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Brasil

“Chuva de aranhas” registrada em MG pode ocorrer no ES?

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O fenômeno é natural e ocorre sazonalmente, principalmente no verão, quando a espécie Parawixia bistriata se agrupa durante o período reprodutivo

Um fenômeno incomum chamou atenção nas redes sociais após um vídeo viralizar, mostrando centenas de aranhas suspensas no ar e formando uma grande teia coletiva em São Thomé das Letras, Minas Gerais. Apesar do impacto visual, o fenômeno é natural e ocorre sazonalmente, principalmente no verão, quando a espécie Parawixia bistriata se agrupa durante o período reprodutivo, que vai de setembro a março. Esse comportamento é mais comum em regiões quentes e úmidas, como a do Cerrado.

Pode acontecer no ES?

A dúvida que surge é: esse fenômeno poderia acontecer no Espírito Santo? O biólogo Daniel Gosser Motta afirma nunca ter visto registros da Parawixia bistriata no estado. A principal razão está nas diferenças de biomas entre Minas Gerais e o Espírito Santo.

“Essa espécie de aranha é mais comum no Cerrado, bioma presente em algumas regiões de Minas Gerais. Já no Espírito Santo, temos a Mata Atlântica, que é um ambiente mais úmido, com temperaturas menores, onde apresenta condições que vão dificultar a presença desse tipo de aracnídeo”, explica Motta.

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O fenômeno ocorre porque essas aranhas possuem comportamento semi-social e formam grandes teias coletivas para capturar presas com mais eficiência. Durante o dia, ficam agrupadas em forma de esferas e, ao entardecer, saem para reconstruir suas teias.

Viralizou nas redes sociais

O vídeo foi registrado pela jovem Bruna Naomí e alcançou centenas de milhares de visualizações nas redes sociais. Ela relatou que esse evento é comum na região e acontece sempre no período mais quente do ano.

Apesar da aparência incomum, a Parawixia bistriata não representa risco para os seres humanos, pois não possui veneno de importância médica. No entanto, por se tratar de uma espécie adaptada ao Cerrado, as chances desse fenômeno ocorrer no Espírito Santo são baixas.

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Brasil

Idoso cava buraco de 40 metros dentro de casa atrás de ouro e morre ao despencar na escavação

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Um sonho inusitado terminou em tragédia em Pains, no Centro-Oeste de Minas. Um idoso de 71 anos, convencido de que havia ouro sob sua residência, cavou um buraco de 40 metros dentro de casa — e acabou perdendo a vida ao cair na própria escavação. Segundo vizinhos, ele vinha trabalhando na empreitada havia anos, impulsionado por uma obsessão por garimpo e histórias de riquezas escondidas.

A cova, aberta com ferramentas manuais e equipamentos improvisados, chamava a atenção de quem morava por perto. As autoridades relataram que o idoso, que vivia sozinho, se dedicava diariamente ao buraco, ignorando os riscos estruturais e físicos da escavação. A tragédia aconteceu quando ele caiu no vão profundo e não resistiu aos ferimentos.

A Polícia Militar foi acionada após o sumiço do homem, e os bombeiros, ao chegarem, encontraram o corpo a cerca de 25 metros de profundidade. A operação de resgate durou várias horas devido à instabilidade do solo e à profundidade extrema da escavação feita dentro do imóvel.
Apesar do caso impressionante, familiares afirmaram que o idoso já havia comentado sobre seus “sinais divinos” indicando a presença de ouro no terreno. A casa foi interditada pela Defesa Civil e será avaliada por risco de desabamento, enquanto a cidade ainda se choca com o desfecho macabro da busca por um tesouro que nunca existiu.

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Brasil

Mulher morre após sofrer queda de 90 metros em prática de rapel em MG

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Vítima fazia a descida com grupo de amigos de São Paulo quando caiu na Pedra do Elefante, em Andradas; causa do acidente ainda é desconhecida

Uma mulher de 36 anos morreu no sábado (5) após sofrer uma queda durante a prática de rapel na região da Pedra do Elefante, na cidade Andradas, no Sul de Minas Gerais. A assessoria de imprensa do Sexto Comando Operacional de Bombeiros Militar não confirmou a identidade da vítima

Segundo os bombeiros, o acidente ocorreu por volta das 17h20, quando a mulher, faltando aproximadamente 93 metros para a base da serra, se desequilibrou e caiu por razões ainda desconhecidas.

No trajeto, ela colidiu com o paredão rochoso e a vegetação na base da montanha.

A vítima fazia parte de um grupo com outros dois praticantes da atividade (um homem de 31 anos e uma outra mulher de 33 anos), todos do Estado de São Paulo.

Após concluírem a descida, os dois integrantes do grupo localizaram a vítima já sem vida devido aos traumas provocados pela queda.

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Corpo de Bombeiros foi acionado e deslocou uma guarnição especializada em salvamento em altura e terrestre, que caminharam cerca de 6 quilômetros por trilhas em mata fechada até localizar a vítima.

O corpo foi removido de uma área de difícil acesso até o ponto de apoio onde equipes aguardavam para encaminhamento ao Instituto Médico Legal (IML) de Poços de Caldas.

A Polícia Civil também foi acionada e ficará responsável pela perícia e pela investigação da causa do acidente.

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