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Medicina e Saúde

Conscientização sobre o câncer de colo de útero é destaque no mês da mulher

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Para cada ano do triênio 2023-2025, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) projeta mais de 17 mil novos casos desse câncer no Brasil. No Espírito Santo, para o mesmo período, o INCA prevê 260 novos casos

Com o início do mês de março, uma importante campanha ganha destaque: o Março Lilás. Este movimento visa conscientizar a população sobre o câncer de colo de útero, condição de saúde que afeta significativamente a qualidade de vida das mulheres em todo o mundo. Para cada ano do triênio 2023-2025, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) projeta mais de 17 mil novos casos desse câncer no Brasil. No Espírito Santo, para o mesmo período, o INCA prevê 260 novos casos.

O câncer de colo de útero, em particular, é uma preocupação global de saúde pública, sendo considerado uma das principais causas de mortalidade entre as mulheres em muitos países. No entanto, é uma doença que pode ser prevenida e tratada com sucesso, especialmente quando detectada precocemente por meio de exames de rotina, como o Papanicolau. “Nesse contexto, a campanha do Março Lilás busca disseminar informações sobre a importância da realização periódica desses exames, bem como promover o acesso a serviços de saúde adequados para todas as mulheres”, é o que afirma a oncologista da Oncoclínicas Espírito Santo, Cintia Givigi.

Visualização da imagemA especialistas afirma que é essencial que as mulheres realizem exames de triagem regulares, como o Papanicolau, e estejam atentas aos sintomas sugestivos de câncer de colo de útero, como sangramento vaginal anormal, dor pélvica ou durante a relação sexual e corrimento vaginal incomum. “Se houver sinais de alerta, é importante buscar avaliação médica imediata para um diagnóstico e tratamento adequados”, ressalta.

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Em resumo, o diagnóstico precoce e o tratamento oportuno do câncer de colo de útero são vitais para garantir melhores resultados, reduzir o impacto da doença na vida das pacientes e aumentar as chances de cura e sobrevida.

Como diagnosticar a doença:

Exame Papanicolau (Papanicolau ou citologia oncótica): É o teste de triagem mais comum para detectar alterações nas células do colo do útero. Durante o exame, são coletadas amostras de células do colo do útero e do canal cervical para análise em laboratório.

Teste de DNA para HPV: Este teste identifica a presença do vírus do papiloma humano (HPV), que está fortemente associado ao câncer de colo de útero. É frequentemente realizado em conjunto com o exame Papanicolau.

Colposcopia: Se os resultados do Papanicolau forem anormais, uma colposcopia pode ser realizada. Neste procedimento, um colposcópio é usado para examinar o colo do útero em detalhes, permitindo ao médico identificar áreas suspeitas que podem necessitar de biópsia.

Biopsia: Se forem encontradas áreas suspeitas durante a colposcopia, é realizada uma biópsia, na qual uma pequena amostra de tecido é removida para análise patológica. Isso ajuda a confirmar se as células são malignas.

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Tratamentos:

“O tratamento específico recomendado para cada paciente será determinado pelo estágio da doença, suas características individuais e a opinião da equipe médica especializada. É importante que as pacientes discutam todas as opções de tratamento com seus médicos para tomar decisões informadas sobre seu cuidado. Além disso, o acompanhamento regular após o tratamento é essencial para monitorar a recorrência e garantir a saúde contínua da paciente”, afirma a oncologista.

As opções de tratamento podem incluir:

Conização: Remoção de uma porção do colo do útero que contém tecido canceroso.

Histerectomia: Remoção do útero e, às vezes, de outras estruturas adjacentes, como os ovários e as trompas de falópio.

Radioterapia: Uso de radiação para destruir as células cancerosas. Pode ser usada sozinha ou em combinação com cirurgia.

Quimioterapia: Uso de medicamentos para destruir células cancerosas. Pode ser administrada por via oral ou intravenosa e também pode ser combinada com radioterapia.

Terapia-alvo: Uso de medicamentos que visam especificamente certas características das células cancerosas, bloqueando seu crescimento e propagação.

Imunoterapia: Estimulação do sistema imunológico do corpo para combater as células cancerosas.

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Pacientes cegos após mutirão de catarata; equipe trocou produto

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Nesta terça-feira (11), o Grupo Santa Casa de Franca (SP) apontou erro no caso dos pacientes que tiveram complicações pós-operatórias, incluindo perda da visão, após serem submetidos a cirurgias de catarata em um mutirão em Taquaritinga (SP). Segundo uma investigação da Santa Casa, as pessoas operadas foram vítimas de uso inadequado de produtos durante os procedimentos realizados no dia 21 de outubro de 2024.

O Grupo Santa Casa de Franca administra o ambulatório médico de Taquaritinga. A apuração concluiu que, na hora de fechar o corte da cirurgia, em vez de um soro de hidratação, a equipe médica utilizou uma substância que serve para assepsia superficial de pele e mãos.

– Em vez de seguir o procedimento correto — onde a clorexidina é utilizada para assepsia e o soro Ringer para o selamento da incisão — houve o acidente, no qual a clorexidina foi aplicada em substituição ao soro Ringer. Isso significa que no processo cirúrgico, a equipe médica/assistencial inverteu a ordem do uso dos produtos – disse o Grupo Santa Casa de Franca (SP).

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A conclusão surgiu após uma sindicância, iniciada há mais de três meses, desde que os pacientes apresentaram complicações. O Grupo Santa Casa já havia confirmado um erro, mas não tinha divulgado detalhes. Todas as informações serão entregues à Secretaria de Estado da Saúde. Após as constatações, todos os profissionais envolvidos foram afastados. As informações são do G1 e da Folha de S.Paulo.

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Entenda pré-eclâmpsia e síndrome de Hellp que afetaram cantora Lexa

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Cantora anunciou nas redes sociais a morte da filha recém-nascida, Sofia, que morreu três dias após o parto. Entenda complicações que provocaram o parto prematuro

A cantora Lexa anunciou nesta segunda-feira (10), nas redes sociais, a morte da filha recém-nascida, Sofia, que ocorreu três dias depois do parto. A artista relatou que teve pré-eclâmpsia com síndrome de Hellp, o que ocasionou o parto prematuro da bebê. 

A reportagem da Agência Brasil conversou com a médica ginecologista e obstetra Joeline Cerqueira, com área de atuação em Reprodução Humana, para explicar melhor o significado desses termos.

A pré-eclâmpsia é uma doença obstétrica que geralmente acontece depois da 20ª semana de gravidez e provoca a hipertensão arterial da gestante.

“A placenta é o órgão que vai nutrir o feto. Quando ela está se implantando no útero, os vasos do útero se abrem e aumenta a corrente de sangue que vai nutrir adequadamente o feto. E o que ocorre na placenta da mulher com pré-eclâmpsia? Esses vasos não conseguem mudar a conformação deles para se tornarem mais flexíveis e elásticos. E o sangue não flui adequadamente para a placenta e para o feto”, explica Joeline Cerqueira.

A sobrecarga da circulação provoca a hipertensão arterial, igual ou acima de 140/90 mmHg (14 por 9), e há perda de proteína na urina, a proteinúria.

A pré-eclâmpsia precisa ser tratada para não colocar a vida da mãe e do feto em risco. Entre os agravamentos possíveis estão a eclâmpsia e a síndrome de Hellp.

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A eclâmpsia é marcada pela ocorrência de convulsões generalizadas ou coma em gestantes.

A síndrome Hellp é outro tipo de complicação que provoca hemólise (fragmentação das células vermelhas do sangue na circulação), níveis elevados de enzimas hepáticas e diminuição do número de plaquetas.

Essa combinação mostra que alguns órgãos podem estar entrando em falência, como os rins e o fígado.

Apesar de não ser comum, também existe a pré-eclâmpsia ou eclâmpsia pós-parto, que ocorre na fase do puerpério em até 72 horas depois do parto. A complicação é responsável pela hipertensão arterial e crises convulsivas nesse período.

Causas e fatores de risco

A obstetra explica que até hoje a pré-eclâmpsia não tem uma causa específica identificada. Existem teorias, dentre as quais ela destaca a má implantação da placenta no processo da gestação.

Mas já se conhecem os principais fatores de risco:

  • Primeira gestação da mulher
  • Gravidez antes dos 18 e depois dos 40 anos
  • Pressão alta crônica
  • Diabetes
  • Lúpus
  • Obesidade
  • Pessoas da família com essas doenças
  • Gestação de gêmeos.

Prevenção e redução de riscos

A realização do pré-natal, com acompanhamento médico da gravidez e da pressão arterial, é a melhor forma de prevenir a pré-eclâmpsia e demais complicações.

“Existem medicações já testadas que diminuem consideravelmente as probabilidades de pré-eclâmpsia para as pacientes de risco. Uma delas é o cálcio. Outra é o AAS infantil. Elas usam essa aspirina em dose baixa de 100 mg a partir de 12 até 16 semanas de gestação”, diz Joeline Cerqueira. “É imprescindível o médico começar nesse período. Porque como é uma doença que se instala pela placenta, depois de 16 semanas a placenta já está toda formada. Então, não adianta começar uma profilaxia muito tarde”.

Sintomas

pré-eclâmpsia pode ser assintomática. Mas há sinais comuns, como:

  • Dor de cabeça forte que não passa com remédios
  • Inchaço no rosto e nas mãos
  • Ganho de peso em uma semana
  • Dificuldade para respirar
  • Náusea ou vômito após os primeiros três meses de gestação
  • Perda ou alterações da visão
  • Dor no abdômen do lado direito.
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Os sintomas da eclâmpsia podem ser dores de cabeça, de estômago e perturbações visuais antes da convulsão; sangramento vaginal; e coma.

Tratamento

O principal objetivo do tratamento para quem desenvolve o quadro de pré-eclâmpsia é o controle da pressão arterial. Podem ser usados hipotensores, medicações orais e injetáveis, para conseguir manter a pressão arterial abaixo de 14 por 9.

Também podem ser indicados: alimentação com baixo consumo de sal e de açúcar; repouso; aumento da ingestão de água; fazer acompanhamento pré-natal mais rigoroso.

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