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Chicletinho é o único corredor do ES na elite da São Silvestre

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Corrida Internacional de São Silvestre acontece nesta terça-feira (31) e terá o capixaba Alequessandro Paula da Silva competindo na elite da prova

A tradicional Corrida Internacional de São Silvestre deste ano terá número recorde de inscritos. E em meio aos 37.500 competidores, um capixaba se destaca como o único representante do Estado na categoria de elite da prova.

Alequessandro Paula da Silva, 36 anos, é conhecido como “Chicletinho” nas provas de corrida de rua. Ele é o único capixaba na principal categoria do evento.

MELHOR COLOCAÇÃO FOI EM 2023

Alequessandro foi o 32º colocado geral na São Silvestre do ano passado, com o tempo de 49min07, correndo entre 75 corredores da elite.

“São poucos os atletas que têm índice técnico pra participar do evento. Neste ano, a organização mudou os critérios, que foram mais rígidos. Muitos atletas tiveram nomes rejeitados na elite pela organização. Minha solicitação foi aceita normalmente”, contou Chicletinho, que carrega o apelido desde a infância.

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Foi o melhor resultado dele até hoje na prova. Para este ano, ele espera melhorar sua colocação.

“Espero fazer o melhor resultado possível. A expectativa é de melhorar o resultado e a minha melhor marca pessoal. Sabemos que a São Silvestre é a principal prova da América Latina”.

CHICLETINHO TEM BONS RESULTADOS NA TEMPORADA

Foto: Acervo pessoal

O capixaba teve bons resultados em provas importantes do calendário nacional neste ano. Foi terceiro colocado na Meia Maratona Monumental de Brasília e foi o terceiro melhor brasileiro na Meia Maratona Internacional do Rio, entre outras.

Na Dez Milhas Garoto, ficou em sétimo lugar geral, sendo o quarto melhor brasileiro da tradicional prova entre Vitória e Vila Velha.

“Vou buscar melhorar minha colocação e meu tempo”, prometeu Chicletinho.

SOBRE A SÃO SILVESTRE

São Silvestre é a principal prova de rua da América Latina, acontece sempre no dia 31 de dezembro e conta com percurso de 15 km na cidade de São Paulo.

A largada acontece na Avenida Paulista, entre as ruas Frei Caneca e Augusta, enquanto a chegada é realizada em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero.

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A programação da São Silvestre conta com três horários de largada, começando às 7h25 (de Brasília), com a categoria cadeirantes. Na sequência, largam a elite feminina, às 7h40, e a elite masculino, às 8h05, com o restante do pelotão geral.

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Vitória recebe Campeonato Brasileiro de Optmist até o dia 14

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300 velejadores entre 7 e 15 anos, vindos de vários estados do Brasil e de outros países disputam o campeonato

Vitória está recebendo o 53º Campeonato Brasileiro de Optimist, que reúne cerca de 300 velejadores, entre 7 e 15 anos, brasileiros e estrangeiros, na capital do Estado. O torneio segue até a próxima terça-feira (14).

As fases classificatórias da competição seguem até este sábado (11). As finais estão programadas para as próximas segunda (13) e terça-feira (14), quando será realizada a premiação e o encerramento oficial do evento.

Entre os jovens velejadores da competição, estão atletas da Argentina, Peru e Estados Unidos, além dos brasileiros vindos de diversos estados. O evento é promovido pelo Iate Clube do Espírito Santo (ICES).

A vela é uma das modalidades mais vitoriosas do Brasil, com 19 medalhas olímpicas, sendo oito de ouro. O Comodoro Fabiano Pereira destacou que o evento prepara “uma nova geração de velejadores que honrem a tradição brasileira”

Segundo o comodoro, a classe Optimist ajuda crianças e adolescentes a desenvolverem habilidades técnicas, disciplina e amor pelo mar.

“Trabalhamos para ranquear bem nossos atletas e formar futuros campeões”, ressalta.

Para o diretor de Vela, Victor dos Santos Neves Filho, a flotilha do Espírito Santo vai disputar pelo pódio. Mariana Santos Neves conquistou o segundo lugar geral e o primeiro lugar feminino nas regatas preparatórias para a competição. Entre os meninos, Nicolas Jungue foi o melhor capixaba na classificação geral masculina.

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Condições climáticas

Conhecida como “Ventória” pela força dos ventos, Vitória apresenta condições climáticas que tornam a raia local uma das melhores do Brasil. 

Para garantir a segurança dos atletas, a Comissão de Regata estabeleceu um limite de 16 nós (cerca de 28 km/h) para a realização das provas. O limite considera não apenas a intensidade do vento, mas também as condições do mar

Vitória como sede

O comodoro destacou o ICES como sede do evento.

