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Medicina e Saúde

Enchentes podem transmitir doenças; saiba quais e como se proteger

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Conhecer os sintomas é fundamental para um diagnóstico e tratamento rápidos. No fim de semana, 10 municípios do sul do Espírito Santo foram atingidos por um temporal

As enchentes, decorrentes da chuva forte, provocam uma série de transtornos para a população. Em 10 município do Sul do Espírito Santo, o temporal registrado no fim da tarde da sexta-feira (22) e na madrugada de sábado (23), inundou casas, garagens, lojas, unidades de saúde e supermercados. 

Um perigo para a população atingida uma vez que o contato com a água contaminada oferece riscos à saúde. Várias doenças podem ser transmitidas pela água das inundações. 

Conhecer quais as principais e os sintomas é fundamental para um diagnóstico e tratamento rápidos.

1. Diarreia: principais causadores da doença são vírus e bactérias que podem estar na água ou alimentos contaminados. Os sintomas são aumento no número de evacuações, fezes bem amolecidas ou líquidas. A desidratação, nesse caso, é bastante perigosa.

2. Leptospirose: é causada por uma bactéria presente na urina dos ratos. Normalmente se espalha pela água suja de enchente, lama e esgoto. A urina de outros animais contaminados pela bactéria (bois, porcos, cavalos e cães) também pode transmitir a doença. Em caso de febre, dor de cabeça, dores musculares, vômito, diarreia e tosse procure um serviço de saúde.

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3. Hepatite A: é provocada pelo consumo de água e alimentos contaminados. Os principais sintomas são: febre baixa constante, olhos e pele amarelados, fezes claras ou amareladas, urina escura, enjoos, tonturas e perda de apetite. 

Outro ponto importante é com relação à limpeza dos locais afetados. Segundo especialistas, para afastar o risco de infecções provenientes da água contaminada é necessário higienizar bem essas áreas.  

lama, por exemplo, é altamente infectante e pode ser encontrada no chão, paredes, eletrodomésticos e móveis das residências atingidas pelas enchentes.

Como retirar a lama residual sem o risco de se contaminar

O primeiro passo é se proteger. Usando luvas e botas de borracha retire a lama das paredes, chão e móveis. Depois lave tudo usando uma solução de água sanitária para desinfetar o que foi atingido. Para um balde de 20 litros de água, misture 200 ml de água sanitária.

Outros pontos também devem ser avaliados e cuidadosamente desinfetados, entre eles o reservatório de água. A limpeza é necessária e a recomendação é a de que eles sejam esvaziados o quanto antes.

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* Faça a retirada de toda a água suja e os sedimentos da limpeza com panos, pás e baldes (se necessário);

* Deixe o fundo bem seco;

* Depois, deixe que a água entre no reservatório até ficar cheio e acrescente 1 litro de água sanitária para cada 1.000 litros de água. Fique atento à capacidade da caixa d’água, obedecendo às proporções corretas da mistura;

* Espere 30 minutos e abra as torneiras por alguns segundos. A água tratada com a solução vai entrar na tubulação doméstica;

* Feito isso, aguarde aproximadamente 4 horas para a desinfecção das tubulações e do reservatório;

* Abra novamente as torneiras e aproveitar a água para a limpeza em geral e não esqueça de usar luvas e botas.

Cuidados com alimentos que tiveram contato com água da chuva

Vale lembrar que alimentos como frutas, verduras, legumes, arroz, feijão, queijos, embutidos, carnes, ovos, pães e café, em contato com a água da enchente, devem ser descartados.

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Vila Velha passa a ofertar teleconsultas com médicos especialistas

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Vila Velha dá mais um passo importante para melhorar o serviço de saúde para os moradores. A Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Governo do Estado, passa a ofertar teleconsultas com especialistas. A iniciativa vai facilitar o acesso à Atenção Especializada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e diminuir o tempo de espera para consultas.
 
