conecte-se conosco


Brasil

Combate às mudanças climáticas: uma batalha que é de todos

Publicado

16 de março foi o Dia Nacional da Conscientização sobre Mudanças Climáticas. Entenda como novos hábitos podem beneficiar o planeta

O dia 16 de março é, desde 2011, lembrado como o Dia Nacional da Conscientização sobre Mudanças Climáticas. O objetivo da data, que foi estabelecida no Brasil pela Lei Nº 12.533, é a conscientização sobre as medidas necessárias para reduzir os impactos da ação humana no meio ambiente, por meio de atos, eventos, debates e mobilizações.

Visualização da imagemOs ecossistemas do planeta já vêm apresentando um cenário de desequilíbrio climático, com situações de chuva abundante ou estiagem prolongada fora de época, calor intenso, queimadas extensas, deslizamento de encostas, entre outros. “Temos presenciado o aumento das temperaturas, que resultam especialmente da intensificação da emissão de gases de efeito estufa (GEE)”, explica a Diretora Executiva do Ideias, Luana Romero.

O assunto é urgente, tendo em vista que os relatórios do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU) preveem a elevação de um grau e meio na temperatura média do planeta nos próximos 20 anos. No acordo de Paris, tratado internacional assinado em 2015, a meta era que a temperatura global só sofresse esse aumento perto de 2100.

Leia mais:  Avião com vacinas da Covid-19 bate em jumento ao pousar na Bahia

Como as maiores responsáveis por esses impactos, já que as operações industriais lançam gases nocivos na atmosfera, está previsto em lei que as grandes empresas tracem políticas de redução de emissão de GEE. “Além disso, os governantes também devem ficar atentos a essa pauta, estabelecendo políticas públicas de enfrentamento às mudanças climáticas e utilizando novas matrizes energéticas com menor liberação de carbono”, argumenta Luana.

No Espírito Santo, o governo do Estado aderiu às campanhas “Race to Zero” (Corrida para o Zero) e “Race to Resilience” (Corrida para a Resiliência), da ONU, comprometendo-se com a neutralização de emissões de gases de efeito estufa até 2050 e a resiliência climática.  Com base nas ações necessárias para cumprir essas metas, foi elaborado o Plano Estadual de Mudanças Climáticas.

No ano passado, o governador Renato Casagrande anunciou um decreto que prevê a substituição da gasolina pelo etanol em todos os veículos do Estado, reduzindo a queima de 8 milhões de litros de gasolina por ano. São menos 13.200 toneladas de gás carbônico por ano liberadas no ar. De acordo com os cálculos do governo do Estado, isso equivale ao plantio de 2.160 hectares de floresta por ano.

Leia mais:  Procura por negociação de dívida dobra, e Caixa abrirá mais cedo na sexta-feira

“Por meio da educação ambiental, buscamos a conscientização da comunidade para transformar alguns hábitos que ajudam a controlar o aquecimento global. Atitudes simples como evitar usar o seu veículo todos os dias, priorizando o transporte público, a bicicleta ou a caminhada, já podem fazer a diferença”, completa a Diretora Executiva do Ideias.

Confira dicas para que você também possa participar da solução dessa crise:

  • Caminhe, ande de bicicleta ou use transporte público, sempre que puder;
  • Diminuir a temperatura do seu refrigerador, máquina de lavar e aquecedor de água;
  • Priorize eletrodomésticos com menor gasto de energia;
  • Reduza a quantidade de resíduos sólidos, separando o lixo para reciclagem ou utilizando composteiras para o lixo orgânico;
  • Invista em embalagens mais sustentáveis, priorizando o papel ou o papelão em vez do plástico, por exemplo;
  • Troque as lâmpadas incandescentes (amarelas) pelas fluorescentes e/ou de LED;
  • Compartilhe conhecimento com as pessoas ao seu redor sobre as ações que podemos realizar para retardar as mudanças climáticas.

publicidade

Brasil

Marca chinesa vende só 8 carros no Brasil em 2024, tira site do ar e encerra operação

Publicado

A história da Seres no Brasil foi curta: de julho de 2023 até julho de 2024, quando a fabricante chinesa paralisou suas operações no país e fechou as duas concessionárias. Em dezembro do ano passado, Autoesporte apurou que havia um plano de reestruturação da empresa até o final do primeiro trimestre deste ano, e o único meio de contato entre o cliente e a marca era o site www.driveseres.com.br. Mas agora a página já está fora do ar.