“Recebemos o Campeonato Brasileiro em 2017, mas este ano estamos ainda mais preparados para atender a um número maior de atletas”, afirmou.

Além de sua importância local, o campeonato é crucial no cenário nacional e internacional. As regatas definem o ranking brasileiro, que, junto com uma seletiva, selecionará os representantes para os campeonatos internacionais de maior prestígio, como o Mundial, Sul-Americano, Asiático, Africano e Norte-Americano.

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Zagueira capixaba assina com o Corinthians: “Maior das Américas”

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Lara Baraúna, de 12 anos, vai jogar no sub-15 do clube paulista. O contrato foi assinado na última sexta-feira (10). Saiba detalhes da sua trajetória

A jogadora capixaba Lara Baraúna, de 12 anos, assinou com o Corinthians na última sexta-feira (10). Com passagens pelo Santos Aribiri, Coimbra Realfor e América de Marechal Floriano, a zagueira fez períodos de testes no sub-15 do clube paulista e agora assinou o contrato federativo.

Lara será mais uma jogadora capixaba a atuar pela base do Corinthians. Em fevereiro do ano passado, Liz Valverde, outra zagueira do Espírito Santo, também assinou com o Timão, aos 13 anos.

Atuando no sub-15, a expectativa é de que ela possa passar por um ano de adaptação no clube, para quando estiver mais velha poder brigar pela titularidade da categoria. Mas o pai, Alexandre Fernandes, acredita que ela possa surpreender.

“O planejamento era fazer um teste aos 12 anos para sentir como é uma avaliação e ir ‘à vera’ aos 13 ou 14 anos, brigar pela vaga. Só que como a Lara é muita tranquila, ela estava muito preparada e treinando muito forte. Na primeira sequência de setembro, ela foi bem e já chamaram outra vez. A Lara surpreende muita gente”, destaca o pai.

Lara postou em suas redes celebrando a assinatura do primeiro contrato com o Corinthians. 

“Até aqui tem muita história para contar, e a partir daqui também escreverei muita coisa boa!!!!! Agora é trabalhar dobrado e buscar meu espaço no maior das Américas!!”, escreveu.

Trajetória da jovem atleta

Lara começou no futebol aos 9 anos, jogando como atacante no soçaite. Ela migrou para o futebol de campo no Santos Aribiri, de Vila Velha, e decidiu atuar como zagueira.

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A menina recebeu um convite para atuar em um outro projeto: o Coimbra Realfor, também de Vila Velha. Lara passou a ter o acompanhamento de um profissional particular. 

Ela também chegou a se destacar em competições de base do ES e foi eleita a melhor jogadora da Copa Carlos Germano, atuando pelo América de Marechal Floriano, como zagueira e jogando entre os meninos.

E foi justamente o treinador particular Rhuan Alvarenga quem indicou à Lara o teste no Corinthians. A capixaba se destacou no primeiro período de testes e foi chamada mais uma vez pelo clube.

Na outra chamada, Lara teve a oportunidade de jogar em um torneio pelo clube. Na semifinal, uma das zagueiras se machucou e a capixaba entrou em campo no clássico contra o São Paulo.

“Conseguiu jogar a semifinal e foi bem também. O pessoal de lá gostou do futebol dela. E detalhe: com 12 anos, jogando entre meninas de 13 e 14”, destaca o pai, Alexandre.

Depois disso, a jogadora recebeu o terceiro convite do Corinthians, no final de novembro de 2024.

“Foi aí que veio a definitiva: o Corinthians informou que gostou muito dela e que ela ia fazer parte do elenco sub-15. A Lara com 12 anos é a mais nova capixaba a estar em um elenco do tamanho do Corinthians”, relata o pai.

Além do campo

A expectativa para chegar ao Corinthians era muito grande, mas Lara passou por alguns desafios nesse processo. Alexandre comentou sobre a dificuldade de ficar longe da mãe, por exemplo, que não pôde ir à São Paulo junto com a filha.

“Como você fala para uma menina de 12 anos que ela vai ficar um ano fora de casa e longe da mãe? É um trabalho muito minucioso que tem que ser feito. Mas a alegria é enorme e a Lara é muito bem tratada no Corinthians”, conta o pai.

Outro desafio enfrentado é a discriminação com o futebol feminino, que ainda é uma realidade.

“A gente enfrentou muito a questão do olhar de discriminação para a mulher dentro de campo. Em vários campeonatos, só tinha ela de menina. E hoje a Lara com 12 anos é a mais nova capixaba a estar em um elenco do tamanho do Corinthians”, destaca.

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