As teleconsultas serão agendadas pelo Governo do Estado e os munícipes deverão se dirigir até o Centro de Atendimento Médico Especializado (Cemas) na data e horário agendado. As salas foram adaptadas para receber esses usuários, que contarão com o acompanhamento de um profissional de enfermagem durante a consulta virtual.
 
“Há uma demanda reprimida por consultas em especialidades médicas e, a implementação das teleconsultas vai beneficiar a população, já que vai garantir o seu acesso aos serviços médicos, reduzindo filas e tempos de espera”, explica a secretária de Saúde da Prefeitura de Vila Velha, Cátia Lisboa.
 
As 12 especialidades médicas ofertadas são: angiologia adulto; cardiologia adulto e pediátrica; dermatologia adulto; gastroenterologia adulto; neurologia adulto; ortopedia adulto e pediátrico; otorrinolaringologia adulto e pediátrica; psiquiatria adulto; e urologia adulto.

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Volta às aulas: pais devem ficar atentos aos sintomas de virose

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Aumento da interação social, mudanças de temperatura e convivência em ambientes fechados com volta às aulas favorecem disseminação de vírus

Com a volta às aulas neste começo de fevereiro, os pais devem ficar atentos aos possíveis sintomas de virose que os filhos podem apresentar. Elas se espalham rapidamente em ambientes coletivos, por isso a atenção à saúde das crianças deve ser redobrada.

Para a prevenção das doenças, os pais devem estar atentos aos sinais. Alguns dos sintomas de viroses mais comuns incluem febre, dor de garganta, coriza, tosse, diarreia, náuseas e vômitos.

A atenção deve ser redobrada com o aumento da interação social, as mudanças de temperatura e a convivência em ambientes fechados, fatores que favorecem a disseminação de vírus.

A médica infectologista da Unimed Vitória, Ana Carolina D’Ettorres, alerta que a volta às aulas pode afetar a saúde das crianças. Além do maior contato dos estudantes em ambientes fechados, as crianças menores ainda têm um sistema imunológico em desenvolvimento.

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“A volta às aulas representa um aumento no número de contatos entre os estudantes, criando um ambiente propício para a transmissão de vírus respiratórios, como o da gripe, resfriados, incluindo o vírus da Covid-19, e os causadores de gastroenterites”, orienta a médica.

Segundo a médica, o compartilhamento de materiais escolares, como lápis, canetas e até brinquedos, também facilitam a transmissão de vírus.

Sintomas de viroses para ficar de olho

Os sintomas são sinais importantes para os pais ficarem atentos. Segundo a médica Ana Carolina, a postura da criança é outro sinal a se investigar. Caso ela esteja demonstrando falta de energia, pode ser um indicativo de virose.

“É possível observar uma postura mais ‘prostrada’ nas crianças, como cansaço e desânimo para realizar atividades que antes eram prazerosas, como correr e brincar, além de uma possível falta de apetite”, descreve a infectologista.

Os sintomas mais comuns de uma virose são:

  • febre;
  • dor de garganta;
  • coriza;
  • tosse;
  • diarreia;
  • náuseas;
  • vômitos.

Vacinação em dia e bons hábitos de higiene

A pediatra da Unimed Vitória, Iria Giacomin, orienta que manter bons hábitos de higiene e manter a caderneta de vacinação das crianças em dia é a principal forma de prevenção. Lavar as mãos com água e sabão, especialmente antes das refeições e após o uso do banheiro, é essencial.

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“Vacinas contra o sarampo, gripe, hepatite, entre outras, são fundamentais para a proteção da saúde coletiva. Além disso, pais, alunos e escolas, precisam trabalhar em conjunto, a fim de manter a boa higienização das crianças e dos materiais escolares utilizados por eles”, aponta a médica.

Tratamento inclui repouso e hidratação

Iria Giacomin afirma que muitas viroses podem ser tratadas em casa, com repouso e hidratação. Mas, segundo ela, é fundamental estar atento aos sinais que indicam complicações.

“Caso a criança apresente dificuldade para respirar, febre muito alta que não cede com medicamentos, dor abdominal intensa, ou uma piora no quadro, é necessário buscar orientação médica”, indica a pediátra.

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