conecte-se conosco


Medicina e Saúde

Como limpar o celular para se proteger do coronavirus

Publicado

Mãos sujas podem contaminar aparelhos eletrônicos com bactérias e vírus que podem provocar doenças

A principal orientação para evitar o contágio por coronavírus é lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel, mas alguns itens do dia a dia também exigem atenção para garantir uma proteção ainda maior da saúde.

“O celular é mais contaminado do que a sola de um sapato”, diz o biomédico Roberto Figueiredo, conhecido como Dr. Bactéria. “O aparelho pode conter bactérias fecais, bactérias de pus e vírus que são levados pelas mãos suja durante o uso do aparelho”, completa.

Celular é mais sujo do que sola de sapato

Assim como os smartphones, teclados, mouses e controles remoto precisam ser limpos por serem usados por várias pessoas e acumularem sujeiras.

Como limpar?

Como os equipamentos eletrônicos têm componentes que podem oxidar em contato com a água, é preciso usar o produto correto para evitar prejuízos.

“O celular deve ser limpo com álcool isopropílico, que limpa melhor e ainda evapora muito rápido sem deixar resíduos”, explica o especialista.

Leia mais:  Saúde em Fórum: número de médicos deve dobrar em 10 anos e as mulheres serão maioria na área, a partir de 2024

O álcool etílico vendido no mercado tem 70% de concentração, isso significa que os outros 30% são de água. Por isso, deve ser evitado para não danificar o equipamento.

Da mesma forma, o álcool em gel não é indicado. Além ter água na composição, pode conter emolientes, produtos usados para hidratar a pele, e deixar vestígios de óleo. 

Uma alternativa é utilizar os lencinhos umedecidos para bebês. O quaternário de amônia do produto limpa eletrônicos sem danificar.

Segundo o Dr. Bactéria, a limpeza não deve ser feita com uma grande quantidade de álcool isopropílico. Um pano macio umedecida é suficiente para fazer a higienização.

De quanto em quanto tempo?

“Se for um profissional da saúde, é preciso fazer a higienização diariamente, mas na maioria dos casos uma vez por semana é suficiente”, orienta o Dr. Bactéria.

Quem estiver cuidado de pessoas gripadas ou resfriadas, por exemplo, deve ficar atento com a higiene e fazer a limpeza de equipamentos eletrônicos todos os dias para não ficar doente também. 

Leia mais:  AstraZeneca lamenta mortes após reconhecer ‘efeito adverso’ na vacina contra Covid

publicidade

Medicina e Saúde

Danos provocados por bebidas como refrigerantes, energéticos e sucos calóricos é devastador, dizem cientistas

Publicado

Bebidas açucaradas como refrigerantes e energéticos são projetadas para serem hiperpalatáveis, carregadas com quantidades extravagantes de açúcar para estimular os centros de prazer no cérebro.

Esse prazer inicial esconde um perigo oculto, no entanto. Bebidas açucaradas geralmente oferecem pouco valor nutricional e podem aumentar o risco de problemas de saúde como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardíacas.

De acordo com um novo estudo liderado por pesquisadores da Universidade Tufts, nos EUA, cerca de 1,2 milhão de novos casos de doenças cardiovasculares e 2,2 milhões de novos casos de diabetes tipo 2 que se desenvolvem em todo o mundo a cada ano se devem em grande parte às bebidas açucaradas. As informações são do Science Alert.

E, embora o consumo geral de bebidas açucaradas tenha diminuído recentemente em algumas nações desenvolvidas, refrigerantes e seus semelhantes continuam sendo uma ameaça significativa à saúde pública em grande parte do mundo, especialmente em países em desenvolvimento.

O problema é especialmente grave em alguns países. O estudo vincula quase um terço de todos os novos casos de diabetes no México e quase metade de todos os novos casos de diabetes na Colômbia a bebidas açucaradas, por exemplo.

Na África do Sul, cerca de 28% dos novos casos de diabetes e 15% dos novos casos de doenças cardíacas podem ser atribuídos a bebidas açucaradas, relatam os pesquisadores.

Os autores definem bebidas açucaradas (SSBs) como qualquer bebida com açúcares adicionados e pelo menos 50 calorias por porção de 226 gramas. Isso inclui refrigerantes comerciais ou caseiros, bebidas energéticas, sucos de frutas e águas frutadas, entre outras.

Esta definição exclui bebidas como leite adoçado, sucos com 100% de frutas e vegetais e bebidas adoçadas artificialmente sem calorias, observam os pesquisadores, embora muitas delas ainda possam representar riscos à saúde se consumidas em excesso.

Globalmente, o estudo estabeleceu as SSBs como um fator contribuinte em 1,2 milhão de novos casos de doenças cardíacas a cada ano, bem como 2,2 milhões de novos casos de diabetes tipo 2. O estudo também sugere que SSBs causam cerca de 80.000 mortes por diabetes tipo 2 e 258.000 mortes por doenças cardiovasculares a cada ano.

Esse é um número devastador, mas destacar o papel das bebidas açucaradas como essa pode ajudar a mudar essa história, diz a cientista nutricional Laura Lara-Castor, ex-aluna de doutorado na Tufts e agora na Universidade de Washington.

“Precisamos de intervenções urgentes e baseadas em evidências para reduzir o consumo de bebidas açucaradas globalmente, antes que ainda mais vidas sejam encurtadas por seus efeitos no diabetes e nas doenças cardíacas”, diz Lara-Castor.

A conscientização pública sobre esses riscos pode estar crescendo, mas não de forma rápida e universal o suficiente, dizem os pesquisadores. “Muito mais precisa ser feito, especialmente em países da América Latina e da África, onde o consumo é alto e as consequências para a saúde são graves”, diz Mozaffarian.

O estudo foi publicado na Nature Medicine.

Continue lendo

Medicina e Saúde

Surto do vírus marburg na Tanzânia causa oito mortes e preocupa OMS

Publicado

Organização Mundial da Saúde (OMS) está investigando um surto do vírus Marburg na Tanzânia, que já resultou em oito mortes e nove casos confirmados até o dia 11 de novembro. Este vírus, que pode apresentar uma taxa de letalidade de até 90%, é transmitido principalmente por morcegos e provoca febre hemorrágica em humanos.

O surto está concentrado na região de Kagera, uma área que serve como um importante ponto de trânsito, aumentando o risco de propagação para países vizinhos, como Ruanda e Uganda. Os sintomas da infecção incluem febre alta, dores de cabeça, diarreia e hemorragias, que podem se agravar rapidamente.

O Marburg é um vírus raro da família Filoviridae, mesma do ebola, com uma das taxas de letalidade mais altas já registradas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a mortalidade do agente infeccioso pode chegar a 88% dos contaminados. Até o momento, não existem vacinas ou tratamentos antivirais disponíveis para combater o vírus Marburg, o que torna a situação ainda mais preocupante.

Leia mais:  Covid-19 abre caminhos para o desenvolvimento de uma vacina contra o câncer

A transmissão do vírus ocorre através do contato com fluidos corporais de indivíduos infectados, o que exige medidas rigorosas de controle e prevenção. O vírus Marburg foi identificado pela primeira vez em 1967 na Alemanha e é classificado como uma zoonose, uma vez que sua origem está relacionada a animais.

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana