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Medicina e Saúde

Criança de 6 anos morre com suspeita de dengue hemorrágica no ES

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O menino chegou a ser levado pela mãe para uma UPA e voltou no dia seguinte. A criança teve que ser internada, mas não resistiu

Um menino de 6 anos, morador do município de Sooretama, no Norte do Espírito Santo, morreu sob suspeita de dengue hemorrágica.

A informação foi divulgada nesta sexta-feira (26) pela prefeitura da cidade. Entretanto, a morte aconteceu há uma semana, no dia 19 de janeiro, em Linhares. 

Segundo a Prefeitura de Sooretama, a mãe da criança buscou atendimento para o filho na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Geraldo Inácio dos Santos. O menino estava com sintomas de vômito, náuseas e diarreia. 

A prefeitura destacou que ele foi devidamente atendido pela equipe de plantão, recebendo todos os procedimentos necessários. “Inclusive reidratação venosa e também foi solicitado exames complementares para diagnóstico, entre eles, dengue”. 

A criança foi mantida em observação na UPA e houve um quadro de melhora dos sintomas. Com isso, a família foi orientada a respeito dos sintomas e cuidados, e o menino foi liberado.

Ainda conforme a prefeitura, a mãe foi orientada a retornar imediatamente após qualquer observação de mudança de quadro de saúde do filho, o que foi realizado no dia seguinte. 

“Ao ser constatado pela equipe que os sintomas alteraram, a criança foi logo atendida no setor de emergência, sendo de imediato transferida para o atendimento de referência em Linhares, onde veio a óbito”, explicou a nota da prefeitura.

Ainda no comunicado, a Prefeitura de Sooretama diz que a equipe da referência informou que a suspeita era dengue hemorrágica e que fariam o exame para confirmar.

“O município ainda não foi notificado oficialmente sobre a confirmação da causa do óbito uma vez que o último atendimento foi realizado pela equipe médica de Linhares”, finaliza a nota.

Sesa diz que morte está sob investigação

Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) declarou que o óbito ainda está em investigação.

“A Sesa ressalta que os municípios possuem cerca de 60 dias para finalizar uma investigação de óbito, de forma a verificar exames e demais variáveis de investigação para confirmação ou descarte de outras doenças”. 

ES registra quase 5,6 mil casos suspeitos nas primeiras semanas de 2024

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), entre 31 de dezembro do ano passado e o dia 20 de janeiro deste ano foram registrados 5.591 casos suspeitos de dengue no Espírito Santo.

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Veja os números:

*De 31 de dezembro de 2023 a 6 de janeiro de 2024: 1.326 notificações
*De 7 de janeiro a 13 de janeiro: 1.862 notificações
*De 14 de janeiro a 20 de janeiro: 2.403 notificações

Vacina contra dengue deve ser disponibilizada em fevereiro 

Ao todo, 20 municípios do Espírito Santo foram incluídos na lista do Ministério da Saúde para a vacinação com a Qdenga, a vacina contra dengue disponibilizada pelo SUS, que deve começar em fevereiro.

O público-alvo é formado por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. O grupo, segundo o Ministério da Saúde, concentra o maior número de hospitalização por dengue, depois de pessoas idosas (a vacina não foi liberada pela Anvisa para esse faixa de idade).

Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim), a Qdenga é uma vacina tetravalente, feita com vírus vivo atenuado, que protege, portanto, contra os quatro sorotipos do vírus da dengue – DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4.

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Saúde emite alerta para população que vai viajar para áreas de detecção da Febre Amarela

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Com o aumento de casos de Febre Amarela em humanos e Primatas não-humanos (PNH) já registrados entre o ano de 2024 e neste ano de 2025 no Brasil, o Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações, encaminhou aos estados, nessa segunda-feira (03), o alerta sobre a população que pretende se deslocar, em especial, a essas regiões que apresentam os casos confirmados, como São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Tocantins.

O alerta, segundo a Nota Técnica Conjunta Nº 27/2025, orienta àqueles que planejam ir para áreas com registro de transmissão de Febre Amarela ou para áreas rurais e de mata, que verifiquem a carteira de vacinação e, caso ainda não estejam vacinadas contra a doença, procurem as Unidades de Saúde com pelo menos 10 dias de antecedência para se vacinarem, evitando a exposição a áreas e situações de risco sem proteção.

