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Medicina e Saúde

Dia Mundial de Luta contra a Aids: Naps promove caminhada de mobilização contra HIV nesta sexta-feira, 06

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Nesta sexta-feira (6/12), o Núcleo de Atenção às Políticas de Saúde (Naps), da Secretaria de Saúde de Linhares, promove no centro da cidade uma caminhada de conscientização sobre o HIV. O evento acontece em alusão ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids, celebrado no dia 1º de dezembro. Neste ano, o tema da campanha do Ministério da Saúde é “HIV é sobre viver, conviver e respeitar. Teste e Trate. Previna-se”.

A concentração será às 8h na Praça Nestor Gomes (Pracinha dos correios) e vai percorrer as principais ruas e avenidas do Centro de Linhares. O objetivo da ação é chamar a atenção da população sobre a prevenção, assistência e proteção dos direitos das pessoas infectadas com o HIV.

A diretora do Naps, Kessy Bonicenha Brunetti, explica que a AIDS não tem cura, porém, tem tratamento, por isso, é importante a descoberta precoce.

“Queremos chamar a atenção da população para fazer o teste de HIV. O vírus do HIV, que afeta o sistema imunológico, se detectado precocemente e tratado adequadamente, não evolui para a AIDS, doença que não tem cura, mas tem tratamento, proporcionado assim uma qualidade de vida melhor para esse paciente, que consegue ter uma vida normal”, disse a diretora

Em Linhares, de janeiro a novembro deste ano foram registrados 58 novos casos positivos para HIV, 36 homens e 22 mulheres. A Prefeitura oferece o Programa Municipal de IST/AIDS/Hepatites Virais B e C.

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O programa que funciona no Naps, no bairro Colina, antigo Hospital Talma, presta aos cidadãos os serviços de prevenção, diagnóstico, assistência e tratamento das IST, HIV/AIDS e Hepatites Virais B e C de acordo com as Diretrizes do Departamento Nacional de IST/AIDS/Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

Além disso, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), dos bairros e interior do município, oferecem testes rápidos para detecção do HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis. O tratamento é feito no Naps e os remédios são gratuitos.

A data
A data foi instituída em 1988 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma ocasião simbólica de conscientização para todos os povos sobre a pandemia da AIDS. As atividades a serem desenvolvidas durante o evento visam divulgar mensagens de esperança, solidariedade, prevenção e incentivar novos compromissos com a luta contra a Aids.

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Medicina e Saúde

Danos provocados por bebidas como refrigerantes, energéticos e sucos calóricos é devastador, dizem cientistas

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Bebidas açucaradas como refrigerantes e energéticos são projetadas para serem hiperpalatáveis, carregadas com quantidades extravagantes de açúcar para estimular os centros de prazer no cérebro.

Esse prazer inicial esconde um perigo oculto, no entanto. Bebidas açucaradas geralmente oferecem pouco valor nutricional e podem aumentar o risco de problemas de saúde como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardíacas.

De acordo com um novo estudo liderado por pesquisadores da Universidade Tufts, nos EUA, cerca de 1,2 milhão de novos casos de doenças cardiovasculares e 2,2 milhões de novos casos de diabetes tipo 2 que se desenvolvem em todo o mundo a cada ano se devem em grande parte às bebidas açucaradas. As informações são do Science Alert.

E, embora o consumo geral de bebidas açucaradas tenha diminuído recentemente em algumas nações desenvolvidas, refrigerantes e seus semelhantes continuam sendo uma ameaça significativa à saúde pública em grande parte do mundo, especialmente em países em desenvolvimento.

O problema é especialmente grave em alguns países. O estudo vincula quase um terço de todos os novos casos de diabetes no México e quase metade de todos os novos casos de diabetes na Colômbia a bebidas açucaradas, por exemplo.

Na África do Sul, cerca de 28% dos novos casos de diabetes e 15% dos novos casos de doenças cardíacas podem ser atribuídos a bebidas açucaradas, relatam os pesquisadores.

Os autores definem bebidas açucaradas (SSBs) como qualquer bebida com açúcares adicionados e pelo menos 50 calorias por porção de 226 gramas. Isso inclui refrigerantes comerciais ou caseiros, bebidas energéticas, sucos de frutas e águas frutadas, entre outras.

Esta definição exclui bebidas como leite adoçado, sucos com 100% de frutas e vegetais e bebidas adoçadas artificialmente sem calorias, observam os pesquisadores, embora muitas delas ainda possam representar riscos à saúde se consumidas em excesso.

Globalmente, o estudo estabeleceu as SSBs como um fator contribuinte em 1,2 milhão de novos casos de doenças cardíacas a cada ano, bem como 2,2 milhões de novos casos de diabetes tipo 2. O estudo também sugere que SSBs causam cerca de 80.000 mortes por diabetes tipo 2 e 258.000 mortes por doenças cardiovasculares a cada ano.

Esse é um número devastador, mas destacar o papel das bebidas açucaradas como essa pode ajudar a mudar essa história, diz a cientista nutricional Laura Lara-Castor, ex-aluna de doutorado na Tufts e agora na Universidade de Washington.

“Precisamos de intervenções urgentes e baseadas em evidências para reduzir o consumo de bebidas açucaradas globalmente, antes que ainda mais vidas sejam encurtadas por seus efeitos no diabetes e nas doenças cardíacas”, diz Lara-Castor.

A conscientização pública sobre esses riscos pode estar crescendo, mas não de forma rápida e universal o suficiente, dizem os pesquisadores. “Muito mais precisa ser feito, especialmente em países da América Latina e da África, onde o consumo é alto e as consequências para a saúde são graves”, diz Mozaffarian.

O estudo foi publicado na Nature Medicine.

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Medicina e Saúde

Surto do vírus marburg na Tanzânia causa oito mortes e preocupa OMS

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Organização Mundial da Saúde (OMS) está investigando um surto do vírus Marburg na Tanzânia, que já resultou em oito mortes e nove casos confirmados até o dia 11 de novembro. Este vírus, que pode apresentar uma taxa de letalidade de até 90%, é transmitido principalmente por morcegos e provoca febre hemorrágica em humanos.

O surto está concentrado na região de Kagera, uma área que serve como um importante ponto de trânsito, aumentando o risco de propagação para países vizinhos, como Ruanda e Uganda. Os sintomas da infecção incluem febre alta, dores de cabeça, diarreia e hemorragias, que podem se agravar rapidamente.

O Marburg é um vírus raro da família Filoviridae, mesma do ebola, com uma das taxas de letalidade mais altas já registradas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a mortalidade do agente infeccioso pode chegar a 88% dos contaminados. Até o momento, não existem vacinas ou tratamentos antivirais disponíveis para combater o vírus Marburg, o que torna a situação ainda mais preocupante.

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A transmissão do vírus ocorre através do contato com fluidos corporais de indivíduos infectados, o que exige medidas rigorosas de controle e prevenção. O vírus Marburg foi identificado pela primeira vez em 1967 na Alemanha e é classificado como uma zoonose, uma vez que sua origem está relacionada a animais.

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