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Medicina e Saúde

Casos de covid-19 crescem no ES e Saúde acende alerta para cuidados

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Com a proximidade das festas de fim de ano e confraternizações que antecedem as datas, secretaria Estadual de Saúde recomenda a testagem diante de sintomas gripais

Os casos de covid-19 aumentaram nas últimas semanas do mês de novembro. Segundo a secretaria Estadual de Saúde (Sesa-ES), entre as semanas epidemiológicas 45 a 48, a positividade dos testes apresentou uma variação entre 26% e 30%. O aumento na procura para realização dos testes rápidos foi 50% nesses mesmo período.

Subsecretário de Estado da Saúde, Orlei Cardoso, falou sobre a importância de reforçar os cuidados diante da proximidade das festas de fim de ano e as confraternizações que costumam antecedê-las.

“A crescente da positividade é observada desde final de setembro, tendo em novembro a maior taxa de positividade registrada nesses últimos três meses. Estamos entrando em dezembro, período de festas e férias escolares, então é muito importante que a população se atente aos cuidados que já conhecemos, para que possamos reduzir o número de casos da Covid-19”, reforçou o subsecretário de Estado da Saúde, Orlei Cardoso.

Ainda de acordo com a secretaria, a taxa de positividade é uma variável importante para compreender a circulação do vírus no território. O cálculo é feito a partir da divisão do número de testes positivos pelo número de testes totais.

O aumento da positividade dos testes rápidos para detecção da covid-19, passando a dois dígitos em setembro, começou a partir da semana epidemiológica 37, quando registrou 10,11% de positividade.

No mês de outubro, a partir da SE 42, em outubro, passou para 20,24%, mantendo-se nas semanas 43 e 44. Em novembro, a partir da SE 45, a taxa de positividade alcançou 27,23%, chegando a 30,02% na SE 47, e finalizando 26,61% na SE 48. Os dados são do Sistema de Notificação e-SUS Vigilância em Saúde (e-SUS VS),

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Em relação à procura pelos testes rápidos, foi observado um aumento de 53% entre a SE 45 e a SE 48, passando de 1.476 testes na SE 45 para 2.267 na SE 48.

Testes realizados pelo Lacen-ES

Nos testes realiziados pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES), por meio da metodologia RT-PCR em tempo real (RT-qPCR), o crescimento de positividade também foi identificado.

O boletim de Vigilância Laboratorial de Vírus Respiratórios de outubro, revela que a positividade alcançou dois dígitos a partir da SE 42, com 12%, seguindo de 15% na SE 43 e voltando a 12% na SE 44. 

O período marca a também a detecção da subvariante da ômicron denominada XEC em circulação, por meio do trabalho de vigilância genômica do Lacen/ES.

ES entre os 5 estados com maiores taxas de incidência

Segundo o informe de Vigilância das Síndromes Gripais, do Ministério da Saúde, com informações coletadas até a semana epidemiológica 47 (de 17/11 a 23/11), este ano, até o dia 23 de novembro, foram notificados 806.649 casos e 5.572 óbitos por covid-19, no país. Dessas notificações, 8.518 casos e 83 óbitos foram identificados na SE 47. 

Ainda de acordo com o infoRme, “as unidades federativas com maiores taxas de incidência, variando de 10,2 a 18,5 casos por 100 mil habitantes, foram: ES, RJ, SC, RS e MG”. 

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Cuidados para evitar a covid-19

A testagem está entre os principais cuidados contra a covid-19 que devem ser adotados pela população. Ao fazer o teste, é possível entender a dinâmica de transmissão do vírus na população. Outro ponto importante, é a identificação de grupos com alto risco de infecção. 

Já por meio da testagem do RT-PCR, de acordo com a Sesa, o Estado também promove a vigilância genômica para a detecção das cepas circulantes no território. Veja outras medidas eficazes para manter o vírus afastado:

 Em caso de síndrome gripal, manter os devidos cuidados ao estar próximo de outras pessoas;

 Manter as mãos higienizadas;

 Usar máscaras, diante de suspeita ou confirmação para a doença.

