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São Mateus

Editorial – O início é sempre difícil, diante do legado recebido

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São Mateus viveu, nesses últimos anos, um processo de destruição da sua cultura, das suas tradições, da possibilidade de já ter alcançado um patamar de destaque no cenário e na companhia de outros municípios que avançaram para a prosperidade. A gestão anterior, capitaneada pelo “pirata” Daniel Santana, só fez mal à terra e aos seus cidadãos honestos e trabalhadores. Ele suprimiu a autoestima da população e a esperança das pessoas de bem que sonharam com um futuro melhor para si e seus filhos. O ex-prefeito, seus apoiadores e bajuladores, roubaram a dignidade da população. Foi, no início, um sonho sonhado que acabou surrupiado pelo mandatário e sua camarilha.
Hoje, com uma nova gestão, renasceu a esperança da reconstrução. Não é fácil, exige muita determinação e esforços enormes, pois são inúmeras demandas a serem atendidas, o verão de Guriri, o carnaval, época em que a municipalidade gasta energias que poderiam estar sendo destinadas para outras demandas mais urgentes. Claro que tem sido feito esforços para colocar de volta as crianças e jovens nas escolas de maneira ainda não ideal, mas possível diante do descalabro recebido como legado da administração anterior.
Mas, não se pode justificar todas as ações equivocadas desse início. Algumas foram cometidas, mas não se vê dolo e sim inexperiência de uma equipe que tem a oportunidade de corrigir deslizes e aprender para não mais cometê-los.
A expectativa e a esperança de dias melhores, a população do município de São Mateus nutre acreditando que bons tempos virão e, nós da labuta no jornalismo raiz, temos a esperança também de poder veicular boas notícias.
Nesse momento é necessário o apoio, a paciência e o equilíbrio de todos para que alcancemos o que merecemos, como uma população trabalhadora, pagadora de impostos que deposita confiança no governante que é o novo timoneiro dessa nau mateense em que todos estamos inseridos, em busca de um porto seguro aonde atracaremos o sonho que – esperamos – vire realidade de um município próspero, bom de se viver e não só morar, para todos os mateense.
Unidos seremos mais, seremos fortes, seremos vencedores em nossos propósitos de progresso e de felicidade. Governo, Câmara e população, é a receita.
Acreditamos.

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São Mateus

Estudantes da Ufes protestam contra precariedade do RU em São Mateus

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“Roletaço” marcou insatisfação com falta de garantias à permanência estudantil

Estudantes do Centro Universitário Norte do Espírito Santo (Ceunes), campus da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) em São Mateus, realizaram um ato no Restaurante Universitário (RU) na manhã de sexta-feira (9), para denunciar a falta de alimentação adequada, problemas sanitários, e o que classificam como “descaso institucional com a permanência estudantil”, especialmente dos alunos do turno noturno.

A mobilização teve como estopim o episódio da noite anterior, quando o RU serviu apenas 200 marmitas para o campus. Segundo relatos, não houve qualquer aviso prévio sobre a limitação no atendimento. De acordo com estudantes presentes, uma funcionária da empresa terceirizada – não informada pela Ufes – responsável pelo restaurante informou que a distribuição foi interrompida porque a comida havia acabado e parte dos funcionários não compareceu ao trabalho.

A situação, no entanto, não é pontual. Em nota divulgada pelo Diretório Acadêmico de São Mateus, os representantes estudantis afirmam que essa não foi a primeira vez que os estudantes têm seus direitos básicos e sua dignidade violados pelas condições precárias do campus, “especialmente no que diz respeito ao acesso e uso dos espaços por quem estuda no turno noturno”, destaca.

Além da falta de alimentação, os estudantes denunciam condições insalubres e inseguras no serviço prestado: alimentos vencidos, objetos estranhos encontrados nas refeições – plásticos e até pedaços de pano – e diversos casos de intoxicação alimentar. As denúncias têm sido registradas também nas redes sociais.

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“Essa situação é inadmissível. Estão negando nossos direitos mais básicos”, diz a nota do diretório. “Não é apenas por marmitas! É por todo o descaso com o corpo estudantil e suas necessidades. É sobre não pensarem no nosso bem-estar, na nossa saúde, na acessibilidade e permanência”, protestam.

Uriel Santana, presidente do Diretório Acadêmico, participou de uma reunião realizada pela manhã entre representantes da administração do campus, da empresa terceirizada, da Diretoria de Gestão de Restaurantes da Ufes (DGR) e estudantes. Ele criticou a falta de respostas efetivas e relatou o sentimento de abandono. “Em alguns momentos sugeriram que os próprios estudantes vissem quem vai precisar de marmita no dia seguinte. Tem gente que sai de Minas Gerais para ter aula todo dia. Imagina chegar e descobrir que não tem comida”, afirmou.

Beneficiário do auxílio estudantil da faixa A – voltado a estudantes em maior vulnerabilidade –, ele revelou que evita comer no RU por já ter sofrido intoxicação alimentar. “Prefiro me virar e trazer comida de casa. Nós não nos sentimos cuidados. O RU foi uma conquista histórica do movimento estudantil. Agora, nem conseguimos ter acesso digno à alimentação”, criticou.

