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Medicina e Saúde

Casos de pedras nos rins sobem 30% no verão e podem não ter sintomas

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Problema é mais comum em homens

Os casos aumentam 30% durante o verão por consequência da desidratação. Esta, inclusive, é a principal causa da formação de cálculos renais, que podem não ter sintomas, de acordo com o urologista Alex Meller da Unifesp e do Hospital Israelita Albert Einstein.

Ele explica que as pedras se formam pela junção de cristais que estão presentes na urina.

“Na hora de filtrar a urina, o nosso rim libera substâncias que estimulam e inibem a formação de cálculos. Se esse mecanismo está desequilibrado [com mais estimulantes], se formam cristais na urina. Esses cristais têm cargas elétricas e começam a se grudar”, descreve.

Os componentes que favorecem a formação de pedras nos rins são cálcio, oxalato, ácido úrico, fosfato e sódio.

“O sódio está presente no sal e também em alimentos ultraprocessados — como os de fast-foods, comidas congeladas, temperos prontos, embutidos e enlatados, entre eles palmito e azeitona — nos quais o sal é usado como conservante”, destaca.

Os brasileiros consomem de quatro a cinco vezes mais do que a quantidade recomendada de sódio por dia, segundo o especialista.

“Outra coisa que gera bastante cálculo é o excesso de proteína, pois ela está vinculada à acidez da urina. O recomendado é reduzir o consumo de acordo com o peso da pessoa: se ela pesa 80 kg, deve ingerir 80 g de proteína”, afirma.

O ideal, de acordo Meller, seria comer um bife pequeno de carne vermelha ou de frango por dia. “Ao contrário do que muitos pensam, o problema não é o leite. Pode tomar normalmente, é só não exagerar”, aconselha.

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O hábito alimentar é o que faz o aparecimento de cálculos renais ser mais comum em homens.

“Acredita-se que tem relação com a alimentação, eles tendem a comer mais carne e sódio do que as mulheres, mas cientificamente isso não foi demonstrado”, pondera.

“Uma pesquisa feita nos Estados Unidos há cerca de quatro anos mostrou que o problema afeta 11% dos homens, 7,5% das mulheres e, em média, 9% da população geral. O panorama não deve ser muito diferente aqui no Brasil”, acrescenta.

Casos aumentam 30% no verão e podem ser silenciosos

O urologista define a desidratação como a causa “número um” da formação de pedras nos rins. Este é um dos fatores que geram o aumento de casos no verão: há um avanço de 30%, segundo levantamento da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo com base nos dados do Centro de Referência em Saúde do Homem, ligado ao Hospital de Transplantes do Estado.

Além disso, o médico observa que nessa época as pessoas tendem a fazer mais exercício nessa época. “O fato de se movimentar mais causa uma mobilização das pedras formadas, é aí que o paciente vai sentir dor”, ressalta.

Ele esclarece que os cálculos renais são assintomáticos se forem pequenos, o que causa dores é a mobilização.

“Eles [cálculos] se tornam sintomáticos quando se movem em direção ao ureter [canal que fica entre os rins e a bexiga]”, explica.

“Esse canal tem 3 mm, e a dor da cólica surge quando o cálculo está passando por ele. Ao mesmo tempo, a urina não consegue passar, por isso dói”, completa.

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Além da dor, os sinais incluem sangramento na urina e infecções urinárias.

Cirurgia não é indicada para todos

O tratamento varia conforme o tamanho das pedras. “Se o cálculo tem até 5 mm, só precisa de acompanhamento e orientação em relação à dieta. Porque, neste caso, as pedras podem sair naturalmente”, diz o urologista.

Já para pedras entre 5 mm e 10 mm é feita a chamada implosão. “A gente encosta uma máquina nas costas do paciente e ela emite ondas de choque que quebram a pedra dentro do rim. Esse tratamento dói, então a pessoa fica sedada”.

Para cálculos maiores o tratamento é cirúrgico — até 20 mm é feito com laser. “É percorrido um caminho por dentro da uretra, da bexiga até o rim. Então dá para quebrar a pedra diretamente”, explica. O procedimento dura entre 30 minutos e duas horas.

Acima desse tamanho, as pedras são quebradas por meio de agulhas inseridas nas costas da pessoa. “Também é feito um trajeto até o rim e a gente usa um aparelho que quebra e absorve a pedra ao mesmo tempo, com ondas de ultrassom”, descreve.

