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Djokovic atropela Nadal na quadra central de Roland Garros

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Djokovic passou por Nadal sem muitos sustos e vai às oitavas nas Olimpíadas

A mesma quadra central de Roland Garros que recebeu diversos duelos tensos e equilibrados entre Rafael Nadal e Novak Djokovic foi palco de um inesperado jogo entre os dois maiores vencedores de Grand Slam da história, nesta segunda-feira, logo pela segunda rodada das Olimpíadas de Paris-2024.
O sérvio, em melhor situação física e técnica, arrasou o rival espanhol por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/4, em 1 hora 43 minutos de partida, e avançou às oitavas de final dos Jogos. A partida, disputada logo na segunda rodada em razão do baixo ranking do espanhol (161º), contou com dois momentos distintos. No primeiro set, Djokovic atropelou o rival. E, no segundo, Nadal esboçou reação e dificultou a vida do sérvio, que acabou confirmando o seu melhor momento no circuito. O confronto reuniu incríveis 46 títulos de Grand Slam. Se Djokovic é o atual número dois do mundo e vice-campeão de Wimbledon, o espanhol deve se aposentar ainda neste ano e mal jogou nas últimas duas temporadas. Chegou a colocar em dúvida sua participação na chave de simples para focar nas duplas, ao lado de Carlos Alcaraz, 3º do mundo e atual campeão de Roland Garros e de Wimbledon.
O clássico entre Nadal e Djokovic ampliou a maior rivalidade da história do tênis, em número de partidas, após um hiato de dois anos. A última vez que se enfrentaram foi justamente no saibro de Roland Garros, em 2022. E o espanhol venceu, pelas quartas de final. Nesta segunda, Djokovic deu o troco e ampliou a vantagem no retrospecto, com 31 vitórias, contra 29 do Rei do Saibro. Apesar do longo histórico entre os dois, foi apenas a segunda vez que se enfrentaram em Jogos Olímpicos. E, neste quesito, Djokovic também obteve sua revanche.
Na partida anterior, há 16 anos, Nadal levara a melhor na semifinal dos Jogos de Pequim-2008 – acabou se sagrando campeão olímpico logo depois. O clássico do tênis mundial começou com seguidos erros não forçados de Nadal, que foram capitalizados por Djokovic. O sérvio obteve duas quebras de saque na sequência e abriu inesperados 5/0 no primeiro set. Com certa dose de sofrimento, Nadal venceu seu primeiro game da partida. Mas não evitou o triunfo de Djokovic na parcial.Djokovic exibia superioridade em todos os fundamentos, como saque e devolução e também no fundo de quadra. Assim, o segundo set repetiu o roteiro do primeiro. O tenista da Sérvia aproveitou as oscilações do espanhol no saque, faturou duas quebras em série e fez 4/0. Nadal, contudo, se recusava a entregar os pontos. Ele devolveu as duas quebras e, para festa da maior parte da torcida presente na quadra central, buscou o empate em 4/4.

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Com a reação do espanhol, o jogo ganhou em nível técnico e empolgação, para alegria do público. Djokovic passou a ter muito trabalho para confirmar cada game de saque. Nadal, demonstrando um pouco de cansaço, acabou sofrendo nova quebra, o que permitiu ao sérvio sacramentar a vitória no equilibrado segundo set. O resultado acabou desagradando a torcida francesa presente na quadra Philippe-Chatrier. A maior parte do público queria ver Nadal prosseguindo na chave, uma vez que o espanhol, dono de 14 títulos de Roland Garros, acabou sendo eliminado logo na estreia na última edição do Grand Slam francês.

Nadal segue nas Olimpíadas na chave de duplas. Ele e Alcaraz venceram na estreia e agora vão enfrentar os holandeses Tallon Griekspoor e Wesley Koolhof, pelas oitavas de final. O jogo deve ser disputado na terça-feira (30). Djokovic, por sua vez, garantiu vaga nas oitavas de final, quando terá pela frente o vencedor do duelo entre o alemão Dominik Koepfer (70º do ranking) e o Matteo Arnaldi (45º).

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Vitória recebe Campeonato Brasileiro de Optmist até o dia 14

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300 velejadores entre 7 e 15 anos, vindos de vários estados do Brasil e de outros países disputam o campeonato

Vitória está recebendo o 53º Campeonato Brasileiro de Optimist, que reúne cerca de 300 velejadores, entre 7 e 15 anos, brasileiros e estrangeiros, na capital do Estado. O torneio segue até a próxima terça-feira (14).

As fases classificatórias da competição seguem até este sábado (11). As finais estão programadas para as próximas segunda (13) e terça-feira (14), quando será realizada a premiação e o encerramento oficial do evento.

Entre os jovens velejadores da competição, estão atletas da Argentina, Peru e Estados Unidos, além dos brasileiros vindos de diversos estados. O evento é promovido pelo Iate Clube do Espírito Santo (ICES).

A vela é uma das modalidades mais vitoriosas do Brasil, com 19 medalhas olímpicas, sendo oito de ouro. O Comodoro Fabiano Pereira destacou que o evento prepara “uma nova geração de velejadores que honrem a tradição brasileira”

Segundo o comodoro, a classe Optimist ajuda crianças e adolescentes a desenvolverem habilidades técnicas, disciplina e amor pelo mar.

“Trabalhamos para ranquear bem nossos atletas e formar futuros campeões”, ressalta.