O uso de máscaras é também recomendado para pessoas que têm fatores de riscos para a complicação.

Vacina

A Sesa destaca a vacina como principal medida de prevenção contra as formas graves da covid-19. É recomendado procurar os serviços de saúde próximos para checar a situação vacinal. 

A imunização contra a doença é feita nas salas de vacinação ao longo de todo o Espírito Santo.

Desde janeiro de 2024 que a vacina contra a covid-19 passou a integrar o Programa Nacional de Imunizações (PNI). O Ministério da Saúde inclusive recomendou aos estados e municípios que dessem prioridade a crianças de 6 meses a menores de 5 anos e grupos com maiores chances de desenvolver formas graves da doença. Entre eles, gávidas, puéperas, idosos e imunocomprometidos.

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Sarampo: como se proteger de uma das doenças mais infecciosas do mundo

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A principal forma de prevenção do sarampo é a vacina tríplice viral

sarampo é uma doença infecciosa altamente contagiosa causada por um vírus da família Paramyxoviridae. Apesar de existir uma vacina de prevenção, ele continua sendo uma das maiores causas de morte entre crianças no mundo.

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em 2017, foram registrados 110 mil óbitos pela doença. A maioria entre crianças com menos de 5 anos.

Mas afinal, por que uma doença, que já possui forma de prevenção, ainda é tão perigosa?

Os perigos do sarampo

Segundo a enfermeira e Preceptora de estágio do Centro Universitário Estácio de Vitória, Maria Aparecida Alves Gaudio, o sarampo é uma doença contagiosa que pode causar diversas complicações.

O sarampo é uma doença altamente contagiosa e pode causar complicações graves, como pneumonia, encefalite e até a morte. Os principais sintomas são bem parecidos com os de um resfriado comum ou gripe, com febre maior do que 38 graus, tosse, coriza, inflamação nos olhos, incômodo, a incidência de luz, presença de manchas avermelhadas na pele.

Apesar do seu potencial de contágio, o último caso de sarampo no Espírito Santo foi registrado há cinco anos. Entretanto, alguns casos esporádicos foram registrados em outros estados.

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Segundo o Ministério da Saúde, foram confirmados dois casos no Rio de Janeiro, em bebês gêmeos, ainda sem idade para vacina, um no Distrito Federal, em uma mulher adulta que provavelmente foi infectada em uma viagem ao exterior, um em São Paulo, em um homem adulto já vacinado e que não precisou de internação e um no Rio Grande do Sul, também homem adulto.

Já considerando todos os países na região das Américas, segundo a OMS, foram registrados 2.318 casos, um aumento de 11 vezes em comparação ao mesmo período de 2024.

Apesar dos casos no Brasil se manterem baixos, a enfermeira alerta para a importância da vacina nestes dados.

A importância da vacina

A vacina Tríplice Viral, oferecida pelo Ministério da Saúde, imuniza contra sarampo, caxumba e rubéola e é oferecida nas unidades de saúde dos municípios.

Segundo a especialista, a vacina é recomendada partir de 12 meses até 59 anos. A contraindicação é para crianças menores de 6 meses de idade, usuários com imunodeficiência clínica ou laboratorial grave e gestação.

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“Reforçamos a importância de manter a vacinação em dia, especialmente para crianças a partir de 12 meses, além de adolescentes e adultos que ainda não receberam as doses recomendadas. Os números no Brasil são baixos, mas sem vacinação não há garantia”, explicou.

Ela ainda explica que as reações adversas da vacina são leves e que isso não deve afastar as pessoas da sala de vacinação. “Ela pode causar, dentro de 24 horas da vacinação, dor leve e sensibilidade no local da administração”, ressaltou.

Brasil ainda é país livre de sarampo

Em 2016, o Brasil recebeu a certificação de país livre de sarampo, entretanto, com a baixa cobertura vacinal e o grande fluxo imigratório, o país passou por um grande surto de casos nos anos seguintes, perdendo o selo.

