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Brasil

Chuvas no Rio Grande do Sul afetam quase 1,5 milhão de pessoas

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De acordo com o último boletim da Defesa Civil, cerca de 520,7 mil de indivíduos estão vivendo em áreas que precisaram ser evacuadas devido às enchentes que assolam o Estado e 163,8 mil estão desabrigadas

De acordo com o último boletim da Defesa Civil divulgado nesta quarta-feira (8), 1,48 milhão de pessoas foram impactadas de alguma forma pelas inundações no Rio Grande do Sul e até o momento 163,8 mil estão desabrigadas. Dos 497 municípios gaúchos, 425 sofreram alguma consequência dos temporais. As cidades atingidas já representam 85% do total. O impacto das fortes chuvas que afetam o Estado gaúcho há mais de uma semana já resultou em 100 mortes confirmadas e 130 pessoas desaparecidas até o momento.

O documento diz, ainda, que cerca de 520,7 mil indivíduos estão vivendo em áreas que precisaram ser evacuadas devido às enchentes que assolam o Estado. A maioria dos moradores de regiões que devem ser evacuadas vive na capital. Segundo a prefeitura de Porto Alegre, mais de 12 mil pessoas precisaram ser acolhidas em 124 abrigos provisórios administrados pelo município e por entidades parceiras.

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Mesmo com a redução do nível do Rio Guaíba para 5,03 metros – que continua mais de dois metros acima da cota de inundação (3 metros) – a situação é preocupante. A recuperação total pode levar pelo menos 30 dias, segundo projeções do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS.

Outras cidades como Canoas, Eldorado do Sul, São Leopoldo, Cruzeiro do Sul, Pelotas, Rio Grande e Guaíba também foram severamente afetadas pelas enchentes, com ordens de evacuação e milhares de desalojados.

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Brasil

Casados há 67 anos, idosos morrem no mesmo dia em MG

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Cilma faleceu pela manhã, e Vicente morreu horas depois no velório da esposa. Casal emocionou a cidade onde morava com história de amor

Na semana em que se comemora o Dia dos Namorados e o Dia de Santo Antônio, o “santo casamenteiro”, um casal de idosos causou comoção no município de Patrocínio, em Minas Gerais. Marido e mulher morreram no mesmo dia, na última terça-feira (10),

Tudo começou quando Cilma Silva da Boa Viagem Arantes morreu, aos 90 anos, em um hospital da cidade no período da manhã. Horas depois, o marido, Vicente de Paulo Arantes, morreu, aos 97 anos, durante o velório da esposa.

O casal deixa dois filhos, netos, noras e um bisneto. As causas das mortes não foram divulgadas pela família.

O enterro de Cilma ocorreu às 16h da terça-feira, no Memorial Jardim dos Ipês. Já Vicente foi enterrado na quarta-feira (11), no mesmo local, ao lado da companheira com quem dividiu a vida por mais de seis décadas.

Amor, legado e reconhecimento

A longa história de união e cumplicidade foi lembrada com emoção por amigos, familiares e instituições. A 65ª subseção da OAB de Patrocínio, da qual Vicente era membro, divulgou uma nota destacando sua trajetória como advogado e como ser humano.

Dr. Vicente Arantes deixa um grande exemplo pessoal e profissional, como um homem honrado e um exímio profissional, diz o texto assinado pelo presidente Marcelo Oliveira Furtado Ferreira.

A Câmara Municipal de Patrocínio decretou luto oficial de três dias. Vicente atuou como vereador por cinco mandatos, entre eles dois consecutivos entre 1962 e 1983. Também foi secretário municipal de Educação e ocupou outros cargos públicos ao longo da vida.

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Em 2019, ele foi condecorado com a Medalha Desembargador Hélio Costa, concedida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que também emitiu nota de pesar.

Comoção nas redes sociais

Centenas de mensagens foram publicadas nas redes sociais em homenagem ao casal.

“Um amor tão grande que não suportaram viver separados”, comentou uma internauta.

“Um casal que construiu uma família linda e ajudou a transformar Patrocínio com dignidade e respeito”, escreveu outra.

