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Mundo Cristão

Cristãos são condenados por distribuir Bíblias na Mongólia

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Dez cristãos foram condenados pelo Tribunal Distrital de Hohhot Huimin, em 15 de abril, por “operações comerciais ilegais”

Em março, dez cristãos foram presos em Hohhot, capital da Mongólia Interior, acusados de venda ilegal de Bíblias, segundo o Bitter Winter.

A peculiaridade do caso é que as Bíblias haviam sido publicadas legalmente em Nanjing com autorização do governo.

O argumento do promotor foi que a venda de Bíblias por uma igreja doméstica ilegal, não afiliada à Igreja das Três Autonomias controlada pelo governo, é um crime, mesmo que as Bíblias em si sejam “legais”.

Os dez cristãos foram identificados como Wang Honglan, Ji Heying, Zhang Wang, Wang Jiale, Liu Minna, Li Chao, Yang Zhijun, Ji Guolong, Liu Wei e Ban Yanhong.

Wang Honglan é bastante conhecida na comunidade cristã de Hohhot e já passou cinco anos na prisão, além de um ano em um campo de trabalhos forçados. Ela é casada com Ji Heying, também preso.

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Ban Yanhong foi considerada pelas autoridades como outro membro-chave do grupo.

Todos foram presos em abril de 2021, desencadeando uma batalha judicial.

Objetivo evangelístico

Os cristãos afirmaram que não fizeram as vendas por lucro, já que tiveram prejuízo, pois compraram as Bíblias de uma organização Three-Self em Nanjing por 95% do preço de capa e as venderam por 75% do preço de capa. Seus objetivos eram claramente evangelísticos e não comerciais.

Apesar das alegações apresentadas no Tribunal Distrital de Hohhot Huimin, em 15 de abril eles foram condenados a cinco anos de prisão por “operações comerciais ilegais”.

O julgamento dos outros réus ainda está em curso, mas o tribunal determinou que Wang Honglan, Wang Jiale, Liu Minna e Yang Zhijun deveriam permanecer na prisão.

Li Chao, Ji Heying, Ji Guolong, Liu Wei e Zhang Wang foram libertados sob fiança, mas ainda aguardam julgamento.

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Mundo Cristão

Médicos reconhecem impacto da religião na saúde mental e física: ‘Não podemos negar’

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Para abordar a relação entre religião e ciência, o programa CNN Sinais Vitais, conduzido pelo médico Roberto Kalil, apresentou uma discussão que desafia a visão tradicional de conflito entre as duas áreas.

O programa contou com a participação de Alexander Moreira Almeida, professor titular de psiquiatria da Universidade Federal de Juiz de Fora, e Wagner Gattaz, também professor de psiquiatria na Universidade de São Paulo.

Conforme destacado em publicações científicas recentes, incluindo um artigo na renomada revista Nature, há um interesse crescente em investigar como a espiritualidade se manifesta no cérebro e impacta a saúde mental e física das pessoas.

Essa evolução tem motivado a proposta de estabelecer uma nova área de estudo: a neurociência da religião.

Almeida ressaltou a presença da espiritualidade nas diversas culturas humanas. Ele enfatizou a necessidade de estudar esses fenômenos com rigor científico:

“É importante, quanto cientistas, tentar entender esse fenômeno. Não podemos negá-lo e nem a priori acharmos que temos uma explicação pronta para isso.”

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Neurociência como ferramenta de estudo

Os pesquisadores defendem que a neurociência tem o potencial de ser uma ferramenta fundamental para explorar e compreender as experiências espirituais e religiosas.

Ao analisar como o cérebro interpreta essas experiências, os cientistas buscam alcançar uma compreensão mais ampla da mente humana e de sua conexão com conceitos transcendentais.

Segundo os especialistas, a abordagem interdisciplinar visa não só esclarecer os aspectos da espiritualidade humana, mas também impulsionar o progresso do conhecimento neurocientífico como um todo.

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Mundo Cristão

Papa Francisco precisará reaprender a falar após internação; veja motivo

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Internado há cinco semanas no Hospital Gemelli, em Roma, o papa Francisco precisará passar por terapia de reabilitação para recuperar a força na voz, revelou o cardeal e teólogo argentino Victor Manuel Fernández, nesta sexta-feira (21).

O amigo próximo do pontífice contou que Francisco perdeu parte da força para falar devido ao longo período em ventilação mecânica não invasiva e oxigênio suplementar. Apesar disso, ele está se recuperando bem de uma pneumonia.

Fernández é um teólogo que o papa trouxe como chefe da doutrina do Vaticano. Ele disse que havia estado em contato com Francisco desde sua hospitalização, em 14 de fevereiro, e estava animado por ele ter se estabilizado. O religioso não informou um prazo de quando o amigo pode ser liberado, mas descartou qualquer chance de que ele possa renunciar.

A sala de imprensa do Vaticano informou, nesta sexta, que a condição geral de Francisco permaneceu estável, com leves melhorias, enquanto ele continua a fisioterapia respiratória e física. Ele continuava a reduzir sua dependência de oxigênio suplementar de alto fluxo que precisou para respirar durante o dia e não tem a necessidade mais da máscara de ventilação mecânica à noite.

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O cardeal disse que entendia que Francisco estava respondendo bem ao tratamento, mas que os médicos o mantém no hospital “para estar 100%.”

O teólogo revelou também que Francisco resistiu a ir para o hospital quando sua bronquite piorou, e só concordou em fazer a consulta no centro médico depois que pessoas próximas a ele ameaçaram sair caso ele não buscasse ajuda profissional. “Não sei que palavrões eles usaram” disse.

Como resultado, Fernández diz que sabia que a hospitalização havia sido difícil para Francisco e que certamente o fez refletir.

Uma nova etapa está se abrindo para ele. Ele é um homem de surpresas, que certamente terá aprendido muitas coisas neste mês, e vai tirar sei lá o quê da cartola. Mesmo sabendo que isso tem sido um esforço muito grande para ele, um momento difícil, sei que será frutífero para a igreja e para o mundo.

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