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Brasil

Entregadores de aplicativo entram em greve nesta segunda-feira

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Mobilização acontece em várias regiões do Brasil e trabalhadores pedem por melhores condições de trabalho e taxas de entrega mais justas; em SP, a concentração dos motoboys ocorre em frente ao estádio do Pacaembu

Nesta segunda-feira (31), entregadores de aplicativos de várias regiões do Brasil deram início a uma greve que se estenderá até terça-feira (1º). O movimento busca chamar a atenção para a necessidade de melhores condições de trabalho. Entre as principais reivindicações dos trabalhadores estão a implementação de uma taxa mínima de entrega de R$ 10,00 o aumento do valor pago por quilômetro rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50, e a definição de um percurso máximo de 3 km para entregas realizadas por bicicleta.

Trabalhadores por aplicativos paralisam atividades nesta segunda (31) e  terça (1º) - Brasil de Fato

Em São Paulo, a concentração dos motoboys ocorre em frente ao estádio Paulo Machado de Carvalho, de onde partirão em um percurso pela cidade, passando por sedes de empresas de aplicativos e finalizando na sede do iFood em Osasco.

O Sindicato dos Motoboys de São Paulo (Sind Moto SP) destaca que os custos para os entregadores aumentaram significativamente, sem que houvesse repasse desses custos aos trabalhadores. Além disso, os entregadores exigem a garantia de pagamento integral dos pedidos, mesmo em entregas agrupadas na mesma rota.

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Em resposta, a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia afirmou respeitar o direito de manifestação e destacou que a renda média dos entregadores cresceu 5% acima da inflação entre 2023 e 2024.

No ano passado, o governo federal, por meio do Ministério do Trabalho, tentou implementar uma regulamentação para entregadores e motoristas de aplicativos, mas a iniciativa não obteve o resultado esperado. A falta de regulamentação adequada continua a ser um ponto de tensão entre os trabalhadores e as empresas de aplicativos.

A manifestação em São Paulo deve contar com a participação de 500 a 1000 motoboys, segundo estimativas dos organizadores, e pode impactar diversas regiões do país.

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Brasil

MEC publicará decreto que proíbe cursos de Engenharia na modalidade EAD

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Decisão histórica é resultado da articulação do CONFEA com a Diretoria de Regulação da Educação Superior

O Ministério da Educação (MEC), por meio da Diretoria de Regulação da Educação Superior, anunciou que publicará, nos próximos dias, um decreto que proíbe a oferta de cursos de Engenharia na modalidade de Ensino a Distância (EAD).

A medida é fruto de uma longa articulação institucional conduzida pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA), que tem alertado o Governo Federal sobre os riscos da formação técnica de engenheiros sem a estrutura presencial mínima necessária para garantir a segurança, a qualidade e a responsabilidade social da profissão.

O futuro decreto representará um marco na regulação da Educação Superior no Brasil, protegendo a sociedade dos efeitos de uma formação precarizada e resguardando os princípios técnicos, éticos e legais que regem o exercício da Engenharia.

“O ensino a distância é uma ferramenta valiosa em muitas áreas, mas quando falamos de Engenharia, estamos falando de segurança de barragens, pontes, edificações e sistemas vitais. Não podemos aceitar a formação de engenheiros sem a vivência prática e supervisão presencial. O decreto do MEC será uma vitória de toda a sociedade”, declarou a presidência do CONFEA.

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A publicação oficial do decreto deve acontecer ainda neste semestre, e a decisão já vem sendo celebrada por entidades de classe, instituições de ensino presencial e profissionais de todo o país.

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Brasil

Criança de 3 anos morre após ser esquecida dentro de carro por dez horas em Santa Catarina

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Madrasta afirma que levou a mãe do menino ao trabalho e deveria tê-lo deixado na creche, mas, como ele estava dormindo no banco traseiro, esqueceu-se

Uma criança de três anos morreu na sexta-feira (25) após ser esquecida dentro de um carro no bairro Morada do Sol, em Videira, no interior de Santa Catarina. Segundo a Polícia Civil, o menino ficou trancado no veículo, um Chevrolet Onix, por cerca de dez horas, das 7h às 17h. De acordo com o delegado Édipo Flamia Hellt, responsável pela investigação, a madrasta da criança relatou em depoimento que saiu de casa para levar a mãe do menino ao trabalho e, depois, deveria ter levado o garoto à creche. No entanto, afirmou ter se esquecido da criança, que dormia no banco traseiro do carro.

Após deixar a mãe do menino, a madrasta retornou para casa, estacionou o veículo, trancou-o e foi trabalhar em uma cidade vizinha usando uma bicicleta. Segundo ela, o menino apresentava sintomas gripais naquele dia, estava medicado e mais sonolento que o normal, o que teria contribuído para o esquecimento.

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Ao voltar do trabalho por volta do meio-dia, a mulher passou pelo carro, mas não notou a presença do menino. Apenas no fim da tarde, ao se dirigir ao veículo para buscar a criança na creche, percebeu que o menino ainda estava no interior do carro, já sem sinais vitais. A madrasta acionou os bombeiros e tentou realizar manobras de reanimação, mas a criança foi declarada morta no local.

A investigação foi aberta como homicídio culposo — quando não há intenção de matar. Após prestar depoimento, a madrasta foi liberada. Ela afirmou à polícia que sofre de transtorno de déficit de atenção, faz uso de medicamentos e realiza tratamento psicoterápico. O ambiente familiar, segundo relatos, era considerado tranquilo. A madrasta e a mãe da criança vivem juntas há cerca de quatro anos.

A Polícia Civil aguarda o laudo pericial para confirmar a causa da morte e analisa imagens de câmeras de segurança próximas ao local. Outras testemunhas também estão sendo ouvidas.

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