Um grupo de seis ciclistas de Santa Maria de Jetibá está pronto para fazer história a partir deste sábado (5). Os atletas vão pedalar da cidade, na região Serrana do Espírito Santo, até Foz do Iguaçu, no Paraná, em um trajeto de mais de 2 mil quilômetros.
A galera do pedal, formada por ciclistas amadores, já tem até nome “Pedalando Sem Fronteiras“. Eles nasceram de outro tradicional grupo de bicicleta de Santa Maria, o SMJ Bike, que participa de competições com frequência pela região.
O grupo é formado por Nivaldo Kiefer, Rosineia F Kiefer, Abel Brandt, Stéfany Kurth, Rodolfo Shmidt e Rodrigo Loose.
A ideia, de acordo com um dos membros, Rodrigo Loose, surgiu no retorno de uma outra viagem, à Aparecida do Norte, em São Paulo, realizada no ano passado.
Fomos para Aparecida e no retorno estávamos bastante empolgados, nos perguntando para onde seria a próxima viagem. O pessoal começou a brincar, dizendo que tinha que ser um desafio internacional, então decidimos fazer esse Desafio das Três Fronteiras, nas fronteiras do Brasil com Argentina e o Paraguai, em Foz do Iguaçu, contou o ciclista.
Como vai acontecer a viagem
A viagem vai acontecer em etapas, a programação completa será de 16 dias, 14 deles em cima da bike, com uma média de 150 quilômetros pedalados todos os dias.
A primeira etapa será de Santa Maria de Jetibá até a basílica Nossa Senhora da Aparecida, em Aparecida do Norte, São Paulo. A expectativa é de cinco dias de pedal até a cidade, seguidos de um dia de descanso.
De lá, o grupo segue para Londrina, Paraná, com mais cinco dias em cima da bicicleta e mais 24 horas de descanso.
Saindo de Londrina os ciclistas vão direto para o destino final, pedalando por quatro dias e aproveitando o último dia de passeio para descansar.
Apoio e suporte
Para uma rotina tão puxada na estrada, é preciso ter ajuda. Os ciclistas contarão com dois carros de apoio, que os acompanharão durante a viagem.
Os veículos serão responsáveis por dar suporte ao grupo, com água, comida e até socorro para levar a galera para o hospital, caso seja necessário. Após o período pedalando, os ciclistas passarão a noite em um hotel até chegar a hora de voltar para a bike.
Quando nos perguntam por que estamos indo tão longe, eu digo que a viagem representa algo diferente para cada participante. Para mim, é aproveitar uma oportunidade, porque é difícil conseguirmos reunir um grupo unido como o nosso e com o mesmo objetivo. É um ciclismo de aventura, superar os limites do corpo e da mente.
Capixaba de Vila Velha, Thiaguinho é titular da seleção brasileira de vôlei sentado e precisa de uma nova prótese para a perna esquerda
Thiago Rocha, o Thiaguinho, já foi eleito o melhor jogador de vôlei sentado do Brasil e é nome certo nas convocações da seleção brasileira da modalidade. Capixaba de Vila Velha, o craque de 24 anos foi sexto colocado com o Brasil nas Paralimpíadas de Paris-2024.
Em 2025, no entanto, o atacante da seleção brasileira e do Paulistano-SP precisa vencer outro tipo de bloqueio: o alto custo de uma nova prótese para a perna esquerda.
Quem é Thiaguinho
Thiago Rocha é o Thiaguinho, que joga na posição de oposto da seleção brasileira de vôlei sentado.
Em 2006, quando tinha 6 anos de idade, sofreu um acidente de ônibus, que resultou na amputação da sua perna esquerda. Com 10 anos de idade, deixou o Espírito Santo e foi morar em São Paulo com o pai.
Thiaguinho em ação pela seleção brasileira nas Paralimpíadas de Paris-2024 (Foto: CPB)
Os primeiros toques na bola aconteceram graças a um professor de Educação Física, já em Barueri (SP). Defendeu o time da cidade até 2019. Depois, jogou por Suzano (SP) e há quatro anos defende o Paulistano-SP, time pelo qual foi eleito o MVP (jogador mais valioso) do Campeonato Brasileiro do ano passado.
Também em 2024, disputou pela primeira vez as Paralimpíadas, ficando na sexta colocação com o Brasil em Paris-2024.
Vaquinha on-line para uma nova prótese
Thiaguinho publicou, nesta segunda-feira (28), um vídeo nas suas redes sociais explicando a necessidade de adquirir uma nova prótese para a perna esquerda.
