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Segurança

Empresa é fechada por suspeita de aplicar golpe do falso consórcio na Serra

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A interdição ocorreu como parte da terceira etapa da Operação Consórcio Fake, da Delegacia de Defesa do Consumidor

Uma empresa que fica no Bairro de Fátima, na Serra, foi interditada por suspeita de aplicar o golpe do falso consórcio. O fechamento ocorreu como parte da terceira etapa da Operação Consórcio Fake, da Delegacia de Defesa do Consumidor, Procon-ES e do Departamento de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales). 

A ação ocorreu depois que a atendente Brunelle Celestino denunciou ter sido lesada após tentar realizar a compra de um carro com a empresa Santa Clara Investimentos. De acordo com ela, uma entrada chegou a ser paga. 

Ela foi alertada que havia sido vítima de um golpe quando um homem, que também teria sido lesado pela empresa, entrou em contato com ela para avisar sobre a existência de um contrato fraudulento. 

“De início, eu vi esse anúncio, entrei em contato com ele, ele me explicou, dizendo que seria um financiamento. Ele pediu um valor de entrada. Eu paguei e ele disse para mim: ‘Você tem até 72 horas para poder o veículo ser entregue na sua residência’. Só que eu recebi uma ligação de um rapaz, que o meu número estava no contato dele, e aí ele me alertou que a gente caiu num golpe”, contou. 

Quando foi à empresa para resolver o impasse, ela alegou ter sido tratada com agressividade pelos funcionários. Até mesmo uma arma de choque teria sido usada contra ela. A avó, que estava com a mulher, disse ter sido atingida por um chute. 

“Quando eu cheguei lá, o tratamento dele já foi outro, me ameaçaram, falaram que iam me tirar à força. Usaram arma de choque contra mim, para me tirar à força de lá”, disse Brunelle.  

O que é o golpe do falso consórcio? 

O golpe do falso consórcio funciona da seguinte forma: criminosos anunciam imóveis, terrenos ou veículos em sites de compra e venda em redes sociais com valor bem abaixo do mercado. 

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Os clientes interessados entram em contato e são convencidos a irem até a empresa para acertar detalhes do financiamento e do valor que será pago de entrada. Neste momento, são induzidos ao erro, pois assinam um documento falso. 

“Eles fazem várias promessas, chegam a dizer que em 72 horas este bem vai ser entregue, que eles podem confiar, e a pessoa fica sem receber”, explica o delegado Eduardo Passamani, titular da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor. 

Durante a operação, três funcionários da empresa denunciada por Brunelle foram presos em flagrante. De acordo com Passamani, um homem, indicado como diretor da companhia, já foi identificado. 

“Eles vão ser encaminhados ao Centro de Triagem de Viana, mas a gente tem informações de outras pessoas, inclusive um suposto gerente, que não estava no local, mas foi qualificado, que também vai ser investigado pelos mesmos crimes”, disse. 

Segundo o deputado estadual Vandinho Leite, que compõe a equipe de direito do consumidor da Ales, a empresa também terá que pagar uma multa de R$ 3 milhões por ter lesado os clientes. 

“Multa de R$ 3 milhões devido aos crimes ali praticados contra o consumidor, ferindo o Código de Defesa do Consumidor, propaganda enganosa, ou seja, tudo que nós pedimos neste momento é para que continuem denunciando”, afirmou. 

As duas primeiras etapas da operação Consórcio Fake ocorreram em junho e agosto de 2023. Ao todo, seis empresas foram alvo e 11 pessoas foram presas até o momento. 

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A empresa Santa Clara Investimentos foi procurada pela reportagem, mas não se manifestou. O espaço está aberto para o devido posicionamento.

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Segurança

Guarda Municipal de Vitória flagra idoso com porte de arma vencido e mais de R$ 21 mil em multas

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O condutor, um homem de 70 anos, havia retirado de forma irregular o automóvel, que fora legalmente retido no dia 7 de março por estar com o licenciamento vencido desde 2014

No final da tarde do último sábado (15), a Guarda Civil Municipal de Vitória (GCMV), por meio da Central de Videomonitoramento, identificou um veículo Nissan Livina com pendências relacionadas a infrações de trânsito e licenciamento. O carro entrou no município pela Segunda Ponte.

O condutor, um homem de 70 anos, havia retirado de forma irregular o automóvel, que fora legalmente retido no dia 7 de março por estar com o licenciamento vencido desde 2014. Antes que fosse removido ao pátio, ele teria recuperado o veículo de maneira indevida.

Diante da irregularidade, a Guarda Municipal iniciou as buscas e localizou o carro na Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, próximo ao Clube Álvares Cabral. Durante a abordagem, o motorista foi identificado e informado sobre a remoção do automóvel. Alterado e se recusando a sair do veículo, ele afirmou ser policial federal aposentado e desobedeceu às ordens dos agentes.

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Os guardas retiraram a chave da ignição devido ao histórico de evasão do condutor em uma fiscalização anterior, conforme consta em boletim de ocorrência. Apesar das tentativas de convencê-lo a deixar o carro, o motorista permaneceu no interior, dificultando a ação da equipe. O impasse foi resolvido pouco antes da chegada de seu advogado.

Após a intervenção do defensor, o condutor ainda ameaçou um dos agentes da Guarda Municipal. Na sequência, a Guarda Municipal realizou uma revista no automóvel e encontrou um revólver calibre 38 com cinco munições intactas, além de outras 28 munições. O homem apresentou um porte de arma vencido desde julho de 2022, e o revólver estava sem registro.

Diante da situação, os objetos apreendidos foram encaminhados à autoridade policial para análise, e o veículo foi removido ao pátio. O motorista também foi levado à delegacia para prestar esclarecimentos.

A ocorrência revelou ainda um histórico de infrações de trânsito cometidas pelo condutor, que acumulava mais de R$ 21 mil em multas, incluindo avanço de semáforo, estacionamento irregular, excesso de velocidade e recusa ao teste do bafômetro.

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A Guarda Municipal de Vitória reafirma seu compromisso com a segurança pública e o cumprimento das normas de trânsito, garantindo a ordem e a paz social na cidade.

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Segurança

Viatura da PM cai de barranco e capota durante perseguição em Guarapari

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Policiais militares tiveram ferimentos, foram socorridos e levados a um hospital. Suspeito perseguido conseguiu fugir

Uma viatura da Polícia Militar caiu de um barranco e capotou durante uma perseguição na noite desta sexta-feira (14), em Guarapari.

De acordo com o comandante da PM, coronel Douglas Caus, os quatro cabos do 10º Batalhão faziam um patrulhamento quando viram um homem em atitude suspeita em uma motocicleta. Ao receber ordem de parada, o suspeito iniciou uma fuga em alta velocidade.

Durante a perseguição, a viatura caiu do barranco e capotou. Os militares a bordo sofreram alguns ferimentos e precisaram de atendimento médico. Equipes do Corpo de Bombeiros e do Samu foram acionadas e prestaram socorro aos militares. O suspeito conseguiu fugir.

“Expressamos nosso sincero agradecimento à equipe do Corpo de Bombeiros, que atuou com prontidão no resgate dos militares acidentados, assim como à equipe do Samu, que prestou os primeiros atendimentos. Felizmente, os policiais militares já receberam alta hospitalar e estão retornando aos seus lares para o devido repouso e recuperação”, escreveu Caus em uma rede social.

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