Para o diretor de Vela, Victor dos Santos Neves Filho, a flotilha do Espírito Santo vai disputar pelo pódio. Mariana Santos Neves conquistou o segundo lugar geral e o primeiro lugar feminino nas regatas preparatórias para a competição. Entre os meninos, Nicolas Jungue foi o melhor capixaba na classificação geral masculina.

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Condições climáticas

Conhecida como “Ventória” pela força dos ventos, Vitória apresenta condições climáticas que tornam a raia local uma das melhores do Brasil. 

Para garantir a segurança dos atletas, a Comissão de Regata estabeleceu um limite de 16 nós (cerca de 28 km/h) para a realização das provas. O limite considera não apenas a intensidade do vento, mas também as condições do mar

Vitória como sede

O comodoro destacou o ICES como sede do evento.

“Recebemos o Campeonato Brasileiro em 2017, mas este ano estamos ainda mais preparados para atender a um número maior de atletas”, afirmou.

Além de sua importância local, o campeonato é crucial no cenário nacional e internacional. As regatas definem o ranking brasileiro, que, junto com uma seletiva, selecionará os representantes para os campeonatos internacionais de maior prestígio, como o Mundial, Sul-Americano, Asiático, Africano e Norte-Americano.

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Zagueira capixaba assina com o Corinthians: “Maior das Américas”

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Lara Baraúna, de 12 anos, vai jogar no sub-15 do clube paulista. O contrato foi assinado na última sexta-feira (10). Saiba detalhes da sua trajetória

A jogadora capixaba Lara Baraúna, de 12 anos, assinou com o Corinthians na última sexta-feira (10). Com passagens pelo Santos Aribiri, Coimbra Realfor e América de Marechal Floriano, a zagueira fez períodos de testes no sub-15 do clube paulista e agora assinou o contrato federativo.

Lara será mais uma jogadora capixaba a atuar pela base do Corinthians. Em fevereiro do ano passado, Liz Valverde, outra zagueira do Espírito Santo, também assinou com o Timão, aos 13 anos.

Atuando no sub-15, a expectativa é de que ela possa passar por um ano de adaptação no clube, para quando estiver mais velha poder brigar pela titularidade da categoria. Mas o pai, Alexandre Fernandes, acredita que ela possa surpreender.

“O planejamento era fazer um teste aos 12 anos para sentir como é uma avaliação e ir ‘à vera’ aos 13 ou 14 anos, brigar pela vaga. Só que como a Lara é muita tranquila, ela estava muito preparada e treinando muito forte. Na primeira sequência de setembro, ela foi bem e já chamaram outra vez. A Lara surpreende muita gente”, destaca o pai.

Lara postou em suas redes celebrando a assinatura do primeiro contrato com o Corinthians. 

“Até aqui tem muita história para contar, e a partir daqui também escreverei muita coisa boa!!!!! Agora é trabalhar dobrado e buscar meu espaço no maior das Américas!!”, escreveu.

Trajetória da jovem atleta

Lara começou no futebol aos 9 anos, jogando como atacante no soçaite. Ela migrou para o futebol de campo no Santos Aribiri, de Vila Velha, e decidiu atuar como zagueira.

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A menina recebeu um convite para atuar em um outro projeto: o Coimbra Realfor, também de Vila Velha. Lara passou a ter o acompanhamento de um profissional particular. 

Ela também chegou a se destacar em competições de base do ES e foi eleita a melhor jogadora da Copa Carlos Germano, atuando pelo América de Marechal Floriano, como zagueira e jogando entre os meninos.

E foi justamente o treinador particular Rhuan Alvarenga quem indicou à Lara o teste no Corinthians. A capixaba se destacou no primeiro período de testes e foi chamada mais uma vez pelo clube.

Na outra chamada, Lara teve a oportunidade de jogar em um torneio pelo clube. Na semifinal, uma das zagueiras se machucou e a capixaba entrou em campo no clássico contra o São Paulo.

“Conseguiu jogar a semifinal e foi bem também. O pessoal de lá gostou do futebol dela. E detalhe: com 12 anos, jogando entre meninas de 13 e 14”, destaca o pai, Alexandre.

Depois disso, a jogadora recebeu o terceiro convite do Corinthians, no final de novembro de 2024.

“Foi aí que veio a definitiva: o Corinthians informou que gostou muito dela e que ela ia fazer parte do elenco sub-15. A Lara com 12 anos é a mais nova capixaba a estar em um elenco do tamanho do Corinthians”, relata o pai.

Além do campo

A expectativa para chegar ao Corinthians era muito grande, mas Lara passou por alguns desafios nesse processo. Alexandre comentou sobre a dificuldade de ficar longe da mãe, por exemplo, que não pôde ir à São Paulo junto com a filha.

“Como você fala para uma menina de 12 anos que ela vai ficar um ano fora de casa e longe da mãe? É um trabalho muito minucioso que tem que ser feito. Mas a alegria é enorme e a Lara é muito bem tratada no Corinthians”, conta o pai.

Outro desafio enfrentado é a discriminação com o futebol feminino, que ainda é uma realidade.

“A gente enfrentou muito a questão do olhar de discriminação para a mulher dentro de campo. Em vários campeonatos, só tinha ela de menina. E hoje a Lara com 12 anos é a mais nova capixaba a estar em um elenco do tamanho do Corinthians”, destaca.

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