%).
Café é líder do ranking

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Vale destaque para o complexo cafeeiro, que, na pauta de exportação de 2024, ficou em primeiro lugar pela quarta vez na história, respondendo por 60% de todo o valor gerado. Em 2025, o café segue em primeiro lugar ampliando o valor exportado. A alta de preços no mercado internacional contribuiu para a ampliação desse valor.
No acumulado 2025, o Espírito Santo também foi o maior exportador brasileiro de gengibre, pimenta-do-reino e mamão, com participação em relação ao total nacional de 57%, 67% e 41%, respectivamente. Além disso, na comercialização do complexo cafeeiro, envolvendo café cru em grãos, solúvel e torrado/moído, conquistou a segunda posição no ranking nacional das exportações totais de café e derivados.

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