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Em meio a protestos de policiais, Ceará tem 29 mortes em 24 horas

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Representantes do governo do estado e do Exército estão reunidos para discutir plano estratégico das forças de segurança

Em meio a protestos de policiais militares por aumento salarial, o estado do Ceará registrou 29 assassinatos em 24 horas entre as 6h de quarta-feira (10) e as 6h de quinta-feira (21), de acordo com informações a Secretaria Estadual de Segurança do Estado.

Representantes do governo do estado estão reunidos desde o início desta manhã com representantes do Exército, que chegaram nesta quinta. A reunião vai definir o planejamento estratégico do trabalho das forças de segurança no controle da crise.

A reunião, que tem a presença de representantes das Forças Armas e membros do Gabinete de Gestão de Assuntos Complexos, do governo do Estado, começou por volta das 7h da manhã desta sexta-feira (21), e tem como objetivo definir contingente das Forças Armadas e em para quais cidades será direcionado.

As autoridades também começaram a identificar pessoas encapuzadas que tem realizado bloqueios e protestos, furando pneus de veículos de policiais. Há mais de 300 policiais militares sob invetigação. 

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O estado recebeu 120 agentes da Força Nacional e mais de 200 da Polícia Rodoviária Federal que vieram de outros estados para apoiar a Polícia Civil. Pelotões de outros estados devem ser deslocados para Fortaleza, onde a Polícia do Exército tomava as ruas. No centro da cidade, 35 homens começaram a atuar nesta sexta-feira.

Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) consideraram a paralisação ilegal e disseram que a Constituição proíbe a sindicalização e a greve de militares.

Baleado durante um protesto, o senador Cid Gomes (PDT-CE), irmão do ex-presidenciável Ciro Gomes, continua internado em Fortaleza. Ele foi atingido por disparos de arma de fogo ao manobrar uma retroescavadeira em direção a agentes de segurança mascarados que bloqueavam a entrada ao batalhão da Polícia Militar do município de Sobral, na tarde de quarta-feira (19), ao tentar invadir um batalhão. Ele deixou a UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do Hospital do Coração e está na enfermaria.

O Comando de Policiamento de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (CPRaio) da Polícia Militar do Ceará (PMCE) divulgou uma nota e informou que não aderiu ao que chamaram de “atos de vandalismo e insubordinação por parte de policiais militares”.

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Até o momento, quatro policiais militares foram presos, um deles suspeito de queimar veículos de uma moradora do interior do estado. Outra ocorrência também envolveu homens encapuzados que abordaram e roubaram um veículo da Polícia Civil. 

Pelo menos cinco quarteis em todo o Estado registraram motins. As cidades de Sobral e Caucaia, na região metropolitana do Ceará, registrados os confrontos mais violentos. 

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Vizinho confunde cortina com corpo pendurado e aciona bombeiros

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Cortinas se assemelhavam com duas pernas amarradas. Caso aconteceu em Goiás

Um caso inusitado chamou a atenção de moradores de Formosa, em Goiás, no fim de semana. O Corpo de Bombeiros foi acionado para socorrer uma pessoa que estaria pendurada na janela de uma casa.

Os militares prontamente atenderam à ocorrência, mas, ao chegar no local, uma surpresa no mínimo engraçada: o corpo, na verdade, era uma cortina amarrada.

Pela imagem registrada no local que circula nas redes sociais, é possível entender a confusão. Para quem via de fora, as cortinas se assemelham a duas pernas amarradas. A estrutura pendurada foi confundida por um vizinho da casa, que, assustado, chamou os militares.

De acordo com o portal Metrópoles, a ocorrência foi encerrada sem incidentes. Os bombeiros reforçaram a importância de atenção ao reportar emergências para evitar deslocamentos desnecessários.

