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Medicina e Saúde

Diabetes é principal fator de risco da covid-19

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O diabetes é o principal fator de risco da covid-19, segundo a infectologista Sylvia Lemos, da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e consultora em biossegurança e controle de infecções. “O grande problema é que ela puxa uma série de outras complicações, que pioram o quadro”.

A médica lembra que possuir um fator de risco não necessariamente significa que o paciente vai evoluir para um caso grave. “É a grande questão dessa doença, porém estamos vendo muitas pessoas sem fator de risco nenhum em situações críticas. Ainda não sabemos se existe um fator genético, precisa de mais estudo e observação”, diz.

A infectologista Glória Brunetti, do pronto-socorro do Hospital Emílio Ribas, explica que todas as pessoas possuem a mesma chance de se infectar. Os grupos de risco estão mais predispostos a evoluir para casos graves. Segundo ela, a obesidade também é um fator importante.

“Essa pessoa tem uma chance maior de complicar e, se complicar, menor chance de sair da complicação. Até por conta da diabetes associada, que é como se fosse uma doença inflamatória crônica e gera diversos tipos de lesões nos órgãos, inclusive no pulmão, causando uma sobrecarga no organismo, que precisaria estar em força total para se recuperar do ataque viral.”

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Ela aponta, também, outras doenças, como problemas cardiovasculares, hipertensão, problemas pulmonares diversos, como asma e enfisema e até tabagismo. “O problema não é o cigarro em si e sim as lesões que ele causa no pulmão.”

O infectologista Marcos Cyrillo, diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia, acrescenta doenças oncológicas, imunossupressoras e doenças que afetem os rins, coração, pulmões e artérias como comorbidades importantes para o agravamento da covid-19.

Segundo Sylvia, não existem diferenças na prevenção das pessoas com fatores de risco associados. “A prevenção deve ser generalizada. Nós vamos ter que nos acostumar com esse hábito, todos tem que se prevenir.”

Glória explica que a forma mais importante de prevenção é o isolamento social. “É uma medida que estamos precisando como comunidade, que todos temos que fazer. Posteriormente, quando passarmos desse momento de grande catástrofe, quem faz parte do grupo de risco vai precisar continuar tomando cuidado até que seja desenvolvida uma vacina.”

Em segundo lugar, ela aponta o uso de máscaras em caso de necessidade inevitável de sair. Sylvia explica que a máscara deve ser trocada sempre que umedecer. “Normalmente o tempo de uso das máscaras de tecido é de mais ou menos 2 horas, mas se você caminhou com a máscara e respirou mais intensamente, ela vai umedecer mais rápido.”

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A médica indica que a pessoa sempre leve uma máscara extra se precisar sair. “Caso precise trocar. Tire a que está usando com muito cuidado, guarde em um saquinho, higienize bem as mãos e coloque a outra.”

Segundo a infectologista, cada pessoa deve ter de 3 a 4 máscaras de tecido, que devem ser higienizadas sempre que utilizadas. “Não é só deixar de molho, precisa friccionar, para eliminar qualquer possibilidade do vírus se manter ali.”

Por último, Glória afirma que a higiene das mãos precisa ser perfeita. “A principal forma de transmissão é por meio das mãos.”

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Medicina e Saúde

Vila Velha passa a ofertar teleconsultas com médicos especialistas

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Vila Velha dá mais um passo importante para melhorar o serviço de saúde para os moradores. A Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Governo do Estado, passa a ofertar teleconsultas com especialistas. A iniciativa vai facilitar o acesso à Atenção Especializada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e diminuir o tempo de espera para consultas.
 
As teleconsultas serão agendadas pelo Governo do Estado e os munícipes deverão se dirigir até o Centro de Atendimento Médico Especializado (Cemas) na data e horário agendado. As salas foram adaptadas para receber esses usuários, que contarão com o acompanhamento de um profissional de enfermagem durante a consulta virtual.
 
