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Medicina e Saúde

Dieta e câncer de próstata: o poder transformador da nutrição

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Entenda a influência da dieta na evolução do câncer de próstata; estudos mostram que a alimentação pode reduzir a progressão da doença e melhorar a resposta do organismo

A relação entre dieta, microbiota intestinal e evolução do câncer de próstata tem se mostrado cada vez mais relevante. Evidências recentes indicam que a alimentação pode ser um fator decisivo na progressão da doença, especialmente em casos de baixo risco. Atualmente, sabe-se que cerca de 30% dos pacientes com câncer de próstata localizado podem ser acompanhados sem necessidade de tratamento imediato, um método conhecido como observação vigilante ou vigilância ativa (active surveillance, em inglês). Nesse contexto, a dieta pode desempenhar um papel fundamental na resposta do organismo à doença.

Um estudo apresentado no Simpósio de Tumores Geniturinários, realizado em fevereiro pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), avaliou 212 pacientes com câncer de próstata, que foram divididos em dois grupos: um recebeu uma dieta suplementada com probióticos, voltada para a melhora da flora intestinal e da resposta imunológica contra o câncer, enquanto o outro grupo seguiu uma dieta convencional (placebo).

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Os resultados foram expressivos: no grupo que recebeu probióticos, os níveis de PSA foram reduzidos cerca de três vezes mais do que no grupo placebo. Além disso, houve melhora nos sintomas urinários, reforçando o impacto positivo da alimentação na evolução da doença. Essa não é a única evidência sobre o tema. No final do ano passado, um estudo publicado no Journal of Clinical Oncology, um dos periódicos mais renomados na área oncológica, também demonstrou os benefícios da dieta na modulação do comportamento do tumor.

A pesquisa envolveu 100 pacientes com câncer de próstata, também em observação clínica. Um dos grupos seguiu uma dieta normal, enquanto o outro recebeu uma alimentação rica em Ômega 3 e com baixo teor de Ômega 6, por meio do uso de cápsulas de óleo de peixe.
Após um ano, os pacientes foram submetidos a uma nova biópsia para avaliar a taxa de proliferação do tumor.

Os resultados mostraram que aqueles que consumiram Ômega 3 tiveram uma redução de 15% neste índice, enquanto, no grupo controle, essa taxa aumentou em 24%. Os achados reforçam a importância da alimentação como aliada nos cuidados com a saúde e no tratamento do câncer de próstata. A dieta, além de auxiliar no bem-estar geral dos pacientes, pode ser um fator adicional na contenção da progressão da doença, atuando de forma complementar aos tratamentos convencionais.

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Dormindo a noite toda, mas acorda cansado? Saiba o que pode significar

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Você se deita cedo, dorme as recomendadas oito horas, mas ainda assim acorda se sentindo como se tivesse corrido uma maratona durante a noite? Essa sensação de cansaço matinal, mesmo após uma noite aparentemente tranquila, pode ser mais comum do que se imagina e tem explicações científicas.

Dormindo a noite toda, mas acorda cansado? Saiba o que pode significar

Dormir por muitas horas não garante um descanso reparador. Distúrbios como a apneia do sono, caracterizada por interrupções momentâneas da respiração, podem fragmentar o sono sem que a pessoa perceba, resultando em cansaço ao despertar.

Outros sinais de sono não restaurador incluem sudorese noturna e movimentos excessivos durante a noite.

Nosso corpo possui um “relógio biológico” que regula o ciclo sono-vigília. Alterações nesse ritmo, seja por dormir e acordar em horários irregulares ou por exposição à luz artificial à noite, podem causar a chamada cronorruptura, levando à sensação de cansaço mesmo após uma longa noite de sono.

O consumo de cafeína ou álcool antes de dormir pode interferir na qualidade do sono. Enquanto a cafeína é um estimulante que dificulta o adormecer, o álcool, apesar de inicialmente sedativo, pode causar despertares noturnos e reduzir a profundidade do sono.

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Condições como a hipersonia, caracterizada por sonolência excessiva durante o dia, podem ser causadas por distúrbios neurológicos, uso de certos medicamentos ou outras doenças. Além disso, transtornos do humor, como depressão e ansiedade, também podem afetar a qualidade do sono e levar ao cansaço matinal.

O que fazer?

  • Manter horários regulares para dormir e acordar.
  • Evitar cafeína e álcool nas horas que antecedem o sono.
  • Criar um ambiente propício ao descanso: escuro, silencioso e com temperatura agradável.
  • Consultar um profissional de saúde para investigar possíveis distúrbios do sono ou condições médicas subjacentes.

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Medicina e Saúde

Anvisa aprova medicamento que pode retardar o Alzheimer

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Uma esperança no tratamento ao Alzheimer. É que foi aprovado pela Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, um medicamento que pode retardar em muitos casos a doença de Alzheimer, se tratada no estágio inicial.

Com o nome comercial de kinsula, o donanemabe, da farmacêutica Eli Lilly, foi aprovado nos Estados Unidos em julho do ano passado e retardou em 35% nos pacientes com a doença menos avançada.

O produto é injetável e administrado uma vez por mês, o donanemabe foi avaliado em um estudo principal envolvendo 1.736 pacientes com doença de Alzheimer em estágio inicial. Eles apresentavam comprometimento cognitivo e demência leves; e o acúmulo da proteína beta-amiloide, cujas placas interferem no funcionamento no cérebro. Foram analisadas também alterações na cognição e na função cerebral de cada um.

Os pacientes tratados com o medicamento apresentaram progressão clínica menor e estatisticamente significativa na Doença de Alzheimer em comparação aos pacientes tratados com placebo.

A doença é progressiva, ainda não tem cura, mas o medicamento conseguiu retardar seu avanço.

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Existe ainda a contraindicação para pacientes que estejam tomando anticoagulantes (incluindo varfarina) ou que tenham sido diagnosticados com angiopatia amiloide cerebral.

Como acontece com qualquer medicamento, a Anvisa irá monitorar rigorosamente a segurança e a eficácia do donanemabe. 

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