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Fiscalização de Pix não afetará autônomos, esclarece Receita

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O reforço na fiscalização do Pix não afetará a renda dos trabalhadores autônomos, esclareceu a Receita Federal. Nas redes sociais, o órgão esclareceu dúvidas sobre o impacto das novas regras de monitoramento em situações como compra de material por trabalhadores que fazem bicos e uso de cartão de crédito compartilhado com a família.

No caso dos trabalhadores autônomos, o Fisco esclarece que sabe que a movimentação financeira é sempre maior que o lucro final, maior que a renda efetiva do profissional. O reforço na fiscalização, reiterou o órgão, não afetará o profissional que usa o Pix para comprar materiais e insumos, porque a Receita já monitora a diferença entre os custos e o faturamento desde 2003.

“Quem faz bicos e tem custos de produção não precisa se preocupar. Mesmo que movimentem mais de R$ 5 mil, a Receita já tem o hábito de monitorar essa diferença, como no caso de quem vende produtos ou serviços e usa o Pix para o pagamento”, explicou o Fisco.

Pedreiros

A mesma situação, ressaltou a Receita, ocorre com pedreiros e eletricistas, por exemplo, que recebem pagamento via Pix e que também usam essa ferramenta para comprar material. Isso porque o Fisco já cruza esse tipo de movimentação com as notas fiscais de lojas de materiais.

“Pedreiro e o Pix para material (de construção) também não geram problemas. A Receita já sabe que esse tipo de movimentação é comum e cruza dados com outras fontes, como notas fiscais”, esclareceu o Fisco.

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A Receita deu o exemplo de um pedreiro que cobra R$ 1 mil pela mão de obra de um serviço, mas a pessoa que o contrata repassa R$ 4 mil para ele comprar material, como piso. Nesse caso hipotético, mesmo que as transações sejam feitas via Pix, o Fisco já tinha a informação de que os R$ 4 mil repassados foram para a loja de materiais e não ficaram como rendimento para o profissional. Isso porque o dinheiro é movimentado por instituições financeiras.

Além disso, após cruzar as movimentações com as notas fiscais eletrônicas das lojas de material de construção, a Receita sabe dos R$ 4 mil em compras realizadas. Nesse caso, a renda a ser considerada será apenas os R$ 1 mil que o pedreiro recebeu pelo serviço de fato.

“Ninguém cai na malha fina por isso! A Receita sabe que a movimentação financeira é sempre maior que o rendimento, o ‘lucro’ tributável. Ignorar isso seria um erro primário que a Receita não comete”, esclareceu.

Cartões de crédito compartilhados

No caso de uma pessoa que compartilha o cartão de crédito com o restante da família e a fatura é maior que o salário, o Fisco esclarece que o contribuinte não cairá na malha fina. Isso porque esse tipo de fiscalização é feito há mais de duas décadas.

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“Nada mudou! A Receita tem os dados do cartão de crédito desde 2003, há mais de 20 anos. Se você nunca passou por problemas, não passará agora”, enfatizou a Receita Federal.

Microempreendedores

A Receita reiterou que oferece diversas soluções para o profissional autônomo, como a abertura de um registro de microempreendedor individual (MEI), que permite a contribuição para a Previdência Social e o recolhimento dos tributos estaduais e municipais, conforme o caso. Essa solução existe desde 2008.

Combate ao crime

O Fisco destacou que as novas regras, que obrigam bancos digitais e carteiras de pagamento a informar as movimentações à Receita, buscam combater movimentação por fraudadores e criminosos e a lavagem de dinheiro, sem punir o trabalhador.

“O que a Receita quer é combater os golpes de Pix, quem usa essas ferramentas para enganar a população”

De acordo com a Receita, a fiscalização acompanha o avanço tecnológico das movimentações financeiras e simplifica a vida do contribuinte, em vez de complicá-la.

“A Receita Federal está cada vez mais automatizando o processo de coleta de informações, como os dados do Pix, para evitar que os cidadãos tenham que se preocupar com a fiscalização. A ideia é simplificar, não complicar a vida de ninguém!”, concluiu o Fisco.

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