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Medicina e Saúde

Cuidados com ouvidos na praia e piscina: dicas essenciais

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Problemas como otite externa, infecções e até perda auditiva temporária são comuns nesta época do ano. Veja alguns cuidados que podem ser tomados

Durante as férias de verão, frequentar a praia e a piscina é uma das atividades favoritas de muitas pessoas. No entanto, esses ambientes podem representar riscos à saúde auditiva se não forem tomados os devidos cuidados.

Problemas como otite externa, infecções e até perda auditiva temporária são comuns nesta época do ano.

Para evitar esses desconfortos, é fundamental conhecer os cuidados necessários para evitar desconfortos e preservar a saúde dos ouvidos.

Cuidados com ouvidos: principais problemas

Os principais fatores que comprometem a saúde auditiva em ambientes aquáticos são:

  • Água contaminada: pode levar a infecções no canal auditivo.
  • Umidade excessiva: favorece a proliferação de bactérias e fungos.
  • Areia e sujeira: podem entrar no ouvido e causar irritações ou bloqueios.
  • Uso inadequado de cotonetes: pode empurrar a cera para dentro e provocar infecções.

Um dos problemas mais comuns é a otite externa, também conhecida como “otite do nadador”, que ocorre quando a água fica presa no ouvido e cria um ambiente propício para infecções.

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Como proteger os ouvidos na praia e piscina?

Para evitar problemas auditivos, siga estas dicas:

1. Use protetores auriculares

Se você tem histórico de infecções no ouvido, considere o uso de tampões auriculares ou protetores feitos sob medida.

2. Evite mergulhos bruscos ou prolongados

Mergulhar rapidamente pode empurrar água e sujeira para dentro do canal auditivo, aumentando o risco de inflamações.

3. Remova a água corretamente

Se a água entrar no ouvido:

  • Incline a cabeça para o lado afetado e puxe suavemente o lóbulo da orelha.
  • Use um secador de cabelo em temperatura baixa, mantendo uma distância segura.
4. Evite objetos no canal auditivo

Nunca utilize cotonetes, grampos ou palitos para remover a cera, pois isso pode empurrá-la para dentro e aumentar o risco de infecção.

5. Mantenha a piscina e a água do mar seguras
  • Evite praias com água turva ou contaminada.
  • Certifique-se de que a piscina está bem tratada, pois a presença de bactérias pode provocar infecções auditivas.
6. Cuide do excesso de cera

O acúmulo de cera pode dificultar a drenagem da água. Se sentir excesso, procure um otorrinolaringologista para uma limpeza adequada.

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Quando procurar um médico?

Se apresentar algum destes sintomas após ir à praia ou piscina, procure um especialista:

  • Dor intensa no ouvido.
  • Secreção com mau cheiro ou pus.
  • Perda auditiva súbita ou zumbido persistente.
  • Inchaço ou vermelhidão na orelha.

Em caso de incômodo, o diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações e garantir um tratamento eficaz, para não atrapalhar as atividades de lazer das férias. 

Ao proteger os ouvidos, você não apenas evita desconfortos e infecções, mas também preserva sua saúde auditiva a longo prazo, garantindo que as lembranças do verão sejam de momentos agradáveis e não de complicações médicas.

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Pacientes cegos após mutirão de catarata; equipe trocou produto

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Nesta terça-feira (11), o Grupo Santa Casa de Franca (SP) apontou erro no caso dos pacientes que tiveram complicações pós-operatórias, incluindo perda da visão, após serem submetidos a cirurgias de catarata em um mutirão em Taquaritinga (SP). Segundo uma investigação da Santa Casa, as pessoas operadas foram vítimas de uso inadequado de produtos durante os procedimentos realizados no dia 21 de outubro de 2024.

O Grupo Santa Casa de Franca administra o ambulatório médico de Taquaritinga. A apuração concluiu que, na hora de fechar o corte da cirurgia, em vez de um soro de hidratação, a equipe médica utilizou uma substância que serve para assepsia superficial de pele e mãos.

– Em vez de seguir o procedimento correto — onde a clorexidina é utilizada para assepsia e o soro Ringer para o selamento da incisão — houve o acidente, no qual a clorexidina foi aplicada em substituição ao soro Ringer. Isso significa que no processo cirúrgico, a equipe médica/assistencial inverteu a ordem do uso dos produtos – disse o Grupo Santa Casa de Franca (SP).

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A conclusão surgiu após uma sindicância, iniciada há mais de três meses, desde que os pacientes apresentaram complicações. O Grupo Santa Casa já havia confirmado um erro, mas não tinha divulgado detalhes. Todas as informações serão entregues à Secretaria de Estado da Saúde. Após as constatações, todos os profissionais envolvidos foram afastados. As informações são do G1 e da Folha de S.Paulo.

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Entenda pré-eclâmpsia e síndrome de Hellp que afetaram cantora Lexa

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Cantora anunciou nas redes sociais a morte da filha recém-nascida, Sofia, que morreu três dias após o parto. Entenda complicações que provocaram o parto prematuro

A cantora Lexa anunciou nesta segunda-feira (10), nas redes sociais, a morte da filha recém-nascida, Sofia, que ocorreu três dias depois do parto. A artista relatou que teve pré-eclâmpsia com síndrome de Hellp, o que ocasionou o parto prematuro da bebê. 

A reportagem da Agência Brasil conversou com a médica ginecologista e obstetra Joeline Cerqueira, com área de atuação em Reprodução Humana, para explicar melhor o significado desses termos.

A pré-eclâmpsia é uma doença obstétrica que geralmente acontece depois da 20ª semana de gravidez e provoca a hipertensão arterial da gestante.

“A placenta é o órgão que vai nutrir o feto. Quando ela está se implantando no útero, os vasos do útero se abrem e aumenta a corrente de sangue que vai nutrir adequadamente o feto. E o que ocorre na placenta da mulher com pré-eclâmpsia? Esses vasos não conseguem mudar a conformação deles para se tornarem mais flexíveis e elásticos. E o sangue não flui adequadamente para a placenta e para o feto”, explica Joeline Cerqueira.

A sobrecarga da circulação provoca a hipertensão arterial, igual ou acima de 140/90 mmHg (14 por 9), e há perda de proteína na urina, a proteinúria.

A pré-eclâmpsia precisa ser tratada para não colocar a vida da mãe e do feto em risco. Entre os agravamentos possíveis estão a eclâmpsia e a síndrome de Hellp.

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A eclâmpsia é marcada pela ocorrência de convulsões generalizadas ou coma em gestantes.

A síndrome Hellp é outro tipo de complicação que provoca hemólise (fragmentação das células vermelhas do sangue na circulação), níveis elevados de enzimas hepáticas e diminuição do número de plaquetas.

Essa combinação mostra que alguns órgãos podem estar entrando em falência, como os rins e o fígado.

Apesar de não ser comum, também existe a pré-eclâmpsia ou eclâmpsia pós-parto, que ocorre na fase do puerpério em até 72 horas depois do parto. A complicação é responsável pela hipertensão arterial e crises convulsivas nesse período.

Causas e fatores de risco

A obstetra explica que até hoje a pré-eclâmpsia não tem uma causa específica identificada. Existem teorias, dentre as quais ela destaca a má implantação da placenta no processo da gestação.

Mas já se conhecem os principais fatores de risco:

  • Primeira gestação da mulher
  • Gravidez antes dos 18 e depois dos 40 anos
  • Pressão alta crônica
  • Diabetes
  • Lúpus
  • Obesidade
  • Pessoas da família com essas doenças
  • Gestação de gêmeos.

Prevenção e redução de riscos

A realização do pré-natal, com acompanhamento médico da gravidez e da pressão arterial, é a melhor forma de prevenir a pré-eclâmpsia e demais complicações.

“Existem medicações já testadas que diminuem consideravelmente as probabilidades de pré-eclâmpsia para as pacientes de risco. Uma delas é o cálcio. Outra é o AAS infantil. Elas usam essa aspirina em dose baixa de 100 mg a partir de 12 até 16 semanas de gestação”, diz Joeline Cerqueira. “É imprescindível o médico começar nesse período. Porque como é uma doença que se instala pela placenta, depois de 16 semanas a placenta já está toda formada. Então, não adianta começar uma profilaxia muito tarde”.

Sintomas

pré-eclâmpsia pode ser assintomática. Mas há sinais comuns, como:

  • Dor de cabeça forte que não passa com remédios
  • Inchaço no rosto e nas mãos
  • Ganho de peso em uma semana
  • Dificuldade para respirar
  • Náusea ou vômito após os primeiros três meses de gestação
  • Perda ou alterações da visão
  • Dor no abdômen do lado direito.
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Os sintomas da eclâmpsia podem ser dores de cabeça, de estômago e perturbações visuais antes da convulsão; sangramento vaginal; e coma.

Tratamento

O principal objetivo do tratamento para quem desenvolve o quadro de pré-eclâmpsia é o controle da pressão arterial. Podem ser usados hipotensores, medicações orais e injetáveis, para conseguir manter a pressão arterial abaixo de 14 por 9.

Também podem ser indicados: alimentação com baixo consumo de sal e de açúcar; repouso; aumento da ingestão de água; fazer acompanhamento pré-natal mais rigoroso.

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