conecte-se conosco


Internacional

Cuba pede ajuda à ONU por escassez de leite a menores de 7 anos no país

Publicado

Cuba pede ajuda à ONU por escassez de leite a menores de 7 anos no país

O governo de Cuba solicitou ajuda ao Programa Mundial de Alimentos (PMA), um dos braços da ONU, pela primeira vez. O país tem enfrentado dificuldades para continuar entregando leite a crianças menores de sete anos. Um comunicado oficial de governo cubano foi enviado ao PMA, que já está agilizando o envio de leite em pó para o país. “Confirmamos que o PMA recebeu uma comunicação oficial do governo (cubano) solicitando apoio para continuar a entrega mensal de 1 quilo de leite para crianças menores de 7 anos em todo o país”, disse em comunicado a delegação local do PMA. A ONU destaca que este impedido é de extrema importância, pois o país está tendo um impacto significativo na segurança alimentar e nutriconal da população em meio a uma profunda crise econômica.

Contudo, o governo de Cuba não havia divulgado publicamente o pedido, apesar de estar falando sobre o problema há semanas. O leite tem sido um produto escasso no país há alguns anos e o problema tem afetado, principalmente, crianças de até 7 anos de idade e pessoas com dietas especiais. O Ministério do Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro (Mincex) cubano enviou uma carta à gerência executiva do PMA em Roma no final do ano passado. Após essa carta, o PMA indicou que neste mês conseguiu entregar 144 toneladas métricas de leite em pó desnatado, beneficiando quase 48 mil crianças entre 7 meses e 3 anos de idade em Pinar del Río e Havana. Isso representa apenas 6% das crianças às quais o governo pretende entregar o leite. Diante dessas dificuldades, é possível encontrar leite líquido e em pó em Cuba em algumas das incipientes empresas do setor privado do país, mas a preços inacessíveis para a grande maioria dos cubanos.

Leia mais:  Briga generalizada em voo assusta passageiros e tripulação

publicidade

Internacional

Trudeau afirma que ameaça de Trump de anexar Canadá é ‘real’

Publicado

Primeiro-ministro sugeriu que EUA estão atentos aos minerais críticos do seu país e que isso pode motivar a ideia; declaração ocorreu em reunião fechada, mas vazou por um alto-falante

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, afirmou nesta sexta-feira (7) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fala sério sobre a possibilidade de anexar o Canadá para explorar seus recursos naturais. Trudeau declarou que a soberania canadense é inegociável. A declaração foi feita durante uma cúpula com líderes empresariais e trabalhistas, convocada para discutir a ameaça de Trump de impor tarifas de 25% sobre todas as importações canadenses, medida que poderia afetar gravemente a economia do país.

Segundo a imprensa canadense, Trudeau disse a executivos, em reunião fechada, que Trump considera real a possibilidade de “absorver o Canadá”. Ele sugeriu que a administração americana está atenta aos minerais críticos do Canadá e que isso pode motivar a ideia de anexação. Os comentários de Trudeau foram captados por um alto-falante fora da sala e ouvidos pelo jornal “Toronto Star” e pela emissora CBC. Ele destacou que os Estados Unidos estão cientes dos recursos naturais do Canadá e desejam se beneficiar deles.

Leia mais:  Coronavírus: a 'última cartada' de Nova York para tentar conter segunda onda

O ministro da Indústria, Francois-Philippe Champagne, reforçou que a soberania do Canadá não pode ser questionada. Ele destacou que os EUA precisam do Canadá para sua segurança econômica, energética e nacional. A ministra do Comércio, Anita Anand, também afirmou que o país resistirá a qualquer tentativa de expansionismo americano. Trump já se referiu ao Canadá como o “estado 51” e chamou Trudeau de “governador” em vez de primeiro-ministro. As tarifas deveriam ter entrado em vigor na terça-feira, mas a Casa Branca concedeu um adiamento de 30 dias para continuar as negociações.