“Há uma demanda reprimida por consultas em especialidades médicas e, a implementação das teleconsultas vai beneficiar a população, já que vai garantir o seu acesso aos serviços médicos, reduzindo filas e tempos de espera”, explica a secretária de Saúde da Prefeitura de Vila Velha, Cátia Lisboa.
 
As 12 especialidades médicas ofertadas são: angiologia adulto; cardiologia adulto e pediátrica; dermatologia adulto; gastroenterologia adulto; neurologia adulto; ortopedia adulto e pediátrico; otorrinolaringologia adulto e pediátrica; psiquiatria adulto; e urologia adulto.

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Medicina e Saúde

Volta às aulas: pais devem ficar atentos aos sintomas de virose

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Aumento da interação social, mudanças de temperatura e convivência em ambientes fechados com volta às aulas favorecem disseminação de vírus

Com a volta às aulas neste começo de fevereiro, os pais devem ficar atentos aos possíveis sintomas de virose que os filhos podem apresentar. Elas se espalham rapidamente em ambientes coletivos, por isso a atenção à saúde das crianças deve ser redobrada.

Para a prevenção das doenças, os pais devem estar atentos aos sinais. Alguns dos sintomas de viroses mais comuns incluem febre, dor de garganta, coriza, tosse, diarreia, náuseas e vômitos.

A atenção deve ser redobrada com o aumento da interação social, as mudanças de temperatura e a convivência em ambientes fechados, fatores que favorecem a disseminação de vírus.

A médica infectologista da Unimed Vitória, Ana Carolina D’Ettorres, alerta que a volta às aulas pode afetar a saúde das crianças. Além do maior contato dos estudantes em ambientes fechados, as crianças menores ainda têm um sistema imunológico em desenvolvimento.

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“A volta às aulas representa um aumento no número de contatos entre os estudantes, criando um ambiente propício para a transmissão de vírus respiratórios, como o da gripe, resfriados, incluindo o vírus da Covid-19, e os causadores de gastroenterites”, orienta a médica.

Segundo a médica, o compartilhamento de materiais escolares, como lápis, canetas e até brinquedos, também facilitam a transmissão de vírus.

Sintomas de viroses para ficar de olho

Os sintomas são sinais importantes para os pais ficarem atentos. Segundo a médica Ana Carolina, a postura da criança é outro sinal a se investigar. Caso ela esteja demonstrando falta de energia, pode ser um indicativo de virose.

“É possível observar uma postura mais ‘prostrada’ nas crianças, como cansaço e desânimo para realizar atividades que antes eram prazerosas, como correr e brincar, além de uma possível falta de apetite”, descreve a infectologista.

Os sintomas mais comuns de uma virose são:

  • febre;
  • dor de garganta;
  • coriza;
  • tosse;
  • diarreia;
  • náuseas;
  • vômitos.

Vacinação em dia e bons hábitos de higiene

A pediatra da Unimed Vitória, Iria Giacomin, orienta que manter bons hábitos de higiene e manter a caderneta de vacinação das crianças em dia é a principal forma de prevenção. Lavar as mãos com água e sabão, especialmente antes das refeições e após o uso do banheiro, é essencial.

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“Vacinas contra o sarampo, gripe, hepatite, entre outras, são fundamentais para a proteção da saúde coletiva. Além disso, pais, alunos e escolas, precisam trabalhar em conjunto, a fim de manter a boa higienização das crianças e dos materiais escolares utilizados por eles”, aponta a médica.

Tratamento inclui repouso e hidratação

Iria Giacomin afirma que muitas viroses podem ser tratadas em casa, com repouso e hidratação. Mas, segundo ela, é fundamental estar atento aos sinais que indicam complicações.

“Caso a criança apresente dificuldade para respirar, febre muito alta que não cede com medicamentos, dor abdominal intensa, ou uma piora no quadro, é necessário buscar orientação médica”, indica a pediátra.

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