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Segurança

“Entreguei a vida dele pra Deus”, diz idosa de 93 anos jogada no chão em assalto

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Dona Zilda foi vítima de um assalto no Centro de Vitória. Ela ficou com ferimentos no rosto e no ombro, além de arranhões

Após ter sido assaltada e empurrada durante um assalto no centro de Vitória, dona Zilda Thereza, de 93 anos, falou sobre o caso. Ela, que mora há 50 anos no mesmo endereço, afirma que nunca havia passado por algo parecido.

Dona Zilda é uma costureira aposentada, viúva e sem filhos. Atualmente, ela vive com a irmã mais nova, de 87 anos, que é acamada e recebe cuidados diários da própria Zilda, além de um sobrinho com deficiência intelectual.

Nunca imaginei passar por uma situação como essa. Machucou meu rosto, meu ombro, tive alguns arranhões… Mas estou em ótima recuperação. Não estou com raiva, entreguei a vida dele pra Deus, lamentou.

Apesar do susto, a idosa afirma que isso não vai impedir ela de sair de casa e que não está com medo: “Não vou ficar com medo de sair na rua, não. Já passei por muita coisa, pra tudo tem a primeira vez, mas peço a Deus que seja a última“.

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Dona Rita, afilhada da vítima, relatou que recebeu a notícia do assalto enquanto estava em um aniversário. Segundo ela, Zilda não quebrou nenhum osso e teve ferimentos no rosto, os braços e no ombro.

Ela não vê perigo em nada, sai sozinha, é muito independente. Somos cristãos, a gente perdoa… Às vezes a pessoa está com fome, não tem culpa. Mas queremos que a Justiça faça algo, para que isso não aconteça com mais ninguém.

Moradores da região comentaram que o autor da agressão pode não ser da vizinhança. A polícia investiga o caso e ainda não confirmou se foi um assalto ou outra motivação. A família espera que o responsável seja localizado e que ações de segurança sejam reforçadas na área.

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Segurança

Mulher mantida em cárcere privado consegue sair e marido acaba preso

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A vítima denunciou o caso após chegar à escola do filho. Ela disse que ficou uma semana sendo agredida pelo marido

Um homem de 33 anos foi preso em flagrante nesta quarta-feira (18) no bairro São Geraldo, em Cariacica, acusado de agredir e manter a esposa, de 42 anos, em cárcere privado. A prisão ocorreu depois que a mulher conseguiu sair da casa com a desculpa de levar o filho para a escola.

Ela denunciou o caso após chegar à escola do menino, informar sobre a situação e ser orientada pelos profissionais da unidade a procurar a polícia.

Segundo a Polícia Militar, a vítima afirmou que apenas conseguia sair de casa para levar o filho à escola e que seu tempo de ida e volta era rigorosamente controlado pelo marido.

Na quarta-feira, ao chegar à unidade de ensino, os funcionários da escola perceberam os ferimentos no corpo da mulher e providenciaram um transporte para que ela fosse até a Delegacia da Mulher, também em Cariacica.

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De acordo com a Polícia Civil, a vítima relatou que estava sendo mantida trancada dentro da residência há cerca de uma semana, sem permissão para sair. Além disso, contou que era constantemente agredida pelo companheiro, e que levou socos, chutes e tapas.

Com os relatos, os policiais foram até o endereço do casal e o suspeito foi detido em flagrante. Ele foi autuado pelos crimes de injúria, ameaça, lesão corporal e cárcere privado, na forma da Lei Maria da Penha.

Durante a ação, a polícia também encontrou vários pinos de cocaína na residência. Por esse motivo, o homem também foi autuado por porte de drogas para uso pessoal. Ele foi encaminhado ao Centro de Triagem de Viana (CTV). 

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Segurança

Três crianças são encontradas sozinhas e sem comida; mãe acaba presa

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A casa onde estavam os três irmãos não tinha nenhum tipo de mobília, apenas dois colchões. As crianças foram entregues ao Conselho Tutelar

Três crianças, de 4, 9 e 13 anos de idade, foram encontradas pela Polícia Militar sozinhas, sem comida e em um imóvel em condições precárias no bairro Porto Novo, em Cariacica. A mãe das crianças, que tem 37 anos, acabou presa por abandono de incapaz.

O flagrante aconteceu na tarde dessa quarta-feira (18), após a PM ser acionada para averiguar um possível caso de abandono de incapaz.

Quando os policiais chegaram ao endereço, a pessoa que fez a denúncia informou que a mãe e o padrasto das crianças costumam deixar os menores em casa o dia todo sem nem mesmo ter o que comer.

Na residência, os PMs encontraram os três irmãos sozinhos e sem nenhum tipo de alimento. A comida que tinha estava estragada e até com bicho. Além disso, a casa também não tinha móveis, apenas dois colchões. O Conselho Tutelar foi acionado e esteve no local.

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Três crianças são encontradas sozinhas e sem comida em casa

Durante o atendimento da ocorrência, a mãe das crianças chegou e alegou que sai de casa para trabalhar.

“Eles estavam sozinhos em casa, sem nenhuma alimentação, sem mobília. Quando a mãe apareceu, ela disse que deixa comida para eles, mas não encontramos nada. As crianças disseram que esses fatos acontecem há meses. Eles disseram que quando comem só têm biscoito e água, e só comem arroz, feijão e carne na escola”, relatou o conselheiro tutelar de Cariacica, Marcos Paulo.

Três crianças são encontradas sozinhas e sem comida em casa
Foto: Divulgação

Diante do flagrante de abandono, os três menores ficaram sob responsabilidade do Conselho Tutelar, e a mulher foi conduzida à 4ª Regional de Cariacica pelos policiais.

Denúncia de abuso sexual

Na delegacia, o conselheiro tutelar ouviu do adolescente de 13 anos, que ele já foi abusado pelo padrasto. O homem, no entanto, ainda não foi localizado.

“O adolescente nos chamou para conversar em um local reservado e informou sobre o suposto abuso sofrido pelo companheiro da mãe. Ele disse que a mãe tinha ciência, mas que a polícia não foi chamada. A mãe confirmou que não havia chamado a polícia e em certo momento até preferiu ficar calada. O menor foi encaminhado para exames”, informou o conselheiro tutelar.

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Em nota, a Polícia Civil informou que a mãe foi autuada por abandono de incapaz. Como não pagou a fiança estipulada pelo delegado, ela foi encaminhada ao Centro Prisional Feminino de Cariacica. O companheiro dela não foi localizado.

O caso seguirá sob investigação da Delegacia de Proteção à Criança ao Adolescente (DPCA). Por envolver menor de idade, o procedimento tramita sob sigilo, conforme previsto em lei.

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