No Espírito Santo, o último ano com casos confirmados em humanos foi em 2018, que registrou cinco casos e nenhum óbito. Em 2017, foram 256 casos confirmados em humanos e 81 óbitos. Nesses dois anos, a Secretaria da Saúde (Sesa) realizou a vacinação da população para a proteção à Febre Amarela, e foram usadas as doses padrão para a imunização. Entretanto, devido ao cenário epidemiológico na época, alguns estados receberam a dose fracionada, cuja dose de reforço deve ser aplicada no intervalo de oito anos.

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Em virtude dessa especificidade, a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações, Danielle Grillo, orienta também que, em caso de residir atualmente no Estado e tenha recebido a dose da Febre Amarela em outro estado com a dose fracionada e precise se deslocar para as regiões de casos confirmados, que procure a sala de vacinação mais próxima para verificação da situação vacinal.

A vacina Febre Amarela faz parte do calendário básico de vacinação das crianças de 9 meses a menores de 5 anos, com uma dose de reforço aos 4 anos de idade. Em 2024, a cobertura vacinal no Estado em menores de 1 ano de idade foi de 72,50%, com meta preconizada de 95%. A população de 5 a 59 anos não vacinadas, podem receber a dose única. Sendo que nesta população, a cobertura vacinal no estado é superior a 95%.

 

Recomendações adicionais para a estratégia de vacinação

Para a vacinação daqueles que pretendem se deslocar para regiões com confirmações de casos da Febre Amarela, o Ministério da Saúde define seguir as estratégias abaixo:

Dose de reforço para viajantes: Indivíduos que receberam a vacina fracionada contra a febre amarela em 2018 em outros estados e que se destinam a áreas com circulação comprovada do vírus da febre amarela, deverão receber uma dose adicional da vacina em dose padrão;

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Dose zero: A dose zero da vacina contra a febre amarela, aplicada em crianças entre 6 e 8 meses de idade, somente deve ser administrada em crianças que residem ou se desloquem para área onde há circulação confirmada do vírus;

Vacinação de idosos: A vacinação de pessoas com 60 anos ou mais deve ser precedida por uma avaliação médica individualizada, considerando o risco de exposição ao vírus da febre amarela e as condições clínicas do paciente.

 

Áreas de alerta para Febre Amarela

Segundo a Nota Técnica Conjunta Nº 27/2025, do Ministério da Saúde, as áreas de alerta são os estados de São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Tocantins. Nesses estados, foram confirmados casos de Febre Amarela em Primatas não-humanos (PNH), entre o ano de 2024 e 2025.

Em relação aos casos em humanos, durante o mesmo período, foram confirmados 08 casos de Febre Amarela, sendo 07 em São Paulo (Socorro, Joanópolis e Tuiuti) e um caso em Minas Gerais (Camanducaia). Destes, 04 casos evoluíram para o óbito, todos no estado de São Paulo.

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Câncer de mama em homens: uma doença rara que exige atenção

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Homens com histórico familiar da doença devem conversar com um médico sobre a possibilidade de realizar exames genéticos e fazer um acompanhamento mais cuidadoso

Quando se fala em câncer de mama, a maioria das pessoas associa a doença ao público feminino. No entanto, homens também podem desenvolver esse tipo de câncer, ainda que em menor escala. No Brasil, estima-se que menos de 1% dos casos ocorram em pacientes do sexo masculino.

Por ser pouco conhecido e de baixa incidência, o câncer de mama masculino é diagnosticado tardiamente na maioria dos casos, o que reduz significativamente as chances de um tratamento eficaz. A falta de informação é um dos principais obstáculos, pois muitos homens não imaginam que possam desenvolver a doença e, por isso, não procuram ajuda médica ao notar os primeiros sinais.

Mas, afinal, como identificar os sintomas e quais são os fatores de risco? E, mais importante, quais são as novas possibilidades de tratamento para combater esse tipo de câncer?

Silencioso e Perigoso: Como o Câncer de Mama se Manifesta nos Homens

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a previsão é que, até 2025, o Brasil registre 73.610 novos casos de câncer de mama. Os homens fazem parte dessa estatística, mas, como representam uma parcela muito pequena, não há campanhas de rastreamento ou exames preventivos específicos para eles.