Para prevenir o surgimento de cálculos renais, é necessário ter uma dieta saudável. “As pessoas devem dar preferência para frutas cítricas – como laranja e limão -, verduras e legumes, pois são alimentos ricos em substâncias que inibem a formação de cristais, como citrato e magnésio”, explica Meller.

Tomar líquidos com frequência é outra dica importante. “Não precisa beber somente água, o ideal seriam sucos cítricos”, aconselha.

 

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Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves está com mais de 50 vagas abertas

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O Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, localizado na Serra, está com 56 oportunidades de emprego distribuídas em diferentes áreas da unidade. As vagas são para assistente administrativo, assistente social, auxiliar administrativo, auxiliar de serviços gerais, copeiro, enfermeiro, fonoaudiólogo, maqueiro, psicólogo, técnico de enfermagem, técnico de equipamentos médicos e telefonista.

Para se candidatar, os profissionais devem acessar o site www.evangelicovv.com.br, clicar no link “Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves” e cadastrar os currículos na aba “Trabalhe Conosco”.

Ao todo, serão disponibilizadas 15 vagas para técnico de enfermagem. Os interessados devem ter curso técnico completo em Enfermagem, com registro ativo no Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo (Coren-ES). Para o cargo de enfermeiro, são cinco vagas disponíveis, sendo que os candidatos precisam ter Ensino Superior completo em Enfermagem, com registro ativo também no Coren-ES.

Os profissionais com interesse nas vagas ofertadas podem conferir todos os requisitos necessários para a candidatura no site do Hospital Evangélico de Vila Velha.

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O Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves é um hospital público, administrado pela Associação Evangélica Beneficente Espírito-Santense (Aebes), por meio de um contrato de gestão firmado com a Secretaria da Saúde (Sesa).

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Medicina e Saúde

Vila Velha garante atendimento humanizado para as pessoas que vivem com HIV

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Em Vila Velha, pessoas que vivem com HIV tem atendimento acessível e humanizado. Para isso, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), mantém um conjunto robusto de serviços voltados à prevenção e ao tratamento da doença, como sala de vacinação especializada e assistência domiciliar a pacientes acamados.
 
Na cidade, são seguidas rigorosamente as diretrizes do Ministério da Saúde. São disponibilizados uma ampla variedade de medicamentos antirretrovirais, que são constantemente atualizados conforme as mais recentes recomendações. Vila Velha também ampliou o acesso a estratégias de prevenção ao HIV, como a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e a Profilaxia Pós-Exposição (PEP), ambas baseadas no uso de medicamentos antirretrovirais para reduzir o risco de infecção.
 
Em 2024, o município implementou o novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para HIV (PCDT HIV 2024), e garante o início do tratamento antirretroviral (TARV) em até sete dias após o diagnóstico médico, garantindo agilidade e eficiência no cuidado.

Estratégias de prevenção

 
O município também ampliou o acesso a estratégias de prevenção ao HIV, como a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e a Profilaxia Pós-Exposição (PEP), ambas baseadas no uso de medicamentos antirretrovirais para reduzir o risco de infecção. A PEP é realizada no CTA, na UPA de Riviera da Barra e nos PA’s da Glória e de Cobilândia, e, no ano passado, a PrEP foi implantada em duas unidades de saúde da atenção primária – Ataíde e Terra Vermelha, tornando Vila Velha uma das três cidades no Espírito Santo a oferecer esse serviço de forma descentralizada.
 
Com essas iniciativas, Vila Velha reafirma seu compromisso com a saúde pública, posicionando-se como referência no cuidado integral às pessoas vivendo com HIV.

O CTA de Vila Velha

 
O Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA)  está localizado na Rua Castelo Branco, 1803, Olaria, em Vila Velha, e o atendimento no local acontece de segunda a sexta-feira, das 7 às 18 horas. No local são realizados testes rápidos e gratuitos, acompanhamento médico, distribuição de medicamentos e ações educativas para a comunidade.
 
Entre os diferenciais exclusivos do CTA de Vila Velha estão a assistência domiciliar a pacientes acamados atendidos pelo serviço e uma sala de vacinação especializada, que garante amplo acesso ao calendário de vacinas, incluindo imunizantes específicos para os usuários do CTA.

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