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São Mateus

CPI requer documentos à Prefeitura e à Viação São Gabriel

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São Mateus – Presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que apura denúncias de irregularidades no transporte público de São Mateus, a vereadora Isamara da Farmácia estabeleceu, na reunião desta quinta-feira (18), prazos para que a Prefeitura de São Mateus e a Viação São Gabriel apresentem documentos requisitados a fim de iniciar a apuração parlamentar.

Em breves pronunciamentos, os vereadores Ciety Cerqueira (vice-presidente da CPI) e Gilton Gomes (relator) reforçaram a exigência para que a empresa cumpra integralmente as cláusulas do contrato de concessão. A rápida reunião foi acompanhada pelos vereadores Paulo Fundão (presidente da Câmara de São Mateus) e Kacio Mendes (vice-presidente e líder do Prefeito).

À Viação São Gabriel, a CPI está requerendo a apresentação de cópias, em até três dias úteis, do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo) de cada ônibus utilizado pela empresa no transporte público em São Mateus.

A comissão parlamentar requer também que a Secretaria Municipal de Obras, Infraestrutura e Transporte apresente, no mesmo prazo de três dias úteis, cópias na íntegra de todos os atos executados na concessão para a Viação São Gabriel, desde o início do Contrato nº 037/2016, inclusive notificações e auditoria dos últimos cinco anos.

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À Controladoria Geral do Município de São Mateus, a CPI requer cópia na íntegra da Ordem de Serviço 002/2020, que tem por objetivo verificar possível reajuste indevido de tarifas. A comissão ainda despachou requerimento, com prazo de dois dias úteis, para que o prefeito Daniel Santana informe o nome do novo fiscal do contrato de concessão firmado com a Viação São Gabriel.

CPI

A CPI foi aprovada por unanimidade na sessão ordinária de 25 de março, a partir do Requerimento nº 002/2024, assinado pelos vereadores Lailson da Aroeira, Gilton Gomes, Carlinho Simião e Isamara da Farmácia. A instituição ocorreu por meio do Decreto 039/2024, de 26/03/2024, publicado em 04/04/2024. A designação dos componentes foi realizada pela Portaria 035, de 16/04/2024.

O prazo para apresentação do Relatório de Conclusão Final da Comissão Parlamentar de Inquérito será de 90 dias após a sua constituição, podendo ser prorrogado por igual e sucessivo período, a pedido da presidente da CPI e, deferido pela Mesa Diretora, a critério desta.

A Comissão Parlamentar de Inquérito poderá determinar diligências, ouvir indiciados, inquirir testemunhas sobre compromisso, requisitar, de órgãos e entidades da administração pública, informações e documentos. A CPI tem a prerrogativa ainda de requerer audiência de vereadores e secretários municipais, tomar depoimento de autoridades municipais, requisitar os serviços de quaisquer autoridades, inclusive policiais.

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São Mateus

Família Bettim e Incra: Justiça suspende desapropriação de fazenda

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O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) suspendeu o processo do Instituto Nacional de colonização e Reforma Agrária (Incra) de desapropriação da Fazenda Floresta e Texas, da família Bettim, em São Mateus. A decisão foi do desembargador André Fontes.

A suspensão veio após a avaliação da Comissão de Soluções Fundiárias do Conselho Nacional de Justiça, que se recusou a analisar o processo. No parecer, o desembargador decidiu que a suspensão vale até uma nova deliberação do TRF-2. Não há previsão de quando isso irá ocorrer.

A disputa pela reintegração de posse da Fazenda Floresta e Texas, em São Mateus, tem colocado em evidência as complexidades envolvidas no processo de reforma agrária no Brasil. As terras têm sido alvo de uma contenda judicial que envolve a família Bettim, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Justiça Federal. A família, que mora e trabalha na área há mais de 50 anos, alega que a fazenda é produtiva, com atividades pecuárias e plantação de café e pimenta-do -reino. O prazo para desocupação total dado pela Justiça foi 13 de fevereiro de 2025. Na data, no entanto, a medida foi suspensa por 30 dias pelo Tribunal Regional da 2ª Região.

