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Detran alerta para risco da mistura bebida e direção no aniversário da Lei Seca

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Se beber, não dirija! No aniversário de 16 anos da Lei Nº 11.705, popularmente conhecida por Lei Seca, nesta quarta-feira (19), o Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran|ES) reforça o alerta contra essa mistura perigosa de bebida e direção.   

O diretor geral do Detran|ES, Givaldo Vieira, destaca a importância do maior rigor da lei como instrumento importante para promover um trânsito seguro para todos. “É uma lei que, ao longo dos anos, vem contribuindo de forma essencial para salvar vidas ao estabelecer a tolerância zero ao consumo de álcool por condutores, o valor alto da multa e a aplicação da penalidade de suspensão do direito de dirigir. Ainda assim, os números mostram que muitos ainda insistem em beber e dirigir e até se recusam a passar pelo teste, um indicativo de que podem ter bebido. Estamos nas ruas realizando um trabalho de fiscalização e educação rotineiro para corrigir os comportamentos no trânsito que ameaçam a vida das pessoas. Nosso alerta é: se beber, não dirija”, afirmou Givaldo Vieira. 

Mais de 4 mil condutores se recusaram a fazer teste em 2024 

Apesar das ações dos órgãos de trânsito e do conhecimento dos riscos de beber antes de dirigir, muitos condutores ainda insistem nessa conduta perigosa que coloca em risco a sua própria vida e das demais pessoas nas vias. 

Neste ano, de janeiro a maio, 4.367 se recusaram a fazer o teste do etilômetro durante as fiscalizações de trânsito. Além desses, 429 condutores foram flagrados por agentes de fiscalização e autuados por dirigir sob influência de álcool. Confira os dados: 

Dirigir sob a influência de álcool ou se recusar a soprar o bafômetro são consideradas infrações gravíssimas pelo Código de Trânsito Brasileiro, sendo caracterizadas como duas infrações de trânsito diferentes. A primeira, enquadrada no artigo 165 do CTB e a segunda, no artigo 165-A, que passou a vigorar em 1º de novembro de 2016, por meio da Lei 13.281/2016.   

Em ambos os casos, a infração gravíssima terá multa com fator multiplicador em dez vezes, chegando ao valor final de R$ 2.934,70. A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do condutor será recolhida pelo agente de trânsito e o veículo poderá ser removido para um pátio, caso o condutor abordado não apresente ser um condutor apto a dirigir o veículo. Como medida administrativa, será instaurado o processo de suspensão direta do direito de dirigir, por 12 meses, independente da pontuação no prontuário do condutor, além de tornar obrigatória a realização do curso e a prova de reciclagem.   

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No caso de reincidência na infração, no período de 12 meses, a pena será aplicada em dobro, ou seja, multa no valor de R$ 5.869,40, e instauração do processo de cassação do direito de dirigir. Nesse caso, o condutor ficará impedido de se reabilitar por dois anos e, somente após cumprir esse prazo, poderá retornar ao Centro de Formação de Condutores (CFC) e passar por um processo simplificado de reabilitação, que consiste na realização dos exames teórico e prático. 

Metade das vítimas fatais usaram álcool ou drogas 

No Espírito Santo, quase metade das vítimas fatais de sinistros de trânsito nos últimos cinco anos haviam consumido álcool e/ou drogas ilícitas antes do acidente. O dado alarmante é da Polícia Científica do Estado do Espírito Santo (PCIES), por meio do Laboratório de Toxicologia Forense (LABTOX), e reforça os riscos da mistura de bebida e direção, além do impacto dessa conduta de risco nos números de acidentes no Estado. 

No primeiro trimestre deste ano, 42,6% das vítimas fatais de acidente de trânsito haviam consumido álcool e/ou drogas ilícitas antes do sinistro. Foram analisadas amostras de sangue de 162 vítimas, e em 69 foram detectadas a presença de álcool, maconha, cocaína e/ou anfetaminas. 

Nos exames realizados no LABTOX, constaram o uso de álcool e drogas:  

  • em 290 (46,2%) das 628 vítimas do ano de 2019 
  • em 305 (48,0%) das 635 vítimas do ano de 2020 
  • em 254 (44,0%) das 577 vítimas do ano de 2021 
  • em 329 (48,1%) das 684 vítimas do ano de 2022 
  • em 327 (47,5%) das 689 vítimas do ano de 2023 
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De acordo com a perita oficial criminal Mariana Dadalto Peres, chefe do LABTOX, foram utilizadas amostras de sangue, e os exames realizados são capazes de identificar álcool, cocaína, maconha e anfetaminas — substâncias que alteram a capacidade cognitiva, a capacidade de reação, os reflexos das pessoas, o que pode contribuir para a ocorrência de acidentes. 

“A capacidade do álcool em prejudicar a capacidade de dirigir é conhecida há mais de um século. O álcool prejudica as habilidades cognitivas, diminui a capacidade de reconhecer e reagir a mudanças de circunstâncias, além de aumentar reações de agressividade. A cocaína e as anfetaminas são drogas estimulantes e o prejuízo está associado aos efeitos estimulantes e de euforia, culminando em distrações ao motorista, além do aumento de velocidade, perda de controle do veículo, comportamentos de risco e prejuízo no controle de impulsos. A maconha diminui a capacidade de dirigir, aumenta o tempo de reação, prejudica a noção de tempo e espaço, afeta a coordenação motora e diminui a capacidade de manter vigilância”, detalhou a perita Mariana Dadalto Peres. 