Na ausência desses exames, o diagnóstico precoce depende da atenção aos sinais do corpo. Os sintomas mais comuns incluem:

  • Nódulo endurecido na mama
  • Retração da pele ou do mamilo
  • Secreção mamilar, podendo conter sangue
  • Aumento da sensibilidade ou dor na região

Como os sintomas são inespecíficos e muitas vezes confundidos com outras condições, como a ginecomastia (aumento das mamas em homens), o câncer de mama masculino costuma ser identificado já em estágios avançados. Isso dificulta o tratamento e reduz as chances de cura.

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Quem Tem Mais Risco de Desenvolver a Doença?

Embora qualquer homem possa ser diagnosticado com câncer de mama, alguns fatores aumentam significativamente a predisposição à doença. Os principais são:

  • Histórico familiar e genética – Homens com mutação nos genes BRCA1 e BRCA2 correm maior risco.
  • Idade – O câncer de mama masculino é mais frequente após os 60 anos.
  • Desequilíbrio hormonal – O uso prolongado de hormônios femininos ou doenças hepáticas que aumentam o nível de estrogênio no corpo podem favorecer o desenvolvimento de tumores.
  • Obesidade – O excesso de gordura corporal também eleva os níveis de estrogênio, aumentando o risco da doença.
  • Exposição à radiação – Homens que passaram por radioterapia no tórax podem desenvolver mutações que favorecem o câncer de mama.

Se houver a presença de um ou mais desses fatores de risco, é fundamental prestar atenção a qualquer alteração nas mamas e procurar um médico em caso de dúvida.

Avanços no Tratamento: Crioablação Pode Revolucionar a Abordagem do Câncer de Mama

Nos últimos anos, a medicina tem investido em alternativas menos invasivas e mais eficazes para tratar o câncer de mama, especialmente em estágios iniciais.

Uma dessas abordagens inovadoras é a crioablação, um procedimento que usa temperaturas extremamente baixas para congelar e destruir células tumorais, sem a necessidade de cirurgia tradicional. Essa técnica já é aplicada no tratamento de outros tumores e está mostrando resultados promissores para o câncer de mama.

Entre as principais vantagens da crioablação estão:

  • Menor invasividade do procedimento
  • Possibilidade de realização sem internação
  • Recuperação rápida e preservação estética
  • Redução do risco de complicações cirúrgicas

Além disso, esse método torna-se uma opção viável para pacientes que não podem passar por cirurgias convencionais.

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Outro avanço importante é a radioterapia corporal estereotáxica (SBRT), que permite a aplicação de radiação altamente precisa diretamente no tumor, reduzindo danos aos tecidos saudáveis e aumentando a eficácia do tratamento.

Pesquisadores também estudam a combinação da crioablação com imunoterapia, para estimular o sistema imunológico a combater as células cancerígenas de forma mais eficiente. Se comprovada sua eficácia, essa abordagem poderá mudar o futuro do tratamento do câncer de mama.

Diagnóstico Precoce: A Chave para Salvar Vidas

Como o câncer de mama em homens é raro e não há exames preventivos rotineiros, a conscientização torna-se fundamental. Falar sobre o assunto, reconhecer os sinais e buscar atendimento médico ao menor sintoma pode salvar vidas.

Homens com histórico familiar da doença devem conversar com um médico sobre a possibilidade de realizar exames genéticos e fazer um acompanhamento mais cuidadoso. O câncer de mama, quando diagnosticado precocemente, tem altas taxas de cura, o que reforça a necessidade de vigilância.

Quebrar o tabu sobre o câncer de mama masculino é essencial. Informar-se, estar atento aos sintomas e buscar ajuda médica precocemente são passos fundamentais para aumentar as chances de cura.

O câncer de mama masculino pode ser raro, mas isso não significa que deva ser ignorado. A falta de informação ainda é um grande obstáculo para o diagnóstico precoce, tornando a conscientização uma ferramenta essencial no combate à doença.

Com novas opções de tratamento, como a crioablação e a radioterapia de precisão, o cenário do câncer de mama pode mudar nos próximos anos. Mas, enquanto essas tecnologias avançam, a informação continua sendo a melhor aliada para garantir que mais homens tenham um diagnóstico precoce e um tratamento eficaz. Seja um multiplicador dessa mensagem: compartilhe essa informação e ajude a salvar vidas.

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