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Entenda o caso
A disputa pela reintegração de posse da Fazenda Floresta e Texas, em São Mateus, Norte do Espírito Santo, tem colocado em evidência as complexidades envolvidas no processo de reforma agrária no Brasil. As terras têm sido alvo de uma contenda judicial que envolve a família Bettim, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Justiça Federal. A família, que mora e trabalha na área há mais de 50 anos, alega que a fazenda é produtiva, com atividades pecuárias e plantação de café e pimenta-do -reino. O prazo para desocupação total dado pela Justiça foi 13 de fevereiro de 2025. A ordem de desapropriação, no entanto, foi suspensa pelo Tribunal Regional da 2ª Região (TRF-2), por 30 dias.

No dia 20 de fevereiro, mais uma reviravolta. Em uma sessão extraordinária, a Comissão de Soluções Fundiárias do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (CSF-TRF2) rejeitou, por unanimidade, o pedido da Família Bettim para revisar a desapropriação. A decisão do tribunal baseou-se no entendimento de que a CSF não tem competência para anular decisões judiciais já finalizadas. A comissão, portanto, concluiu que o debate sobre a desapropriação deve ocorrer por meio de uma ação rescisória, e não por meio da CSF.

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Em 2010
A primeira decisão judicial, baseada em decretos de 2010, mantém que a propriedade não cumpre adequadamente sua função social. As terras são vizinhas do assentamento Zumbi dos Palmares, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), na região há 26 anos. A família tem manifestado grande preocupação com a ordem de desocupação, destacando o impacto emocional e prático que a perda da propriedade trará sobre a vida de todos os envolvidos. Ao longo dos anos, os desapropriados propuseram ações judiciais buscando a anulação dos decretos presidenciais. Eles conseguiram êxito parcial ao excluir dos efeitos dos decretos apenas a área denominada Fazenda Dois Irmãos.

 

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Câmara de São Mateus tem gabinetes que não cabem todos os assessores de cada vereador

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Ter assessor faz parte de qualquer atividade política ou mesmo na atividade privada. Existem câmaras municipais que têm até gabinetes para seus parlamentares e assessores, mas outras nem isso. Tem também aquelas que existem os gabinetes, mas que não comportam o número de assessores caso todos resolverem ir ao trabalho no mesmo dia e hora. Vai ter gente saindo pelo ladrão.
Em São Mateus a Câmara Municipal é composta por 11 vereadores e cada um tem direito a sete assessores. A alegação de que o município é grande, não se sustenta pelo simples fato que nenhum dos assessores moram em localidades fora do perímetro urbano, exceto os vereadores do interior. Vale registrar que cada parlamentar tem uma verba indenizatória de R$ 5.000,00. Para o presidente R$ 7.500,00. Se existe verba de gabinete para custear despesas com pessoal que trabalha no “staf” do parlamentar, não há informação disponibilizada para a reportagem.
Caso todos os assessores sejam obrigados a trabalhar na sede do Legislativo, no centro da cidade, não tem como ocupar seu posto nos gabinetes. “Só se sentarem sobre o frigobar”, disse a reportagem o espirituoso aposentado Paulo Ricardo do Nascimento, de 70 anos, morador de Guriri.
A Câmara de Vitória passou de 15 para 21 vereadores e cada um dos parlamentares tem o direito de “até” 15 assessores. A verba de gabinete é R$ 48.467,00 para pagar despesas incluindo salários dos assessores. Vale ressaltar que nem todos os vereadores completam as vagas a que tem direito.
Existem outras Câmaras que o número de assessor é de apenas um para cada parlamentar. A de Santa Teresa, por exemplo, são 11 vereadores que têm direito a apenas um único assessor, com proventos de R$ 2.097,07. Em Santa Leopoldina são nove com um assessor para cada vereador. A de Aracruz, para 17 parlamentares são quatro assessores.
Nem sempre um legislativo de um município maior, tem quantidade exagerada de assessores e, mesmo quando são facultados aos seus vereadores ter determinado número, essas vagas nem sempre são preenchidas.
Para o cidadão mateense, ouvido pela reportagem do Jornal do Norte, em sua maioria, é de opinião que o número de assessores é exagerado. Os entrevistados disseram que nem todos desempenham a função, ficam circulando fora dos gabinetes, sem nenhuma atividade condizente com a sua atribuição junto ao seu parlamentar. “A maioria é cabo eleitoral e nem sabe o que está fazendo, só sabe o dia em que sai o pagamento”, disse um dos entrevistados pelo JN, que teve o cuidado de dizer que “existem bons assessores e vereadores comprometidos com a sua verdadeira atribuição”.

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