As amostras analisadas são de indivíduos que faleceram em acidentes de trânsito em todo o Espírito Santo. Isso inclui motoristas, passageiros, pedestres, ciclistas e motociclistas. O levantamento também não especifica se a pessoa que veio a óbito foi a responsável pelo acidente. 

De acordo com o diretor do Instituto Médico-Legal (IML), o perito Oficial Médico-Legista Wanderson de Souza Lugão, não são realizados exames toxicológicos de todas as vítimas fatais de acidente de trânsito. “A realização do exame toxicológico é condicionada à análise de viabilidade e à necessidade pelo médico legista, respeitando a legislação de trânsito. Por exemplo, não são coletados materiais biológicos para exames complementares nos casos de corpos que chegam para exame após 72h do sinistro, de crianças ou da ausência de viabilidade técnica, proveniente da gravidade do ferimento”, explicou. 

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Espírito Santo dá início à colheita do gengibre da safra 2025

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O Espírito Santo reafirmou, nesta quinta-feira (15), seu protagonismo na produção nacional de gengibre ao realizar o lançamento oficial da colheita da Safra 2025, durante o Dia Especial sobre a Cultura do Gengibre, no Galpão Djalma Plaster, em Santa Maria de Jetibá. O evento foi promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).

Líder absoluto no cultivo e exportação do rizoma, o Espírito Santo é responsável por 75% da produção brasileira e por 57% das exportações nacionais de gengibre. Em 2024, a produção estadual foi estimada em 77,7 mil toneladas, com destaque para os municípios de Santa Leopoldina (31,5 mil toneladas), Santa Maria de Jetibá (26,4 mil toneladas) e Domingos Martins (16,3 mil toneladas). Os outros produtores são Itarana (2 mil toneladas), Cariacica (600 toneladas), Marechal Floriano (600 toneladas), Santa Teresa (322 toneladas) e Alfredo Chaves (50 toneladas).

A produtividade média atual da cultura no Estado é de 60,5 toneladas por hectare, e a renda gerada nas propriedades rurais chegou a R$ 293,4 milhões em 2023, segundo a Gerência de Dados e Análises da Seag, com base em levantamento do IBGE, Painel Agro e Incaper.

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Durante a solenidade, também foram lançados a cartilha “Gengibre: Como Produzir Rizomas de Qualidade para Exportação”, de autoria do coordenador do CDRC Serrano do Incaper, Galderes Magalhães de Oliveira, e a palestra “Controle de Pragas e Doenças do Gengibre – Aspecto Técnico e Legal”, ministrada pelo professor e doutor em Fitopatologia, Antonio Fernando de Souza, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes).

Para o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, a colheita do gengibre simboliza a força do trabalho no campo e a capacidade de inovação do agricultor capixaba. “O Espírito Santo é líder na produção e exportação de gengibre no Brasil graças a investimentos em pesquisa, assistência técnica e capacitação. Em 2024, as exportações capixabas de gengibre movimentaram mais de US$ 45,3 milhões, colocando o produto entre os quatro principais do agronegócio capixaba em geração de divisas, ao lado do café, da celulose e da pimenta-do-reino”, destacou.

“Nossa expectativa é de um crescimento significativo na produção de gengibre neste ano. Os bons preços obtidos nas últimas safras e a valorização do gengibre capixaba no mercado internacional incentivaram novos investimentos na cultura. Aliado a isso, o trabalho contínuo de assistência técnica e extensão rural tem promovido práticas mais eficientes, sustentáveis e alinhadas às exigências de qualidade do mercado externo”, salientou o diretor-geral do Incaper, Alessandro Broedel.

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O Dia Especial sobre a Cultura do Gengibre reuniu agricultores, técnicos, estudantes e lideranças locais, fortalecendo a troca de conhecimento e incentivando boas práticas na cadeia produtiva. O evento reforça o papel estratégico do Espírito Santo na produção de alimentos diferenciados, com alto valor agregado e forte presença internacional.

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Linhares sediará evento estratégico de reposicionamento de marca e liderança feminina

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No dia 29 de maio, o Auditório do Sicoob, em Linhares, será palco de uma experiência transformadora voltada para empresários, gestoras e profissionais que desejam ir além dos resultados: buscam propósito, clareza e posicionamento no mercado. Trata-se do evento Mulheres Conectam o Mundo, um movimento que vem ganhando força por unir conhecimento de alto nível com oportunidades reais de networking e reposicionamento pessoal e empresarial.

Aberto ao público para empresárias mulheres — o encontro promete uma noite de inspiração estratégica e conteúdo relevante, reunindo dois dos maiores nomes da atualidade em branding, carreira e imagem.

A programação conta ainda com painéis sobre temas como moda, liderança feminina, saúde, beleza e inovação, com a presença de nomes de destaque no cenário regional e nacional: Alessandro Alcântara, Stefani Sampaio, Kessy Bonicenha e Geovani Alípio.

O Mulheres Conectam o Mundo reforça o protagonismo feminino no ambiente corporativo e propõe um espaço de troca, fortalecimento e visibilidade para quem deseja se destacar com autenticidade e autoridade.

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