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Política Nacional

Dólar interrompe sequência de quedas e sobe mais de 1%, com mudança na Petrobras

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Já o Ibovespa fechou em queda de  0,77 %, a 108.192,96 pontos, quebrando uma sequência de oito altas

dólar à vista fechou esta terça-feira (16) em alta de mais de 1% ante o real, influenciado pelo exterior, onde a moeda norte-americana também subia ante outras divisas. Além disso, houve o impacto da percepção de que a mudança na política de preços dos combustíveis da Petrobras pode segurar a inflação e, no limite, reduzir o diferencial de juros entre o Brasil e o exterior.

O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,9419 na vendaO dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,9419 na venda, com alta de 1,08%. Foi a primeira elevação da moeda norte-americana após cinco sessões em queda, com investidores também aproveitando o dia para realizar lucros e corrigir posições.

Já o Ibovespa fechou em queda, quebrando uma sequência de oito altas, com Magazine Luiza desabando mais de 20% na esteira de prejuízo maior do que o esperado no primeiro trimestre, enquanto Petrobras PN avançou quase 3% depois de anunciar uma nova política de preços para gasolina e diesel.

Agentes financeiros também repercutiram na sessão proposta do novo marco fiscal acordado entre lideranças partidárias na véspera, que, entre outros pontos, prevê gatilhos para conter gastos caso o governo não cumpra objetivos estabelecidos para melhorar as contas públicas.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,77 %, a 108.192,96 pontos, de acordo com dados preliminares, após oito altas seguidas, período em que acumulou ganho de 7,1%. Mais cedo, na máxima, chegou a subir a 110.151,03 pontos. O volume financeiro no pregão somava R$ 25,55.

A divisa dos EUA se manteve em alta durante praticamente todo o dia. Pela manhã, as cotações repercutiam dados da economia da China considerados fracos, que penalizavam as divisas de países exportadores como Brasil, Chile, México e Austrália.

A Agência Nacional de Estatísticas da China informou que a produção industrial no país cresceu 5,6% em abril em relação ao ano anterior. Analistas consultados pela Reuters projetavam alta de 10,9%. Já as vendas no varejo saltaram 18,4% em abril, mas os analistas esperavam por um crescimento de 21,0%.

“Os números ruins da economia chinesa estão valorizando o dólar e desvalorizando as moedas ligadas a commodities”, comentou Jefferson Rugik, diretor da Correparti Corretora. “As bolsas estão todas no negativo, então é um dia de aversão ao risco”, acrescentou.

No fim da tarde, o dólar se mantinha em alta ante boa parte das divisas no exterior.

No Brasil, a nova política de preços da Petrobras, conforme profissionais ouvidos pela Reuters, abriu a perspectiva de que a inflação possa ceder mais rapidamente, o que favorece a queda da taxa básica Selic, hoje em 13,75% ao ano.

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Assim, a diferença entre a Selic e os juros praticados no exterior, o chamado diferencial de juros, pode diminuir, o que pressupõe a entrada de menos dólares no Brasil. Esta avaliação também ajudou a sustentar a alta do dólar ante o real.

Durante a manhã, além de divulgar sua nova política de preços, a estatal anunciou a redução no custo dos combustíveis, o que trará impactos para a inflação.

Profissionais ouvidos pela Reuters ponderaram ainda que, após cinco sessões de baixa, é natural que o dólar passe por um movimento de correção em alta.

“No Brasil, tivemos dias de queda acentuada da moeda norte-americana. Então, nestes momentos, com uma queda tão acentuada, é natural ter movimento técnico de realização dos ganhos”, comentou Felipe Izac, sócio da Nexgen Capital.

Na segunda-feira, a expectativa pela divulgação dos detalhes do relatório sobre o projeto do novo arcabouço fiscal, de autoria do deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA), pesou sobre as cotações no fim do dia. Nesta terça-feira, com alguns detalhes já de conhecimento público, a percepção em geral era positiva em relação ao arcabouço, mas o impacto nos preços foi reduzido.

Pela manhã, o Banco Central vendeu 7.000 dos 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de julho.

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Política Nacional

Estadão critica governo Lula e fala em “gambiarras fiscais”

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O jornal O Estado de S. Paulo publicou neste sábado (15) um editorial questionando a condução do governo Lula (PT) no programa Pé-de-Meia, destinado a incentivar a permanência de estudantes no ensino médio. A crítica ocorre após o Tribunal de Contas da União (TCU) liberar recursos que haviam sido bloqueados para a iniciativa.

Em janeiro, o ministro do TCU Augusto Nardes determinou o bloqueio de R$ 6 bilhões dos R$ 13 bilhões previstos para o programa em 2025. Porém, na última quarta-feira (12), o plenário do tribunal reverteu a decisão, atendendo a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU).

Para o Estadão, a liberação representa um risco para as contas públicas.

– A liberação de recursos para um programa social mantido por mecanismos sabidamente parafiscais, mesmo em caráter provisório, abre um precedente perigoso, e é notório o desinteresse do governo Lula da Silva em incluir o Pé-de-Meia na peça orçamentária de 2025, que ainda nem foi apreciada pelo Congresso – escreveu o jornal.

O editorial também destaca que o TCU apontou irregularidades no financiamento do programa.

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– Os recursos provenientes de resgate de cotas do FGO, Fgeduc e Fundo Social são receitas públicas e devem constar do orçamento, em respeito ao princípio da universalidade – mencionou o texto, citando o relatório do tribunal.

Encerrando a análise, o Estadão critica o histórico fiscal do governo.

– Levando em consideração o apreço do lulopetismo por gambiarras fiscais – vide a dotação orçamentária insuficiente do Auxílio-Gás e a proposta inicial de financiá-lo com um fundo abastecido por recursos do pré-sal –, o recuo do TCU é música para os ouvidos de um governo perdulário.

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Política Nacional

Marçal encontra Gusttavo Lima e anuncia ‘que vai abalar a política’

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Empresário e sertanejo se reuniram nos Estados Unidos

Embora já tenha declarado que não pretende ser candidato a vice de Gusttavo Lima, o empresário Pablo Marçal se encontrou com o cantor nesta semana em Miami, nos Estados Unidos, para tratar de assuntos políticos.

O encontro foi compartilhado por Marçal, em suas redes sociais, na quinta-feira (13). Na publicação, o empresário diz que ambos têm condições de deixar o Brasil e morar em outro país, mas optaram por ficar e ajudar o povo brasileiro.

– Chegamos a uma conclusão. Podemos ir embora do Brasil e viver uma vida maravilhosa com a família, mas o coração dói em pensar que pode ser a chance dos brasileiros de mudar de vida pra sempre. Podemos, mas não queremos ir. Existe um amor pelo povo e pelo chamado do brasileiro – escreveu.

Segundo Marçal, “a cada conversa com o Gustavo, a minha certeza aumenta”.

O empresário também anunciou a iminência de uma notícia “que vai abalar as estruturas da política nacional”.

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– Em poucos dias, anunciaremos algo que vai abalar as estruturas da política nacional, e virar uma chave absurda no povo, começando pelo Nordeste.

Marçal é filiado ao PRTB. Leonardo Avalanche, presidente da sigla, tem cortejado Gusttavo Lima e disse que a definição sobre quem lideraria a chapa vai depender de pesquisas eleitorais.

– Os dois estiveram juntos [nos EUA] e vão fazer uma construção em conjunto. Na atualidade, ambos são candidatos à Presidência da República e lá na frente vão estreitar assim: aquele que tiver melhor na pesquisa e mais articulado será candidato a presidente, com apoio do outro – afirmou Avalanche.

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