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Internacional

China dá proteção máxima a animal que pode ter passado o coronavírus

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Pangolim, tido como iguaria por muitos chineses, terá cuidado ambiental igual ao do urso panda. Governo quer acabar com o abate do animal para consumo

A China anunciou uma lei que dará proteção ambiental máxima, de primeira classe, ao pangolim. De acordo com as teses mais aceitas até agora pelos cientistas, essa espécie teria sido a hospedeira intermediária que transmitiu, pela primeira vez, o coronavírus para seres humanos. Com a elevação, o pangolim passa a ter o mesmo status de cuidado reservado naquele país ao urso panda gigante.

A transmissão inicial para o homem teria ocorrido em um mercado da cidade chinesa de Wuhan onde a espécie e outros animais silvestres são vendidos como alimento. O pangolim é considerado iguaria na China e suas escamas são usadas em remédios para aumentar a lactação e contra a impotência, o que aumenta o interesse pelo abate. As autoridades pretendem criar um centro de pesquisa e um banco de genes para estudar melhor o animal.

Os pangolins teriam sido contaminados pelo coronavírus por uma espécie de morcego ou de cobra. A elevação da proteção ambiental foi justificada como forma de proteção para resgatar e reprimir o abate ilegal e o tráfico da espécie, informa a Xinhua, a agência oficial de notícias do governo chinês.

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O pangolim é um dos mamíferos mais caçados do mundo. Segundo a rede de monitoramento de animais silvestres Traffic, cerca de um milhão teriam sido abatidos nos últimos dez anos. Vinte toneladas de partes desse animal são comercializadas anualmente por traficantes, acrescenta a organização.

As autoridades chinesas proibiram em 2007 o abate de pangolins não criados em cativeiro. E, em agosto de 2018, vetou por completo as importações comerciais do animal e de produtos vindos dele.

Mesmo assim, a população da espécie permanece em queda, por causa da destruição progressiva das regiões de vida e reprodução e das raras punições a quem mata pangolim retirado da natureza para comer.

No último mês de fevereiro, em meio à pandemia de coronavírus, as autoridades chinesas anunciaram leis severas de combate ao comércio ilegal de pangolins e outras espécies silvestres, junto a campanhas para tentar diminuir drasticamente ou mesmo acabar com hábito de usar esses animais como alimento naquele país.

A medida foi bem recebida por grande parte da população. Muitos pediram o aumento das punições a caçadores, traficantes e consumidores e a interrupção do uso das escamas em remédios. “Por favor: soltem os pangolins. Os humanos já têm muitas coisas para comer”, escreveu um deles na internet.

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Internacional

Trump quer menos funcionários públicos e dá mais poder a Musk

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva para reduzir “significativamente” o tamanho da administração pública. Ele também deu mais poder ao novo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), que está sob a supervisão do empresário Elon Musk e é responsável por cortar gastos públicos.

Trump falou com a imprensa no Salão Oval da Casa Branca, ao lado de Musk, que usava um boné preto com as iniciais do slogan da campanha eleitoral do presidente e estava acompanhado de seu filho mais novo, X Æ A-Xii, a quem o empresário chama de X.

Trump passou a palavra a Musk, que alegou que a administração federal se tornou um “quarto ramo não eleito” e enfatizou a necessidade de implementar “controles de bom senso” para reduzir, por exemplo, gastos desnecessários.

Musk minimizou as críticas sobre seu papel no governo e possíveis conflitos de interesse, uma vez que seis de suas empresas estão sob investigação, reclamações ou foram objeto de ação regulatória por parte de 11 agências federais, que agora estão agindo para cortar funcionários.

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Ele garantiu aos jornalistas que está tentando ser o mais transparente possível, embora não tenha intenção de tornar públicas suas divulgações financeiras.

Por sua vez, Trump apoiou a posição de Musk, assegurando que não há nenhum problema com sua função e denunciando a existência de “fraude” e “abuso” na concessão de contratos públicos, além de “dezenas de bilhões de dólares” que seriam desperdiçados.

A ordem executiva instrui as agências federais a trabalharem com o DOGE para reduzir equipes e limitar Contratações, com o objetivo de reduzir “significativamente” o tamanho do governo federal, segundo confirmou um funcionário da Casa Branca aos jornalistas.

De acordo com a nova ordem executiva de Trump, as agências de governo só poderão contratar um novo funcionário para cada quatro que deixarem seus cargos, assim que o atual congelamento de contratações federais terminar, de acordo com um documento da Casa Branca compartilhado com o jornal The Washington Post.

O mesmo documento afirma que serão feitas exceções para cargos relacionados à segurança nacional e à fiscalização da imigração, permitindo a contratação nessas áreas.

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As ações do DOGE, que incluem o desmantelamento de algumas agências dos EUA, a remoção de dezenas de milhares de funcionários públicos e o acesso a alguns dos sistemas de pagamento mais sensíveis do governo federal, têm sido alvo de polêmicas.

Como parte de sua ofensiva de redução de custos, o DOGE desmantelou a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) e a Agência de Proteção Financeira ao Consumidor (CFPB), órgão criado após a crise financeira de 2008, com o fechamento de seus escritórios e a incerteza sobre o futuro de seus funcionários.

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Internacional

Netanyahu ameaça encerrar cessar-fogo se Hamas não devolver reféns

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O primeiro-ministro de IsraelBenjamin Netanyahu, fez uma declaração contundente nesta terça-feira (11), afirmando que o cessar-fogo em vigor será encerrado se o Hamas não devolver os reféns até o próximo sábado. A situação se complicou, pois o Hamas alega que Israel não cumpriu com as principais condições do acordo, o que resultou no adiamento da libertação de mais três reféns, que estava prevista para o dia 15.

“Se o Hamas não libertar nossos reféns até o meio-dia de sábado, o cessar-fogo terminará e [o Exército israelense] retomará os intensos combates até que o Hamas seja derrotado definitivamente”, disse Netanyahu em um comunicado.

Enquanto isso, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, incentivou o governo israelense a focar na liberação dos reféns que ainda permanecem em cativeiro, ao invés de se concentrar apenas na troca programada para os próximos dias.

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