conecte-se conosco


Política Nacional

Deputada Flordelis é suspensa do PSD e pode ser expulsa

Publicado

Partido diz que sempre defendeu aprofundamento das investigações e que dará seguimento ao processo de expulsão conforme desdobramentos

Denunciada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como mandante da morte do marido, a deputada Flordelis (PSD-RJ) foi suspensa pelo PSD, que prepara a sua expulsão do partido conforme os desdobramentos do processo na Justiça. 

“O PSD esclarece que desde o início acompanhou o caso da deputada Flordelis e sempre defendeu o andamento e aprofundamentos das investigações. Diante do indiciamento da parlamentar, o corpo jurídico do partido adotará as medidas para a suspensão imediata de sua filiação e, a partir dos desdobramentos perante a Justiça, serão adotadas as medidas estatutárias para a expulsão da parlamentar dos seus quadros”, disse em nota o presidente da legenda, Gilberto Kassab. 

Flordelis é acusada de ser a mandante do assassinato do pastor Anderson do Carmo de Souza na casa da família em junho de 2019. A deputada foi eleita em 2018 com a quinta maior votação entre deputados no Estado do Rio de Janeiro, com 196.959 votos. Ela ficou à frente na votação de nomes com protagonismo na Cãmara dos Deputados, como os deputados Rodrigo Maia (DEM), que teve 74.232 votos e Jandira Feghali (PCdoB), que obteve 71.646 votos. Ela é deputada de primeiro mandato. 

Leia mais:  Governo libera trabalho sem máscara em Estados que já dispensam a proteção

publicidade

Política Nacional

Lula minimiza crise com Arthur Lira e afirma que não planeja reforma ministerial

Publicado

Presidente da República preferiu não revelar o que foi conversado durante encontro com o principal nome da Câmara dos Deputados, mas declarou que o país não pode ‘viver em uma eterna briga’

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) evitou dar detalhes sobre a conversa com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e defendeu a articulação política, minimizando a crise entre Executivo e Legislativo. Lula ressaltou que não teve uma reunião, mas, sim, uma conversa com Lira, destacando que não é obrigado a revelar o conteúdo. Para ele, os problemas no Congresso são normais na política. “A gente não vai viver em uma eterna briga. Porque se você optar pela briga não aprova nada.

O país é prejudicado, vamos conviver com todo mundo”, declarou o presidente, durante café da manha com jornalistas convidados. “Eu, sinceramente, não acho que a gente tenha problema no Congresso. A gente tem situações que são as coisas normais da política. Vamos só lembrar um número. Nós temos 513 deputados, e meu partido só tem 70. Nós temos 81 senadores, e o meu partido só tem 9”, acrescentou.

Leia mais:  Fundeb: "aprovação é marco histórico", afirmam especialistas

Para sustentar a harmonia com o Congresso, Lula lembrou que começou a governar antes da posse, com a aprovação da PEC da Transição, e destacou vitórias do governo no Legislativo. O presidente enfatizou que muitos querem ver os poderes em conflito, mas isso prejudica o país. E afirmou que o Brasil “precisa dar certo” e que “o time está jogando como deve”. Diante da expectativa de derrubada de vetos presidenciais, o petista minimizou possíveis derrotas e afirmou que faz parte do jogo político. Ele disse não se irritar com as decisões do Congresso, mas por não conseguir convencer os parlamentares.

Em relação ao veto parcial sobre a saidinha de presos, o presidente da República destacou que é um problema dos congressistas se decidirem derrubá-lo. Por fim, Lula negou rumores de uma reforma ministerial iminente, apesar de relatos de que alguns membros de seu governo não têm agradado ao Planalto. “Não há reforma ministerial acontecendo neste momento. A única coisa em minha mente é que este país precisa dar certo porque o povo brasileiro precisa disso.”

Leia mais:  Governo libera trabalho sem máscara em Estados que já dispensam a proteção

Continue lendo

Política Nacional

Moraes dá prazo de cinco dias para o X se manifestar sobre descumprimento de decisões judiciais

Publicado

Despacho solicita que rede social explique a autorização de transmissão de conteúdo ao vivo de perfis bloqueados por determinação da Justiça

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), emitiu uma determinação para que a plataforma X (antigo Twitter), atualmente sob o comando de Elon Musk, se pronuncie em até cinco dias sobre os descumprimentos de decisões judiciais atribuídos a ela pela Polícia Federal. O despacho do ministro foi emitido no último sábado (20) e solicita que o X explique sua posição em relação à autorização de transmissão de conteúdo ao vivo de perfis bloqueados por determinação da Justiça. Esses perfis pertencem a investigados pela Corte por disseminarem informações falsas sobre o sistema eleitoral e as instituições democráticas brasileiras.

Entre os perfis mencionados estão os do jornalista Allan dos Santos e do senador Marcos do Val (Podemos). O relatório da PF anexado ao inquérito que tem Elon Musk como alvo aponta que o X permitiu a transmissão de conteúdo ao vivo desses perfis mesmo estando bloqueados por decisão judicial. Em resposta a questionamentos anteriores dos agentes federais, o X no Brasil havia afirmado que não habilitou a transmissão ao vivo para as contas e perfis sujeitos às ordens de bloqueio ou suspensão. Essa questão surge em meio a um embate entre o dono do X e o ministro Alexandre de Moraes, que também levanta debates sobre a necessidade de regulação das redes sociais para evitar a disseminação de informações manipuladas, ódio e ataques às instituições democráticas.

Leia mais:  PF investiga falha em sistemas de votação da Câmara após 'apagão'

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana