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Medicina e Saúde

Cidade do ES confirma caso de meningite em criança

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Domingos Martins, na região Serrana do Espírito Santo, confirmou nesta quarta-feira (9) o primeiro caso de meningitebacteriana registrado neste ano.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o paciente é um menino de 9 anos. Ele está internado em hospital particular de Vitória, por decisão da família, que possui plano de saúde.

A criança foi atendida inicialmente no pronto-socorro do Hospital de Domingos Martins e, após avaliação médica, foi transferida para um hospital na Capital capixaba para tratamento especializado.

A Secretaria de Saúde da cidade informou que todas as medidas de controle recomendadas pelo Ministério da Saúde foram adotadas.

“A equipe de saúde foi imediatamente mobilizada para realizar busca ativa dos contactantes e as ações preventivas junto aos familiares e contatos próximos do paciente”, informou.

O que é a meningite?

A meningite bacteriana é uma infecção grave que provoca uma inflamação das meninges, as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal.

No Brasil, ela é considerada uma doença endêmica. De acordo com o Ministério da Saúde, casos da doença são esperados ao longo de todo o ano.

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A ocorrência das meningites bacterianas é mais comum no outono e no inverno, já os casos de meningites virais ocorrem com mais frequência na primavera e no verão.

A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Ela também pode ocorrer por fecal-oral, através da ingestão de água e alimentos contaminados e contato com fezes.

A vacina está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Sintomas da meningite

A meningite bacteriana é geralmente mais grave e os sintomas incluem febre, dor de cabeça e rigidez de nuca.

Muitas vezes há outros sintomas, como mal-estar, náusea, vômito, fotofobia (aumento da sensibilidade à luz), situação mental alterada (confusão).

Com o passar do tempo, alguns sintomas mais graves de meningite bacteriana podem aparecer, como convulsões, delírio, tremores e coma.

Ao perceber qualquer sintoma, procure imediatamente a unidade de saúde mais próxima.

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Medicina e Saúde

Dormindo a noite toda, mas acorda cansado? Saiba o que pode significar

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Você se deita cedo, dorme as recomendadas oito horas, mas ainda assim acorda se sentindo como se tivesse corrido uma maratona durante a noite? Essa sensação de cansaço matinal, mesmo após uma noite aparentemente tranquila, pode ser mais comum do que se imagina e tem explicações científicas.

Dormindo a noite toda, mas acorda cansado? Saiba o que pode significar

Dormir por muitas horas não garante um descanso reparador. Distúrbios como a apneia do sono, caracterizada por interrupções momentâneas da respiração, podem fragmentar o sono sem que a pessoa perceba, resultando em cansaço ao despertar.

Outros sinais de sono não restaurador incluem sudorese noturna e movimentos excessivos durante a noite.

Nosso corpo possui um “relógio biológico” que regula o ciclo sono-vigília. Alterações nesse ritmo, seja por dormir e acordar em horários irregulares ou por exposição à luz artificial à noite, podem causar a chamada cronorruptura, levando à sensação de cansaço mesmo após uma longa noite de sono.

O consumo de cafeína ou álcool antes de dormir pode interferir na qualidade do sono. Enquanto a cafeína é um estimulante que dificulta o adormecer, o álcool, apesar de inicialmente sedativo, pode causar despertares noturnos e reduzir a profundidade do sono.

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Condições como a hipersonia, caracterizada por sonolência excessiva durante o dia, podem ser causadas por distúrbios neurológicos, uso de certos medicamentos ou outras doenças. Além disso, transtornos do humor, como depressão e ansiedade, também podem afetar a qualidade do sono e levar ao cansaço matinal.

O que fazer?

  • Manter horários regulares para dormir e acordar.
  • Evitar cafeína e álcool nas horas que antecedem o sono.
  • Criar um ambiente propício ao descanso: escuro, silencioso e com temperatura agradável.
  • Consultar um profissional de saúde para investigar possíveis distúrbios do sono ou condições médicas subjacentes.

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Medicina e Saúde

Anvisa aprova medicamento que pode retardar o Alzheimer

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Uma esperança no tratamento ao Alzheimer. É que foi aprovado pela Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, um medicamento que pode retardar em muitos casos a doença de Alzheimer, se tratada no estágio inicial.

Com o nome comercial de kinsula, o donanemabe, da farmacêutica Eli Lilly, foi aprovado nos Estados Unidos em julho do ano passado e retardou em 35% nos pacientes com a doença menos avançada.

O produto é injetável e administrado uma vez por mês, o donanemabe foi avaliado em um estudo principal envolvendo 1.736 pacientes com doença de Alzheimer em estágio inicial. Eles apresentavam comprometimento cognitivo e demência leves; e o acúmulo da proteína beta-amiloide, cujas placas interferem no funcionamento no cérebro. Foram analisadas também alterações na cognição e na função cerebral de cada um.

Os pacientes tratados com o medicamento apresentaram progressão clínica menor e estatisticamente significativa na Doença de Alzheimer em comparação aos pacientes tratados com placebo.

A doença é progressiva, ainda não tem cura, mas o medicamento conseguiu retardar seu avanço.

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Existe ainda a contraindicação para pacientes que estejam tomando anticoagulantes (incluindo varfarina) ou que tenham sido diagnosticados com angiopatia amiloide cerebral.

Como acontece com qualquer medicamento, a Anvisa irá monitorar rigorosamente a segurança e a eficácia do donanemabe. 

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