Nas redes sociais, o perfil oficial da Seres Brasil também está sem movimentação. Na página do Instagram (@seres.brasil) não há postagem desde julho de 2024, enquanto no Linkedin não há atualizações há dez meses. O telefone da sede da empresa, em Barueri (SP), não existe mais.

Marca chinesa Seres tira site do ar e encerra operação no Brasil

De acordo com a Secretaria da Fazenda, o CNPJ da Seres Brasil LTDA também está com situação cadastral “Baixada” — ou seja, está encerrado. O motivo está descrito como “Extinção por Encerramento Liquidação Voluntária”. Ter o CNPJ baixado não impede que a empresa abra outro CNPJ, porém, neste registro da Seres Brasil LTDA, a atividade está baixada pela Receita Federal, como mostra o documento abaixo, e não é possível reativar.

Leia mais:  Homem é agredido no Mato Grosso do Sul após ser confundido com Lázaro Barbosa

Seres Brasil LTDA está com CNPJ encerrado  — Foto: Secretaria da Fazenda

Autoesporte entrou em contato com os responsáveis pela operação da marca no Brasil para entender o atual cenário, e se de fato haverá algum processo de restruturação. Até o momento da publicação desta reportagem não houve resposta. Caso isso aconteça, a nota será atualizada.

A marca vendeu apenas oito carros no Brasil em 2024, sendo cinco Seres 3 e três Seres 5, de acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Os veículos são importados de Xangai (China). Na internet é possível encontrar dois anúncios de venda do Seres 3: um em São Paulo por R$ 139.990, com 100 km rodados, e outro no Rio de Janeiro por R$ 249.990, zero km, que é blindado. De acordo com a marca, 426.900 carros foram vendidos no mundo em 2024.

Site da Seres está desativado  — Foto: Reprodução

Continue lendo

Brasil

Desafio na internet mata adolescente após amassar borboleta com água e injetar no corpo

Publicado

Na quarta-feira (12), Davi Nunes Moreira, de 14 anos, m0rreu após ser internado no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC), no sudoeste da Bahia. O motivo: ele injetou uma substância na própria perna, depois de um desafio na internet.

Antes de falecer, o jovem contou à equipe médica que havia comprado uma seringa em uma farmácia, preparado a substância com uma borboleta amassada em água e aplicado o líquido na perna. Ele ficou sete dias internado no hospital local antes de ser transferido para o HGVC, onde veio a óbito.

Após a m0rte do filho, o pai encontrou a seringa citada por Davi embaixo do travesseiro do garoto, enquanto arrumava a casa. O velório e o enterro do adolescente ocorreram na sexta-feira (14). A Polícia Civil aguarda o laudo pericial para determinar a causa da m0rte.

Quais são os riscos das borboletas?

Algumas espécies de borboletas obtém substância que podem ser venenosas para humanos, como substâncias que podem causar danos ao coração (Glicosídeos cardíacos). Essas substâncias são obtidas através das plantas que elas comem, segundo artigo publicado pela Universidade de Wisconsin, nos EUA. 

Leia mais:  Caixa e Banco do Brasil liberam consulta ao abono PIS/Pasep

Um dos feitos do glicosídeo é o aumento da força da contração cardíaca, que são tóxicos a depender das doses.

“Eles são venenosos para a maioria dos vertebrados (animais com espinha dorsal), mas podem não ser venenosos para invertebrados (animais sem espinha dorsal)”, responde o artigo.

No caso de Davi, as causas de sua m0rte estão sendo investigadas pela 1ª Delegacia Territorial de Vitória da Conquista.

Cuidados com adolescentes e crianças na internet

A advogada Alessandra Borelli ressalta que é preciso que os pais ou responsáveis acompanhem de perto o que seus filhos estão consumindo na internet. Além disso, é preciso que as crianças sejam orientadas sobre a utilização segura do ambiente digital, com alertas sobre os perigos e a definição de limites a serem observados. O mais importante é encorajar a criança ou o adolescente a compartilhar com os responsáveis suas experiências pessoais.

“É imprescindível estabelecer um canal de confiança com a criança ou adolescente, deixando-a segura e confortável para compartilhar situações desconfortáveis.”, ressalta Borelli

O uso de tecnologia na faixa etária abaixo dos 18 anos “invade” o período da infância e adolescência e devia ser regulado pelo Estado, com uma legislação que proponha limites do que poderia ou não ser consumido. É o que defende Luci Pfeiffer, presidente do Departamento Científico de Prevenção e Enfrentamento das Causas Externas na Infância e Adolescência da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Leia mais:  Avião com vacinas da Covid-19 bate em jumento ao pousar na Bahia

 

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana