conecte-se conosco


Medicina e Saúde

Detox pós-Natal: que chás tomar para desinchar e emagrecer até o dia 31?

Publicado

Os chás podem ser aliados, já que possuem propriedades diuréticas, anti-inflamatórias e antioxidantes

Após as festas de Natal, muitas pessoas se sentem inchadas e com alguns quilos a mais devido aos excessos alimentares. O período festivo, recheado de ceias, guloseimas e bebidas alcoólicas, pode impactar o corpo, tornando necessário um período de desintoxicação para restaurar o equilíbrio. 

Em meio à busca por alternativas rápidas para desinchar e emagrecer, os chás têm ganhado destaque como uma opção prática e natural. Mas afinal, quais chás podem ajudar no processo de detox pós-Natal e contribuir para a redução de medidas até o fim do ano?

Durante as festas de fim de ano, a ingestão de alimentos ricos em sódio, açúcar e gordura aumenta. Esses componentes, aliados ao consumo de bebidas alcoólicas, podem ocasionar inchaço, retenção de líquidos e até aumento de peso. O fígado, que é o principal órgão responsável pela filtragem de toxinas do corpo, fica sobrecarregado, o que pode prejudicar sua função e resultar em um acúmulo de substâncias não desejadas.

Leia mais:  Azeite: conheça 5 benefícios da “gordura do bem”

Para muitas pessoas, o Natal é uma data marcada pelo consumo excessivo. Como resultado, o corpo precisa de uma pausa para se recuperar e reiniciar seus processos naturais de desintoxicação. É nesse momento que os chás podem ser aliados, já que possuem propriedades diuréticas, anti-inflamatórias e antioxidantes.

mais importantes para quem busca desinchar e emagrecer é a hidratação. Os chás, além de ajudarem na desintoxicação, também colaboram para a ingestão de líquidos. Porém, é fundamental também consumir água ao longo do dia, já que a hidratação adequada é essencial para o bom funcionamento do organismo.

Evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e refrigerantes também é crucial, pois essas substâncias podem prejudicar ainda mais a retenção de líquidos e contribuir para o aumento de peso. Beber bastante água e optar por chás naturais pode ser a combinação ideal para um detox eficaz.

Após os excessos do Natal, é possível recuperar o equilíbrio do corpo com a ajuda de chás desintoxicantes. O hibisco, gengibre, erva-doce, chá verde e menta são opções naturais que podem auxiliar na eliminação de toxinas, combate ao inchaço e aceleração do metabolismo. 

Leia mais:  Aids: Entenda como acontece a transmissão e saiba onde procurar ajuda no ES

No entanto, a chave para um detox eficaz está em adotar hábitos saudáveis, como uma alimentação balanceada e a prática regular de exercícios físicos. Com esses cuidados, é possível se sentir mais leve e até conquistar um emagrecimento saudável até o dia 31 de dezembro.

publicidade

Medicina e Saúde

Consumo de carne processada eleva risco de demência

Publicado

Uma pesquisa feita ao longo de mais de quatro décadas nos Estados Unidos apontou que quanto maior o consumo de carne processada, maior o risco de desenvolvimento de declínio cognitivo e de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. O estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade Harvard, foi publicado na última quarta, na Neurology, revista científica da Academia Americana de Neurologia.

Para investigar o impacto da dieta sobre o risco de demência, os pesquisadores acompanharam 133.771 profissionais de saúde, com idade média de 49 anos – nenhum tinha demência no início do estudo. Por 43 anos, os participantes registraram seu consumo alimentar regularmente, especificando os tipos e a frequência dos alimentos consumidos.

No grupo “carne vermelha”, foram consideradas as carnes bovina, suína, de cordeiro e hambúrgueres. Já a “carne processada” incluiu alimentos como bacon, linguiça, salsicha, salame e mortadela.

Os resultados revelaram que aqueles que consumiram, em média, 0,25 porção diária de carne processada apresentaram um risco 13% maior de desenvolver demência em comparação a quem comia pouca ou nenhuma carne processada. Essa quantidade equivale a cerca de 20 g, o que corresponde, por exemplo, a meia unidade de salsicha, segundo a nutricionista Lara Natacci, que fez pós-doutorado na Universidade de São Paulo (USP). É o equivalente também a duas fatias de mortadela ou presunto e a quatro rodelas de salame.

Leia mais:  Anvisa proíbe comercialização de lotes da fórmula infantil Nutramigen; veja quais são

Esses indivíduos ainda apresentaram risco 14% maior de relatar declínio cognitivo subjetivo – nesses casos, embora existam queixas cognitivas, como problemas de memória, as pessoas mantêm um desempenho normal nos testes neuropsicológicos. Mas, a cada porção adicional de carne processada consumida por dia, o envelhecimento cognitivo foi acelerado em até 1,69 anos.

FATORES

O consumo de carne vermelha também teve impacto, embora menos expressivo. Os resultados não mostraram associação significativa para o risco de demência. Por outro lado, participantes que consumiam uma porção ou mais de carne vermelha por dia (ou 85 g, o equivalente a um bife do tamanho de uma carta de baralho) apresentaram risco 16% maior de relatar declínio cognitivo subjetivo em relação àqueles que ingeriam menos de 0,50 porção.

Para chegar a essas conclusões, os cientistas levaram em consideração fatores como idade, histórico de doenças crônicas e estilo de vida.

“A carne vermelha é rica em gordura saturada e foi demonstrado, em estudos anteriores, que aumenta o risco de diabete tipo 2 e doenças cardíacas, que estão diretamente ligadas à piora da saúde cerebral”, disse o nutricionista Dong Wang, principal autor da investigação, em nota à imprensa.

Leia mais:  Azeite: conheça 5 benefícios da “gordura do bem”

Na opinião de especialistas, pesquisa tem limitações

Para o neurologista Marcel Simis, do Hospital Albert Einstein, a metodologia utilizada pela pesquisa é interessante, mas se trata de um estudo observacional, isto é, que não estabelece relação definitiva de causa e efeito.

Diogo Haddad, chefe do Centro Especializado em Neurologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, alerta ainda que, embora os pesquisadores tenham se preocupado em eliminar variáveis capazes de interferir nos resultados (como doenças preexistentes ou hábitos de vida, a exemplo do tabagismo), é difícil garantir que isso seja 100% controlado. Outro ponto é que o consumo de carne, bem como os sintomas associados ao declínio cognitivo, foram registrados com base no autorrelato dos participantes, o que pode render imprecisão.

Apesar das limitações, Simis diz que a pesquisa traz uma evidência científica importante e que, sobretudo, reforça uma série de estudos que caminham no mesmo sentido. “A melhor orientação segue sendo reduzir o consumo de carne vermelha e, sempre que possível, evitar as processadas.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Continue lendo

Medicina e Saúde

Danos provocados por bebidas como refrigerantes, energéticos e sucos calóricos é devastador, dizem cientistas

Publicado

Bebidas açucaradas como refrigerantes e energéticos são projetadas para serem hiperpalatáveis, carregadas com quantidades extravagantes de açúcar para estimular os centros de prazer no cérebro.

Esse prazer inicial esconde um perigo oculto, no entanto. Bebidas açucaradas geralmente oferecem pouco valor nutricional e podem aumentar o risco de problemas de saúde como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardíacas.

De acordo com um novo estudo liderado por pesquisadores da Universidade Tufts, nos EUA, cerca de 1,2 milhão de novos casos de doenças cardiovasculares e 2,2 milhões de novos casos de diabetes tipo 2 que se desenvolvem em todo o mundo a cada ano se devem em grande parte às bebidas açucaradas. As informações são do Science Alert.

E, embora o consumo geral de bebidas açucaradas tenha diminuído recentemente em algumas nações desenvolvidas, refrigerantes e seus semelhantes continuam sendo uma ameaça significativa à saúde pública em grande parte do mundo, especialmente em países em desenvolvimento.

O problema é especialmente grave em alguns países. O estudo vincula quase um terço de todos os novos casos de diabetes no México e quase metade de todos os novos casos de diabetes na Colômbia a bebidas açucaradas, por exemplo.

Na África do Sul, cerca de 28% dos novos casos de diabetes e 15% dos novos casos de doenças cardíacas podem ser atribuídos a bebidas açucaradas, relatam os pesquisadores.

Os autores definem bebidas açucaradas (SSBs) como qualquer bebida com açúcares adicionados e pelo menos 50 calorias por porção de 226 gramas. Isso inclui refrigerantes comerciais ou caseiros, bebidas energéticas, sucos de frutas e águas frutadas, entre outras.

Esta definição exclui bebidas como leite adoçado, sucos com 100% de frutas e vegetais e bebidas adoçadas artificialmente sem calorias, observam os pesquisadores, embora muitas delas ainda possam representar riscos à saúde se consumidas em excesso.

Globalmente, o estudo estabeleceu as SSBs como um fator contribuinte em 1,2 milhão de novos casos de doenças cardíacas a cada ano, bem como 2,2 milhões de novos casos de diabetes tipo 2. O estudo também sugere que SSBs causam cerca de 80.000 mortes por diabetes tipo 2 e 258.000 mortes por doenças cardiovasculares a cada ano.

Esse é um número devastador, mas destacar o papel das bebidas açucaradas como essa pode ajudar a mudar essa história, diz a cientista nutricional Laura Lara-Castor, ex-aluna de doutorado na Tufts e agora na Universidade de Washington.

“Precisamos de intervenções urgentes e baseadas em evidências para reduzir o consumo de bebidas açucaradas globalmente, antes que ainda mais vidas sejam encurtadas por seus efeitos no diabetes e nas doenças cardíacas”, diz Lara-Castor.

A conscientização pública sobre esses riscos pode estar crescendo, mas não de forma rápida e universal o suficiente, dizem os pesquisadores. “Muito mais precisa ser feito, especialmente em países da América Latina e da África, onde o consumo é alto e as consequências para a saúde são graves”, diz Mozaffarian.

O estudo foi publicado na Nature Medicine.

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana