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Medicina e Saúde

Consumo diário de bebida alcoólica pode elevar riscos de problemas de saúde

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Pesquisa, realizada por um painel federal, destaca que as mulheres estão particularmente vulneráveis ao desenvolvimento de câncer de fígado com esse nível de ingestão

Um estudo recente revela que o consumo de uma única bebida alcoólica por dia pode elevar o risco de cirrose hepática, câncer de esôfago, câncer oral e diversas lesões. A pesquisa, realizada por um painel federal, destaca que as mulheres estão particularmente vulneráveis ao desenvolvimento de câncer de fígado com esse nível de ingestão. Além disso, o aumento para duas doses diárias eleva as chances de morte relacionada ao álcool para ambos os gêneros. Este relatório faz parte de uma análise mais ampla que influenciará as Diretrizes Dietéticas dos Estados Unidos. Especialistas expressam preocupações de que os efeitos nocivos do consumo moderado de álcool possam ter sido minimizados, especialmente no que diz respeito ao risco de câncer. A discussão sobre os limites seguros de consumo de álcool está se intensificando.

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Uma revisão anterior das Academias Nacionais de Ciências havia sugerido que o consumo moderado poderia estar associado a uma redução nas mortes por doenças cardíacas e derrames. No entanto, essa mesma revisão reconheceu um aumento no risco de câncer de mama, o que levanta questões sobre a segurança do consumo de álcool. O cirurgião-geral dos EUA já havia solicitado que os rótulos de bebidas alcoólicas incluíssem avisos sobre os riscos de câncer. Timothy Naimi, um dos autores do estudo, enfatiza que o que muitos consideram “consumo moderado” pode, na verdade, ser considerado um risco moderado à saúde.

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Medicina e Saúde

Brasil confirma primeiro caso de gripe aviária em granja comercial no RS e decreta emergência por 60 dias

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Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV) asseguram que as ações necessárias para o controle do surto foram rapidamente colocadas em prática

O Ministério da Agricultura do Brasil confirmou a detecção do primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial de galinhas localizada em Montenegro, no Rio Grande do Sul. A cepa identificada, H1N5, até então restrita a aves silvestres, foi a causadora do surto. É importante ressaltar que a transmissão da doença não ocorre por meio do consumo de carne ou ovos, e o risco de contágio para humanos permanece baixo, afetando principalmente aqueles que têm contato direto com aves doentes.

Em resposta ao surto, foram implementadas medidas de contenção para proteger a produção avícola e assegurar a segurança alimentar no país. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, decretou estado de emergência zoossanitária por 60 dias no município de Montenegro (RS), em um raio de dez quilômetros ao redor do local onde foi detectado o vírus da influenza aviária de alta patogenicidade. A delimitação da área poderá ser modificada pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura (Mapa), conforme a evolução da situação. O Serviço Veterinário do Brasil já está em ação, preparado para identificar e controlar novos casos, com um plano de monitoramento e vigilância em andamento.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV) asseguram que as ações necessárias para o controle do surto foram rapidamente colocadas em prática. Ambas as entidades estão atentas à situação e monitorando de perto o desenvolvimento do caso, assegurando que as medidas de segurança sejam eficazes.
As autoridades enfatizam a importância de manter a calma e seguir as orientações de saúde pública, uma vez que o risco de infecção para a população em geral é considerado baixo. A situação está sendo acompanhada de perto, e as medidas de prevenção visam proteger tanto a saúde pública quanto a indústria avícola do Brasil.

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Medicina e Saúde

Casos de influenza aumentam 81% nas últimas semanas no ES

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Os casos de Síndrome Gripal causados pela influenza A H1N1 aumentaram em 81% no período entre as semanas 17 e 19 de 2025

A Secretaria da Saúde do Espírito Santo (Sesa) divulgou, na última quarta-feira (14), o Informe epidemiológico de vigilância das Síndromes Gripais (SG) influenza, covid e outros vírus respiratórios, referente à semana 19 de 2025.

Entre os dados, o aumento de 81% da influenza, especialmente a influenza A H1N1, seguido pelo VSR, 17,00%, em casos de síndrome gripal, ambos vírus respiratórios sazonais, foram destacados como tendência preocupante pelo relatório.

O documento traz informações atualizadas sobre a situação atual de diagnósticos e mortes no Estado por doenças respiratórias agudas e virais com potencial epidêmico.

Já o número de hospitalização em casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), subiu de 823 para 996 casos, sendo a maioria em pessoas de 0 a 17 anos e em idosos de 60 anos.

Diferença entre Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave

Segundo Mariana Ribeiro Macedo, referência técnica estadual da Vigilância das Meningites e da Influenza, o que diferencia (SRAG) e (SG) são os sintomas apresentados pelo paciente.

O caso é classificado como Síndrome Gripal (SG) quando o paciente apresenta, pelo menos, dois sintomas como febre repentina, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse e coriza.

Já os casos de SRAG, são aqueles em que a pessoa apresenta, além dos sintomas que citei, dificuldades e desconforto para respirar, respiração rápida e curta, dor persistente no peito, saturação de O2 menor ou igual a 94% em ar ambiente, ou coloração azulada (cianose) dos lábios ou do rosto.

Segundo a especialista, o aumento de casos é compatível com o período do ano, mas ainda deve ser observado com cautela.

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“No momento, é esperado o aumento de casos devido aos vírus sazonais, mas ainda devemos continuar alerta para evitar uma situação desfavorável”, explica.

Cuidados essenciais

Ainda de acordo com ela, algumas ações pequenas podem evitar a contaminação e diminuir o número de casos. São elas:

  • Higienizar as mãos com frequência;
  • Usar máscaras, caso apresente sintomas;
  • Manter os ambientes ventilados;
  • Fortalecer o sistema imunológico com hidratação e alimentação balanceada;
  • Cobrir a boca ao espirrar ou tossir.

Além disso, a especialista reforça a importância de tomar a vacina contra a gripe, sendo uma das principais ações de prevenção.

“A vacinação é essencial neste período e não deve ser deixada de lado. Vacinar-se e adotar os cuidados de prevenção são as melhores escolhas para quem quer evitar as síndromes gripais”.

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