Atleta profissional, ele conta que ganhou as próteses utilizadas até hoje e que nem o clube, nem o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) arcam com os custos do equipamento. A atual prótese, porém, está com desgaste total no encaixe e no liner ortopédico, duas partes que fazem parte da estrutura total da prótese.
Para conseguir a nova prótese, o capixaba decidiu criar uma vaquinha on-line, com o objetivo de arrecadar o valor total de R$ 18 mil.
“Sou atleta, sirvo à seleção brasileira, mas isso não significa que sou uma pessoa rica. Este material é muito caro e por isso eu fiz essa vaquinha. Hoje sou casado, tenho uma filha, a Sthella, de 4 anos, e o Gael, de 1 ano. Sempre trabalhei e atualmente estou trabalhando, mas o que ganho não é o suficiente pra sustentar a minha família e comprar a prótese. Preciso arrecadar um valor considerável para uma nova prótese, que irá me ajudar muito na minha carreira e no dia a dia com os meus filhos”, explica Thiaguinho.
Veja o vídeo postado pelo Thiaguinho:
Fase final de preparação para torneio nos EUA
Thiaguinho é um dos convocados pela seleção brasileira para o Campeonato Zonal Pan-Americano de ParaVolley, que acontece de 24 a 28 de maio, em Denver, nos EUA. Os treinos acontecem no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo (SP).
O Brasil vai encarar Argentina, Canadá e EUA como adversários e a competição vale vaga no Mundial de ParaVolley, que será disputado em outubro deste ano, na Turquia.
Saiba mais
Como ajudar na vaquinha on-line
O que é: vaquinha on-line para custear uma nova prótese para o jogador da seleção brasileira de vôlei sentado Thiaguinho Rocha
De acordo com site Footy Headlines, a Seleção Brasileira terá uma camisa vermelha e preta na Copa do Mundo de 2026
A nova camisa da Seleção Brasileira deve ser vermelha. A informação foi revelada nesta segunda-feira (28) pelo Footy Headlines, site referência em “vazar” camisas de clubes e seleções antes do lançamento.
De acordo com o site, o Brasil vestirá um uniforme número 2 na cor vermelha na Copa do Mundo de 2026. A nova cor substitui o uniforme azul.
Mudança também na logomarca da Nike
Outra mudança é que a camisa da Seleção Brasileira terá o selo da linha AirJordan, que tem uma imagem em referência ao ex-jogador da NBA Michael Jordan, e não da Nike, que é fornecedora do time de futebol masculino do País desde 1996.
(Foto: Reprodução/Footy Headlines)
Há poucos dias, o mesmo site já havia noticiado que a segunda camisa do Brasil seria de uma “cor inédita”. Na última semana, porém, não havia detalhes sobre qual seria essa cor. Agora, informações exclusivas confirmam que o uniforme será de um “vermelho moderno e vibrante”. Se confirmado, será a primeira vez que a Seleção adotará esse tom.
Não é a primeira vez que a Nike faz algo para a equipe brasileira. Em 2016, a fornecedora lançou uma camisa de Neymar Jr. em parceria com o Air Jordan.
O uniforme, que possuía o emblema da CBF, era predominantemente preto e continha detalhes vermelhos na manga.
Camisa será lançada em março de 2026
Ainda de acordo com o Footy Headliners, a camisa vermelha da Seleção Brasileira estará disponível em março de 2026, ano do mundial sediado nos Estados Unidos, México e Canadá.
No entanto, apesar de tudo parecer acertado para o lançamento do novo uniforme, ainda não está claro qual seria a comemoração que justificaria a camisa em vermelho.
Memes na internet
Mesmo sem uma confirmação oficial por parte da CBF, a informação de que a segunda camisa da Seleção Brasileira será vermelha gerou uma onda de memes na internet.
Vários internautas fizeram referência o fato de que 2026 também é ano eleitoral no Brasil, lembrando que vermelho é a cor do PT, partido do atual presidente da República, Lula.
Outros destacaram que vermelho e preto são as cores do Flamengo, o que faria a Nike ter recorde de vendas do uniforme por conta do tamanho da torcida do clube.
Alguns sites e perfis de redes sociais publicaram ideias do layout do que seria o novo uniforma da Seleção Brasileira, nas cores vermelho e preto. A CBF, no entanto, não se manifestou sobre o assunto.