Outro caso aconteceu recentemente

Casal morre no mesmo dia
Odileta Pansani de Haro e Paschoal de Haro se casaram em 1951 (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Um outro casal de idosos, que também estava na faixa dos 90 anos de idade, morreu no mesmo dia recentemente. Odileta Pansani de Haro, de 92 anos, e Paschoal de Haro, de 94, faleceram com poucas horas de diferença, no dia 17 de abril, após 74 anos de casamento.

O relacionamento começou na adolescência, após um encontro inusitado causado por uma corrente que atingiu o braço de Odileta. A partir daí, trocas de olhares e bilhetes deram início a uma história de amor que resultou em casamento em 1951. Juntos, o casal formou uma família com seis filhos, netos e bisnetos.

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Nos últimos anos, Odileta enfrentou o Alzheimer e contou com os cuidados diários de Paschoal, que mais tarde foi diagnosticado com câncer no intestino. Ele dizia à família que queria partir junto da esposa — e assim foi.

Na manhã do dia 17, Odileta morreu em casa e, poucas horas depois, Paschoal também morreu. Dois dias antes, haviam celebrado 74 anos de casamento.

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Brasil

Exportações de café do Brasil caem 33% em maio, mas receita cresce 21%

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As exportações brasileiras de café somaram 2,963 milhões de sacas de 60 kg em maio deste ano, uma queda de 33,3% em relação às 4,446 milhões embarcadas no mesmo mês de 2024. Os dados são do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Apesar da retração no volume, a receita cambial subiu 21,1% no comparativo anual, passando de US$ 1,027 bilhão para US$ 1,243 bilhão.

Brasil embarcou 2,96 milhões de sacas de café em maio

No acumulado dos 11 meses da safra 2024/25, o Brasil exportou 42,968 milhões de sacas, alcançando receita cambial recorde de US$ 13,691 bilhões. Em relação ao mesmo período da safra anterior (julho de 2023 a maio de 2024), houve leve redução de 2% no volume, mas um expressivo crescimento de 52,3% na receita.

Entre janeiro e maio de 2025, o país embarcou 16,790 milhões de sacas de café, registrando queda de 19,2% em comparação com os cinco primeiros meses de 2024. Já o faturamento disparou 44,3%, atingindo US$ 6,483 bilhões — o maior valor da história para esse período.

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Segundo o presidente do Cecafé, Márcio Ferreira, a retração nos embarques se deve à menor disponibilidade de café arábica, cuja colheita ganhou ritmo apenas em junho, e à redução da competitividade dos cafés canéforas (conilon e robusta) brasileiros frente a outros produtores, como Vietnã e Indonésia.

A respeito dos recordes registrados nos valores arrecadados, ele relata que resultam das cotações elevadas no mercado internacional. “Vivemos um período de perdas de potencial produtivo de café ao longo de praticamente cinco safras, devido aos extremos climáticos, com menores ofertas dos principais produtores mundiais, como Brasil, Vietnã, Colômbia e Indonésia, por exemplo, o que gerou a disparada nos preços em todo o mundo e, consequentemente, a evolução da receita cambial com nossas exportações”, analisa Ferreira.

Destino das exportações brasileiras de café

Os Estados Unidos lideraram as importações de café brasileiro em 2025 até maio, com 2,874 milhões de sacas adquiridas — o equivalente a 17,1% do total exportado pelo país, apesar de uma queda de 17,4% em relação ao mesmo período de 2024.

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Na sequência, aparecem Alemanha (2,112 milhões de sacas, -28,7%), Itália (1,375 milhão de sacas, -17,5%), Japão (1,089 milhão, +10,6%) e Bélgica (809.897 sacas, -61,7%).

O arábica segue como o principal tipo de café exportado, com 14,116 milhões de sacas entre janeiro e maio de 2025. Em seguida, aparecem o café solúvel (1,641 milhão), os cafés canéforas — conilon e robusta (1,011 milhão) — e os cafés industrializados (22.128 sacas de torrado e moído).

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