O presidente do DA também apontou problemas na gestão de pessoal pela terceirizada. “Eles mesmos relataram dificuldade para contratar funcionários. Para o turno noturno, de sete, só dois estavam trabalhando e foram transferidos para concentrar todos no diurno, e o noturno ficou sem atendimento. Agora estão servindo marmitas. É muito complexo”, afirmou. Segundo ele, a única resposta concreta recebida na reunião foi o aumento da quantidade de marmitas noturnas de 200 para 250 — número ainda considerado insuficiente pelos estudantes.

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Na tarde desta sexta, o Diretório solicitou o cancelamento das aulas noturnas como forma de garantir o direito à alimentação e segurança dos estudantes, mas segundo ele, foi negado pela Diretoria de Gestão de Restaurantes da Ufes. “Saímos da reunião sem garantias. Prometeram resolver até segunda-feira, mas não estamos confiantes. O problema é antigo, já trocaram a empresa, e tudo continua igual. Mesmo sendo um dos RUs mais caros do Brasil”, enfatiza.

Um novo ato já é sinalizado para os próximos dias, caso não haja avanços concretos até segunda-feira. “Não vamos nos calar diante do abandono”, garantem os estudantes.

‘Sanções’

Em nota oficial, a Diretoria de Gestão de Restaurantes da Ufes afirmou que acompanha de perto a situação do RU de São Mateus. Informou também que vai notificar formalmente a empresa terceirizada responsável, exigindo a regularização imediata do serviço sob pena de sanções previstas em contrato.

Ainda segundo a nota, desde o início do ano foram adotadas, em caráter emergencial, medidas como o fornecimento de marmitas durante o jantar por causa da “insuficiência de pessoal terceirizado”. A DGR diz “reiterar o compromisso com a qualidade da alimentação, a transparência na gestão dos RUs e o bem-estar da comunidade acadêmica”.

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São Mateus

Formação ‘Caminhos Compartilhantes com o PDDE’, em São Mateus (ES)

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Equipe do Cecampe Sudeste UFU promoveu dois dias de atividades no campus da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Nos últimos dias 24 e 25 de abril, o Centro Colaborador de Apoio ao Monitoramento e à Gestão de Programas Educacionais (Cecampe Sudeste UFU) realizou, em São Mateus (ES), sua primeira parada compartilhante do ano, promovendo dois dias da formação presencial “Caminhos Compartilhantes com o PDDE”, em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) do Ministério da Educação (MEC). A formação foi realizada no Campus São Mateus da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), que também foi instituição parceira para a realização da atividade formativa.

O evento reuniu gestores/as escolares, representantes de caixas escolares e profissionais da educação básica de 18 municípios do Espírito Santo em suas duas turmas. No dia 24, participaram gestores/as dos municípios de Aracruz, Ibiraçu, João Neiva, Linhares, Rio Bananal, Sooretama, Nova Venécia, Pinheiros, Alto Rio Novo e Vila Pavão. Já no dia 25 a formação atendeu representantes de Boa Esperança, Conceição da Barra, Jaguaré, Montanha, Mucurici, Pedro Canário, Pinheiros, Ponto Belo, São Mateus, Bananal, Vitória e Venda Nova do Imigrante, reafirmando o compromisso regional com o fortalecimento da gestão escolar.

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Formação 'Caminhos Compartilhantes com o PDDE', em São Mateus (ES)

A programação dos dois dias contou com mesas institucionais e dialogadas, nas quais foram discutidos temas como o PDDE como política pública, a gestão democrática dos recursos e estratégias para o uso responsável dos repasses federais. As mesas foram compostas pelo representante técnico do FNDE/MEC, Hudson Nogueira Santos, e por especialistas da UFU, da UFES e da UFMG, além de autoridades locais e regionais da Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo (Sedu/ES), da Superintendência Regional de Ensino de São Mateus e da Secretaria Municipal de Educação de São Mateus.

Formação 'Caminhos Compartilhantes com o PDDE', em São Mateus (ES)

Em ambos os dias houve apresentações culturais simbólicas, no começo das atividades. No primeiro dia, a Griô Gessi Cassiano e a professora Olindina Cirilo Nascimento Serafim refletiram sobre a ancestralidade e a resistência quilombola por meio da poesia. No segundo dia, estudantes da Escola Municipal de Tempo Integral Valério Coser, orientados pelo professor Alex e pela professora Olindina, emocionaram o público com uma apresentação artística de pertencimento, luta e resistência dos quilombos. As tardes foram dedicadas a oficinas práticas, seminários temáticos e assessoramento técnico para escolas diferenciadas, com foco em territórios indígenas, quilombolas e assentamentos. As atividades foram conduzidas com metodologias dinâmicas e interativas, valorizando o protagonismo dos participantes.

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Formação 'Caminhos Compartilhantes com o PDDE', em São Mateus (ES)

Como em todas as ações formativas do Cecampe Sudeste UFU, o Cecampe Sudeste Atende esteve presente, oferecendo atendimento técnico especializado às dúvidas específicas das equipes escolares e contribuindo de forma direta para o fortalecimento da gestão educacional nas redes públicas. Toda essa mobilização só foi possível graças ao trabalho conjunto entre o Cecampe Sudeste UFU, a Universidade Federal do Espírito Santo, a Sedu/ES, a Superintendência Regional de Ensino de São Mateus, a Secretaria Municipal de Educação de São Mateus, a Secretaria Municpal de Educação de Pinheiros, lideranças quilombolas, além das secretarias de Educação e superintendências dos municípios participantes. A União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação da Seccional Espírito Santo (Ucme-ES) também esteve presente durante as atividades. 

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