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Internacional

Cientistas buscam cura da covid-19 com terapia usada contra câncer

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A imunoterapia envolve a extração de células imunes da corrente sanguínea do paciente, que depois são modificadas em laboratório

Cientistas da Duke-NUS Medical School (Duke-NUS), faculdade de medicina de Cingapura, exploram a possibilidade de usar células imunes do próprio organismo para combater doenças infecciosas como a covid-19. Essa técnica, chamada de imunoterapia, já é usada no tratamento de diferentes tipos de câncer e de outros doenças infecciosas, como a hepatite B.

As informações foram publicadas na revista acadêmica Journal of Experimental Medicine nesta terça-feira (21).

A terapia envolve a extração de células imunes – chamadas linfócitos T – da corrente sanguínea de um paciente e o mecanismo de ação de um dos dois tipos de receptores para eles: receptores quiméricos de antígeno (CAR) ou receptores de células T (TCR). 

Esses receptores permitem que os linfócitos T manipulados por cientistas reconheçam células cancerígenas ou infectadas por vírus. Os TCRs são naturalmente encontrados nas superfícies dos linfócitos T, enquanto os CARs são receptores artificiais de células T produzidos em laboratório.

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“Esta terapia é classicamente usada no tratamento do câncer, onde os linfócitos dos pacientes são redirecionados para encontrar e matar as células cancerígenas. No entanto, seu potencial contra doenças infecciosas e vírus específicos não foi explorado”, afirma Anthony Tanoto Tan, pesquisador sênior da Duke- Programa de Doenças Infecciosas Emergentes (EID) da NUS.

“Algumas infecções, como [as causadas pelos vírus] HIV e HBV [da hepatite B],  também podem ser um alvo perfeito para essa terapia, especialmente se os linfócitos forem projetados de maneira a ficarem ativos por um período limitado de tempo, pois isso diminui os possíveis efeitos colaterais”, acrescenta.

Esse tipo de imunoterapia requer pessoal e equipamento especializados e precisa ser administrado indefinidamente. Isso o torna inviável em termos de despesas para o tratamento da maioria dos tipos de infecções virais.

No entanto, no caso de infecções por HBV, por exemplo, os tratamentos antivirais atuais apenas suprimem a replicação viral e curam menos de 5% dos pacientes. Tratar essas pessoas com uma combinação de anti-virais e células T CAR / TCR pode ser uma opção viável.

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“Demonstramos que as células T podem ser redirecionadas para atingir o coronavírus responsável pela SARS. Nossa equipe agora começou a explorar o potencial da imunoterapia com células T CAR / TCR para controlar o vírus causador da covid-19,  o SARS-CoV-2, e proteger pacientes que tenham sintomas “, disse o professor Antonio Bertoletti, do programa EID da Duke-NUS.

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Internacional

Peru condena ex-presidente Ollanta Humala a 15 anos de prisão por envolvimento no caso Odebrecht

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A justiça de Peru condenou, nesta terça-feira (15), o ex-presidente Ollanta Humala, 62 anos, a 15 anos de prisão por considerá-lo culpado de lavagem de dinheiro por receber aportes ilegais do governo da Venezuela e da empreiteira Odebrecht em suas campanhas de 2006 e 2011, respectivamente. “Impõe-se ao senhor Ollanta Humala 15 anos de pena privativa de liberdade efetiva”, disse a juíza Nayko Coronado, do Terceiro Juizado da Corte Superior, ao ler a sentença de primeira instância. A esposa de Humala, Nadine Heredia, também foi condenada a 15 anos de prisão por lavagem de dinheiro. A juíza ordenou sua captura, pois ela não compareceu à leitura da sentença. O MP havia pedido 20 anos de prisão para Humala e 26 anos para Heredia, a quem também acusou de ocultação de fundos mediante “compras de bens imóveis com dinheiro da Odebrecht”.

A defesa do ex-presidente vai apelar da decisão. Humala foi detido ainda na sala de audiências. Ele é o segundo ex-presidente peruano condenado pela justiça de um total de quatro ex-chefes de Estado salpicados pelo esquema de corrupção da Odebrecht no país. O promotor encarregado do caso, Germán Juárez, afirmou no julgamento que o dinheiro enviado pela Odebrecht do Brasil ao Peru “era um pedido do Partido dos Trabalhadores porque existia uma ideologia afim entre [o presidente Luiz Inácio] Lula da Silva e Ollanta Humala”.

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A Odebrecht, cujo escândalo de corrupção e pagamento de propinas salpicou vários países da América Latina, admitiu em 2016 ter distribuído dezenas de bilhões de dólares em subornos e doações ilegais de campanha no Peru desde o início do século XXI. A sentença encerrou mais de três anos de audiências contra este ex-tenente-coronel de centro esquerda, que governou o Peru entre 2011 e 2016. Segundo o Ministério Público peruano, o escândalo também implicou os ex-presidentes Alan García (2006-2011), que se suicidou em 2019 antes de ser preso; Pedro Pablo Kuczynski (2016-2018), ainda investigado; e Alejandro Toledo (2001-2006). Toledo foi condenado em 2024 a mais de 20 anos de prisão por receber propinas milionárias em troca de obras durante seu governo.

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Internacional

Empresa dona do helicóptero que caiu no Hudson vai encerrar as operações

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Informação foi divulgada pela Administração de Aviação dos EUA; acidente, que é um dos mais recentes desastres aéreos do país, matou o piloto e uma família de cinco turistas espanhóis

A empresa responsável pelo helicóptero turístico que partiu no ar e caiu de cabeça para baixo no rio Hudson, na cidade de Nova York, na última quinta-feira (10), está “encerrando suas operações imediatamente”, informou a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) em comunicado publicado no X (antigo Twitter) noite deste domingo, 13. “Além disso, a FAA iniciará uma revisão imediata da licença e do histórico de segurança da operadora de turismo”, completou a agência governamental. O acidente, que é um dos mais recentes desastres aéreos do país, matou o piloto e uma família de cinco turistas espanhóis.

No dia seguinte à tragédia em Nova York, outras três pessoas também morreram após a queda de um avião de pequeno porte próximo ao Aeroporto de Boca Raton, na Flórida. No comunicado, a FAA também diz estar “analisando pontos críticos de acidentes envolvendo aviões/helicópteros em todo o país”. A agência vai realizar um painel sobre segurança de helicópteros no próximo dia 22 de abril “para discutir as descobertas, os riscos e as opções adicionais de mitigação”.

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Tragédias aéreas têm se tornado frequentes nos EUA. Em março, um avião com cinco pessoas a bordo caiu em um estacionamento de lar para idosos na Pensilvânia: todos que estavam no avião sobreviveram à queda e ninguém foi atingido em solo. Em janeiro, outros dois incidentes: um avião da American Airlines colidiu no ar com um helicóptero militar matando 67 pessoas.

No dia seguinte, um avião de transporte médico com seis pessoas a bordo caiu em uma área urbana da Filadélfia. Além das pessoas que estavam na aeronave, em solo, uma pessoa morreu e outras 19 ficaram feridas.

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