Já em 2024, após cumprir uma série de critérios, como aumentar a estratégia de vacinação e demonstrar que não houve transmissão do vírus do sarampo durante pelo menos um ano, a OPAS concedeu a reverificação ao Brasil.

Segundo o Ministério da Saúde, os casos confirmados no ano não afetam a verificação, mas acende um alerta para a importância da população manter o calendário de vacinas atualizado.

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Prefeitura de Jaguaré emite novo alerta sobre o risco de chikungunya e reforça medidas de prevenção

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A mobilização dos moradores é considerada essencial para reduzir os criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Chikungunya, que apresenta aumento de casos; Seac continua sendo o bairro que mais preocupa; doença pode deixar as pessoas incapacitadas total ou parcialmente, por meses ou anos e também há riscos de desenvolverem doenças reumáticas

A Prefeitura de Jaguaré, em levantamento realizado na 20ª Semana Epidemiológica de 2025, apontou 227 casos confirmados de chikungunya no município até o dia 17/05, além de outros 353 que estão em análise. No mesmo período do ano passado nenhum caso foi relatado. O aumento dos casos da doença fez a Prefeitura emitir alerta à população para medidas de prevenção ao mosquito transmissor de Chikungunya – o mesmo que transmite dengue, aedes aegypti.

O alerta foi emitido pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Coordenação de Vigilância Ambiental como medida de prevenção aos moradores. Desde o mês de janeiro deste ano foram notificados 805 casos de chikungunya, com a confirmação de 227 casos. Doença pode incapacitar pacientes por até dois anos, com sintomas de fortes dores. Na avaliação periódica também foram confirmados, até o momento, 80 casos de dengue.

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Seac preocupa

O Bairro Seac é onde se encontra a maior concentração de focos do mosquito e, portanto, é o local que está recebendo mais visitas dos agentes comunitários de saúde. “Os agentes da Secretaria voltaram ao bairro para fazer um pente fino após nossa última ação na localidade para tentar descobrir focos e, infelizmente, foram encontrados muitos focos novamente no bairro, menos de dois meses depois da última ação”, relatou o coordenador de Vigilância Ambiental, Luciano Colatti.

O coordenador também informa que está havendo intensificação do uso do carro fumacê no bairro. O ciclo de transmissão da chikungunya é mais rápido do que o da dengue. A partir da infecção, em no máximo sete dias, o mosquito começa a transmitir o vírus. Por isso, a Secretaria Municipal de Saúde alerta à população para estar atenta no sentido de reduzir os depósitos de água, que são criadouros do mosquito.

Sintomas

Na fase aguda da chikungunya, o paciente sente febre alta, que aparece de repente e é acompanhada de dor de cabeça, dor muscular, erupção na pele, conjuntivite e dor nas articulações. Esse é o sintoma mais característico da doença: dor forte nas articulações que, inclusive, impede movimentos e pode permanecer por meses depois que a febre passa. Estudos revelam que entre 30 e 40% dos pacientes que tiveram a febre Chikungunya têm apresentado doenças reumáticas autoimunes, como artrite, fibromialgia, lúpus e esclerodermia.

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Combate ao mosquito

A forma mais eficaz de prevenção é o combate ao mosquito Aedes aegypti. Abaixo, algumas ações eficazes que a população pode tomar, pelo menos uma vez por semana.

– Verificar se a caixa d’água está bem tampada.

– Deixar as lixeiras bem tampadas.

– Colocar areia nos pratos de plantas.

– Recolher e acondicionar o lixo do quintal.

– Limpar as calhas.

– Cobrir piscinas.

– Tapar os ralos e baixar as tampas dos vasos sanitários.

– Limpar a bandeja externa da geladeira.

– Limpar e guardar as vasilhas dos bichos de estimação.

– Limpar a bandeja coletora de água do ar-condicionado.

– Cobrir bem a cisterna.

– Cobrir bem todos os reservatórios de água.

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