A fé deve gerar uma mentalidade de abundância, e não de escassez. O pastor Joel Engel se baseou na história do cerco de Samaria para ensinar esta verdade.
A Síria havia cercado Samaria, capital do reino de Israel, e esse cerco durou por volta de dois anos. Conforme 2 Reis 7, a situação chegou a um ponto tão extremo que houve uma grande fome na cidade.
“A fome levou duas mães a fazerem um pacto horrível: cozinhar e comer os próprios filhos”, relata Engel. “Quando o rei ouviu essa história, ele rasgou as vestes e culpou o profeta Eliseu, como se ele fosse o causador daquela crise”.
Em meio a essa história, o pastor destaca: “Deus é especialista em transformar cenários de escassez em milagres, mesmo quando, aos nossos olhos, não há nenhuma saída.”
“E é nesse momento de caos que a palavra profética se levanta”, Engel completa.
O impacto da palavra profética
Em 2 Reis 7:1, Eliseu declara:
“Ouçam a palavra do Senhor! Assim diz o Senhor: Amanhã, por volta desta hora, na porta de Samaria, duas medidas de farinha serão vendidas por uma peça de prata, e duas medidas de cevada também por uma peça de prata.”
Em outras palavras: a economia que estava no fundo do poço seria restaurada em 24 horas. “Isso é o poder da palavra profética!”, disse Engel.
O pastor ensina ainda que não se deve apenas reportar uma má notícia, mas sim “declarar a palavra do Senhor!”
“Há milagres que acontecem independente da fé ou da dúvida de quem ouve, porque a palavra de Deus não depende de ninguém para se cumprir. Mas escute isso: só usufrui do milagre quem crê nele. Quem duvida pode até ver o milagre acontecer — mas não vai viver o fruto dele.”
E acrescenta: “A palavra profética é como uma substância invisível, e ela precisa de alguém que a receba com fé.”
Deus usa os improváveis
A seguir, entra em cena um grupo inesperado: quatro leprosos (2 Reis 7:3-4). Homens que viviam do lado de fora da cidade, marginalizados e sem esperança. Eles disseram: “Para que vamos ficar aqui até morrer? Se ficarmos aqui, morremos; se formos à cidade, morremos. Vamos até o acampamento dos sírios. Se nos deixarem viver, vivemos; se nos matarem, morremos.”
Engel então observou: “É esse tipo de pessoa que Deus procura: pessoas que não voltam para trás, que não ficam paradas — que avançam!”
O pastor ensina também que “a palavra profética libera um som sobrenatural.”
Segundo 2 Reis 7:6, quando os leprosos avançaram, Deus fez com que os sírios ouvissem o ruído de um grande exército, de cavalos e carros. “Foi um som espiritual, que confundiu o inimigo e fez o exército da Síria fugir”, disse Engel.
O pastor deixa uma lição: “Deus não faz acepção de pessoas. Ele usou leprosos e vai usar aquele que está à disposição para levar a Sua palavra.”
Mentalidade de abundância
Quando esses homens chegaram ao acampamento inimigo, encontraram comida, bebida, ouro, prata e roupas. Eles voltaram e contaram ao povo — e o milagre anunciado por Eliseu se cumpriu exatamente como foi profetizado.
“Os leprosos viviam excluídos de sua sociedade, mas creram na palavra profética e tiveram uma provisão sobrenatural”, afirma Engel. “Os leprosos se depararam com a abundância. Aquilo que era escassez agora estava sobrando.”
E completa: “Deus provê não apenas para suprir a sua vida, mas para transbordar. Deus provê para te transformar em um instrumento para abençoar muitos.”
Enquanto isso, em Samaria, o povo ainda administrava a escassez. E aqui Engel ensina uma chave espiritual:
“Quem vive sob a mentalidade da escassez, pensa assim: ‘O que eu vou comer hoje? Talvez não haja nada amanhã. Preciso guardar o pouco que tenho.’ Mas a mentalidade de fartura pensa naquilo que você tem nas mãos, e não naquilo que você não tem.”
Votação para definir pontífice ocorrerá após o término do período de luto de nove dias da morte de Francisco
O Colégio Cardinalício decidiu iniciar o conclave na próxima semana, em 7 de maio. A votação para escolher o novo papa começa após o término do período de luto de nove dias da morte de Francisco. A informação foi confirmada na manhã desta segunda-feira, 28, pelo Vaticano.
“7 de maio! Reunidos na quinta Congregação Geral na manhã desta segunda-feira, os cardeais decidiram o início do #Conclave para a eleição do novo Papa”.
Após o encerramento das cerimônias de despedida de Francisco, a Igreja Católica já volta sua atenção para os próximos passos.
Um dos pontos principais é preparar a Capela Sistina para os cardeais de batina vermelha, que se reunirão no coração de Roma para definir o novo líder da Igreja Católica.
Uma tarefa essencial: instalar a chaminé por onde será liberada a fumaça das cédulas queimadas após as votações.
A escolha determinará se o próximo pontífice continuará as reformas de Francisco — com seu foco nos pobres, marginalizados e no meio ambiente — ou se os cardeais vão optar por um papa mais alinhado ao estilo de predecessores conservadores como Bento XVI, com ênfase na doutrina.
O mundo, então, aguardará um sinal de que um sucessor de Francisco foi escolhido.
A fumaça preta saindo da chaminé da Capela Sistina indica que os cardeais ainda não alcançaram a maioria de dois terços necessária para eleger um novo papa. Mas quando o novo pontífice for escolhido, subirá a fumaça branca — e os sinos tocarão.
Fiéis de todo o mundo e líderes globais se reúnem em Roma para prestar o último adeus ao pontífice
Cerca de 200 mil pessoas participam do funeral do papa Francisco na Praça de São Pedro e arredores, anunciou o Vaticano neste sábado (26), elevando o número relatado pelas autoridades italianas. “Neste momento, as autoridades competentes nos informam que cerca de 200 mil pessoas estão presentes no funeral” do primeiro pontífice latino-americano, afirmou em uma breve mensagem.
O funeral do papa Francisco, realizado no Vaticano, é um evento de enorme importância não apenas para a Igreja Católica, mas para o mundo inteiro. Como líder espiritual de bilhões de fiéis, seu falecimento marca o fim de uma era de transformação e proximidade com as questões sociais e globais. A cerimônia, que reúne autoridades religiosas, chefes de Estado e milhares de devotos, é um momento de reflexão e homenagem a um pontífice que dedicou sua vida a promover a paz, a justiça e o diálogo entre diferentes culturas e religiões.