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Costureiras reclamam que preço do metro do elástico subiu até 154%

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Com aumento da confecção de máscaras devido à pandemia do coronavírus, elas estão com dificuldade para achar produto e identificando altos valores

A pandemia do coronavírus está gerando uma nova onda de aumentos no mercado. Dessa vez, nas lojas de aviamentos.

Costureiras relataram que o preço do metro do elástico fino subiu até 154% com a procura do item para a produção de máscaras de proteção.

Essa alta expressiva foi identificada pela costureira Márcia da Silva Lopes Ferreira dos Santos. Ela vende produtos de beleza por catálogo e começou a produzir as máscaras, inicialmente, para ajudar suas clientes que não encontravam a peça.

Com o aumento da demanda, passou a confeccioná-las para manter um rendimento durante a pandemia, já que as vendas e outros serviços caíram no período.

“No começo, utilizei elástico que tinha guardado, mas lembro que paguei recentemente R$ 3 por 10 metros. Agora, encontrei a mesma quantidade por R$ 7,60 de um fornecedor que está vendendo pelo WhatsApp.”

Considerando o custo do metro do elástico, a peça passou de R$ 0,30 para R$ 0,76, ou seja, alta de 154%.

As máscaras da Marcia custam: R$ 8 (uma unidade) e R$ 15 (duas unidades). Ela faz entrega na região central de São Paulo ou o cliente pode retirar na portaria do seu prédio.

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Gisele Bonaroski, dona da Costurices da Gi, identificou alta de 135% no preço do metro do elástico.

“Antes do aumento da produção de máscaras eu pagava, em média, R$ 5,50 por 10 metros de elástico. Hoje eu pago R$ 12,90”, diz.

Ou seja, o preço passou de R$ 0,55 para R$ 1,29, alta de 135%.

Gisele vende uma máscara por R$ 8 e duas por R$ 15 mais o frete. 

Outra costureira, Ana Alves dos Santos, disse que na semana passada não encontrou elástico para confeccionar as suas máscaras, aliás, esta é uma reclamação frequente de quem está produzindo a peça.

Nesta segunda-feira (20), ela conseguiu comprar o item no Brás, bairro conhecido como o polo de confecção de roupas do Brasil, e pagou mais caro.

“Eu comprava 100 metros do elástico branco fino por R$ 38,90, ontem eu paguei R$ 49,90”, afirma.

Ou seja, o preço do metro do elástico passou de R$ 0,39 para R$ 0,50, alta de 28,20%.

A costureira conta que o preço do elástico branco sempre foi menor do que o do preto. O valor deste último também subiu. Passou de R$ 49,09 para R$ 54,90.
Considerando o preço do metro, o valor foi de R$ 0,50 para R$ 0,55%, ou seja, alta de 10%.

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As máscaras da Ana custam R$ 5. Ela faz entrega na região dos Jardins, na capital de São Paulo. Fora da região, somente se a compra for em grande quantidade.

Preço não sofreu alteração em Perus

Iraneth e Francineide: preço R$ 5Outras costureiras não perceberam um aumento no preço do metro do elástico, como as irmãs Iraneth e Francineide Oliveira Mourão. “Ainda não somos costureiras profissionais, mas em breve queremos ser”, diz Iraneth.

Iraneth conta que começou a fazer máscaras para doar. Quando o material acabou, precisou comprar mais e passou a cobrar R$ 5 a unidade.

Ela diz que costuma pagar entre R$ 0,80 a R$ 1 o metro do elástico em Perus, bairro da região noroeste da capital, e que não percebeu qualquer aumento.

“Há uma semana não compro o material, pode ser que tenha subido na semana passada, mas na última compra que fiz o valor estava normal.”

Por e-mail, a Fundação Procon afirmou que não tem informações sobre a alta no preço do metro do elástico. “Não temos como fazer um recorte tão específico”.

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Mãe reencontra filho após mais de 10 anos em hospital de Cachoeiro

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Silvano Ote Aguiar está internado na Santa Casa há cerca de 100 dias, após sofrer um acidente de trânsito. Hospital conseguiu localizar a mãe, que mora em MG

Um momento de emoção e esperança. Após ficar 100 dias internado sem identificação na Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro de Itapemirim, no sul do estado, um paciente conseguiu reencontrar a mãe. O momento foi proporcionado após o hospital localizar a família. A mãe não tinha notícias do filho há mais de 10 anos.

O paciente Silvano Ote Aguiar deu entrada no hospital no dia 4 de janeiro, após sofrer um acidente de trânsito. Ele foi encontrado no município de Vargem Alta, também no sul do estado, sem documento e sem conseguir se comunicar.

Trabalho de busca

Antes da emoção, veio o trabalho duro. A enfermeira Gisele Queiroz foi a responsável pela busca dos familiares de Silvano. Ela conta que entrou em contato com as prefeituras depois que o paciente conseguiu informar o nome e sobrenome. A partir daí, as buscas foram direcionadas a municípios vizinhos e, depois de quase 60 dias, a mãe do paciente foi localizada.

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“Eu não aceitava ele sair daqui sem ter a família por perto. Isso me motivou a iniciar a procura, junto com o Serviço Social, para devolver a identidade dele e entregá-lo para a família. Agora estou muito realizada e feliz”, contou a enfermeira.

A mãe do paciente, Marly Ote, mora em Minas Gerais e há mais de 10 anos não tinha notícias do filho. Após viajar mais de 9 horas de carro, o reencontro foi só emoção. Após ver o filho depois de tanto tempo, Marly contou que nem conseguiu dormir no dia anterior, de tanta ansiedade.

“Valeu a pena esperar e fazer essa viagem para encontrá-lo. Deus deu uma segunda chance para ele viver e agora vou levá-lo para casa, cuidar com muito amor e carinho”, disse.

Assim que saiu do hospital, a mãe de Silvano agradeceu o empenho de toda a equipe e o cuidado que tiveram com seu filho durante o período em que ficou internado.

“Lá na minha cidade já tinham dito que esse hospital é maravilhoso e que ele estava sendo muito bem cuidado aqui. O que quero é agradecer por tudo e desejar muita saúde para todos vocês”, afirmou.

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Fonte: Folha Vitória.

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Cidades

Vira-lata salva avó e neto de ataque de pitbull em Guarapari e acaba ferido

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Chamado de Covid, por aparecer no bairro durante a pandemia, o cachorro ficou muito machucado e ficará com sequelas; avó e neto saíram ilesos

A máxima que fala que o “cachorro é o melhor amigo do homem” foi colocada a prova no bairro de Meaípe, em Guarapari, no mês de agosto. O vira lata Covid, nome adotado por ele ter aparecido no bairro durante a pandemia, enfrentou um pitbull para defender uma senhora e o neto que moram no local.

Covid é querido por todos e recebe cuidados dos moradores. “Ele foi abandonado na nossa rua, estava todo maltratado e tinha muito medo das pessoas. Meu esposo, Juarez Fernandes, passou a cuidar dele dando comida, atenção e carinho. Logo começou a se identificar com as pessoas da vizinhança”, contou Cleide Fernandes.

Há cerca de um mês, a vizinha de Cleide, Elida Nascimento, foi passear com o neto e o vira lata foi atrás. “Eles estavam indo pescar na lagoa, no caminho um pitbull da vizinhança fugiu e foi em direção deles para atacar. Por sorte Covid estava perto e não aconteceu uma tragédia. Ele foi para cima do cachorro e defendeu os dois até que um homem que passava ajudou a separar a briga e tocou o pitbull para longe”.

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Após o ato heroico, Covid ficou muito machucado. O vira lata foi atacado no pescoço e na pata com mais intensidade. “Ele ficou com sequelas, o tendão foi atingido. Já levamos no veterinário e todo possível foi feito. Está bem, mas ficará mancando daqui para frente”

“Ele foi incrível, o que seria de mim e do meu neto, que é uma criança, se Covid não estivesse lá? Esse cachorro salvou nossas vidas, graças a Deus”, agradeceu Elida.

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