O presidente americano justifica a medida como forma de pressionar o Canadá a combater o tráfico de fentanil e a imigração ilegal, questões que não representam problemas significativos na fronteira entre os países. Trudeau afirmou que o Canadá continuará cooperando para resolver as preocupações americanas, mas alertou que o país deve se preparar para uma relação política mais desafiadora com os Estados Unidos no longo prazo.

Continue lendo

Internacional

Trump assina ordem que proíbe atletas trans em esportes femininos

Publicado

A ordem executiva “Mantendo homens fora do esporte feminino” proíbe homens biológicos em competições femininas

O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (5) a ordem executiva “Mantendo homens fora do esporte feminino”, que proíbe a participação de mulheres e meninas transgênero, homens biológicos, em competições esportivas femininas.

Trump aproveitou a visita de meninas e jovens à Casa Branca por ocasião do Dia Nacional das Meninas e da Mulher no Esporte, para assinar a ordem executiva. Na sala também estavam atletas que lutavam pelo fim de trans em esportes femininos, além de congressistas e políticos.

A medida determina que instituições educacionais que permitam a participação de atletas trans em equipes femininas poderão ter seu financiamento federal suspenso.

Além disso, a ordem instrui o Departamento de Estado a pressionar o Comitê Olímpico Internacional para que adote políticas semelhantes em nível global, baseando a elegibilidade dos atletas no sexo atribuído ao nascimento, e não na identidade de gênero ou nos níveis de testosterona.

Reações polarizadas

A decisão gerou reações polarizadas. Defensores da ordem argumentam que ela protege a integridade do esporte feminino, enquanto críticos a consideram discriminatória e prejudicial aos direitos das pessoas transgênero.

Leia mais:  Loja no Canadá paga R$ 160 por hora para experimentar doces

A nadadora transgênero Lia Thomas é uma das mais conhecidas atletas que será diretamente impactada pela ordem executiva de Trump.

Em diversas competições, Thomas venceu as atletas femininas, o que foi justificado por seu porte físico masculino, o que foi considerado injusto com as atletas mulheres.  

Em 2022, Thomas venceu a prova dos 500 metros nado livre na principal liga universitária de natação dos EUA. Sua vitória gerou indignação entre defensores dos direitos das mulheres.

Posteriormente, o governador da Flórida, Ron DeSantis, emitiu uma nota oficial reconhecendo Emma Weyant, nadadora da Virginia e natural da Flórida, como a vencedora do Campeonato da NCAA (National Collegiate Athletic Association).

Uma das maiores polêmicas de atletas trans em esportes femininos aconteceu nas Olimpíadas de Paris.

A polêmica surgiu quando Imane Khelif, que teve reprovação em um teste de gênero por apresentar cromossomos XY, recebeu autorização do Comitê Olímpico Internacional (COI) para competir nos Jogos de Paris.

Khelif lutou boxe com a italiana Angela Carini, que acabou desistindo de competir pela desigualdade de condições.

Leia mais:  Briga generalizada em voo assusta passageiros e tripulação

A boxeadora italiana chorou e gritou “isso é injusto” ao cair de joelhos após desistir da luta contra seu adversário apenas 46 segundos depois de receber dois socos poderosos.

Traumas

Três ex-nadadoras da Universidade da Pensilvânia afirmaram ter sofrido trauma emocional por terem a nadadora transgênero Lia Thomas como companheira de equipe. Elas pediram à Ivy League que apagasse os registros de Thomas, conforme consta em um processo.

Um dia antes de a ordem ser assinada, Grace Estabrook, Margot Kaczorowski e Ellen Holmquist, ex-nadadoras da Universidade da Pensilvânia (UPenn), entraram com uma ação judicial para anular os recordes da nadadora transgênero Lia Thomas.

Elas alegam que a participação de Thomas em competições femininas violou seus direitos sob o Título IX, uma lei federal que proíbe a discriminação de gênero em programas educacionais que recebem financiamento federal.

As três ex-alunas afirmam que a Universidade de Harvard, a NCAA e o Conselho de Presidentes da Ivy League assediaram, abusaram e violaram leis federais ao permitir que Thomas competisse em sua equipe, conforme o processo apurou a Fox News.

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana