conecte-se conosco


Medicina e Saúde

Ministério da Saúde do Brasil incinera 2,3 milhões de vacinas vencidas em 2024

Publicado

Número representa 1,72% do total de 300 milhões de doses recebidas ao longo do ano; em resposta, a entidade se comprometeu a distribuir 1,2 milhão de doses para ajudar a regularizar os estoques nas cidades afetadas

Ministério da Saúde do Brasil anunciou a incineração de 2,3 milhões de frascos de vacinas que estavam vencidas em 2024. Esse número representa 1,72% do total de 300 milhões de doses recebidas ao longo do ano. A maioria das vacinas descartadas era destinada à imunização contra a Covid-19, refletindo um desafio na gestão dos estoques. Para minimizar o desperdício, o ministério implementou estratégias como a entrega em lotes menores e a possibilidade de troca de vacinas por versões mais atualizadas. Essas medidas visam garantir que as vacinas sejam utilizadas dentro do prazo de validade e que a população tenha acesso a imunizantes eficazes.

Entretanto, apesar das ações para evitar perdas, alguns estados estão enfrentando dificuldades com a falta de vacinas. Dados recentes indicam que 64,7% das cidades brasileiras estão com estoques insuficientes de imunizantes, o que gera preocupação entre as autoridades de saúde e a população. Em resposta a essa situação, o Ministério da Saúde se comprometeu a distribuir 1,2 milhão de doses para ajudar a regularizar os estoques nas cidades afetadas. Além disso, o ministério está em processo de aquisição de mais 60 milhões de doses, com o objetivo de garantir que a vacinação continue de forma eficaz em todo o país.

Leia mais:  Setembro amarelo: IJSN apresenta perfil epidemiológico das vítimas de suicídio

publicidade

Medicina e Saúde

11 bebês recebem antídoto contra picada de cobra em vez de vacina em hospital de SC

Publicado

Os bebês estão sob acompanhamento de equipe médica, mas não apresentaram reações ao antídoto

No lugar da vacina de prevenção à hepatite B, 11 recém-nascidos receberam antídoto contra picada de cobra, em um hospital de Canoinhas, no norte de Santa Catarina. Os bebês estão sob acompanhamento de equipe médica, mas não apresentaram reações ao antídoto. Os casos aconteceram entre os dias 9 e 11 deste mês e foram confirmados pelo hospital. Uma sindicância foi aberta para apurar o erro.

A troca da vacina pelo soro antiofídico aconteceu no Hospital Santa Cruz, que é filantrópico e mantém convênio com a prefeitura.

“Reforçamos que nenhuma reação adversa foi identificada nos recém-nascidos, os quais não estão internados, permanecem estáveis e sob acompanhamento”, diz o hospital em nota. Ainda segundo a nota, as famílias são acompanhadas e todos os protocolos de segurança dos pacientes estão sendo seguidos.

A substância aplicada nos bebês, chamada imunoglobulina heteróloga é um antibotrópico, utilizado para neutralizar ou reduzir os efeitos da picada de jararaca. Conforme o hospital, os rótulos dos dois medicamentos são do mesmo laboratório e o soro teria sido colocado em local errado.

Leia mais:  Dia Nacional de Prevenção e Combate a Hipertensão Arterial: hábitos saudáveis contribuem no cuidado

O hospital informou ter identificado a troca da medicação no último dia 12. “Desde o primeiro momento, o hospital adotou todas as medidas de assistência e acolhimento às famílias e aos recém-nascidos envolvidos, que vêm e serão monitorados de forma contínua por nossa equipe multidisciplinar”, diz, ainda, a nota.

O hospital explica que, ainda que os recém-nascidos tivessem sofrido uma picada de cobra, eles receberiam o soro em doses de 20 a 40 mililitros, para sintomas leves, e até 120 para casos mais graves, conforme orientação do Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (Ciatox).

No entanto, a dose aplicada nos bebês foi de 0,5 ml. “Não existe risco de reações graves e moderadas”, reforça.

De acordo com a prefeitura, parte dos atendimentos do hospital são feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O município repassa cerca de R$ 1 milhão por mês para ajudar a custear os atendimentos. A prefeitura informou que vai contratar uma auditoria para apurar o caso.

Em nota, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) afirma que foi notificada e monitora o caso. “Não há registro de reações graves até o momento e a orientação é manter as crianças em observação por período de até 30 dias.”

Leia mais:  Hospital Rio Doce é vencedor do Prêmio Luiz Nivaldo da Silva de Boas Práticas

Quanto à conduta vacinal, considerando que a vacina da Hepatite B (dose zero) pode ser realizada até 30 dias do nascimento, o imunizante deve ser aplicado, assim como a vacina BCG. As duas vacinas são as primeiras que a criança recebe após o nascimento.

“Os Erros de Imunização devem ser notificados, sendo que a SES realiza o monitoramento dessas notificações e orientações quanto às condutas em situações de gravidade.”

Continue lendo

Medicina e Saúde

Saúde infantil no Brasil avança com soluções que unem afeto e inovação

Publicado

O cuidado com a saúde das crianças tem ganhado novas aliadas: a tecnologia e a humanização. No Dia do Pediatra, celebrado em 27 de julho, especialistas chamam atenção para a importância de recursos que não apenas garantem precisão nos diagnósticos, mas também ajudam a tornar o momento do cuidado menos traumático, especialmente nos primeiros anos de vida.

Dispositivos como oxímetros, termômetros e inaladores com design voltado ao público infantil têm feito a diferença na adesão ao tratamento e no monitoramento em casa, especialmente em um cenário onde os pais estão cada vez mais envolvidos na rotina de saúde dos filhos.

Um dos exemplos que podem ser observados é o oxímetro pediátrico OLED Graph, que ganhou espaço em consultórios e residências por permitir a medição da saturação de oxigênio (SpO2) e da frequência cardíaca em crianças pequenas. Com capacidade de leitura em dedos a partir de 7mm de largura, o aparelho utiliza um algoritmo que evita falhas de leitura mesmo em situações de agitação ou movimento.

Leia mais:  ICEPi realiza 1º Fórum de Medicina Hospitalista para compartilhar vivências e resultados

“O desenvolvimento infantil impõe desafios próprios, como variações rápidas nos sinais vitais. Soluções como essa ajudam a garantir mais confiabilidade nos dados clínicos”, observa Pedro Henrique de Abreu, gerente de marketing da G-Tech.

Outro ponto de atenção entre pediatras é a resistência das crianças aos tratamentos por nebulização. Nesse contexto, dispositivos com apelo visual e formatos lúdicos têm sido utilizados como estratégia para tornar o processo menos invasivo. É o caso do nebulizador Compact DCDOG1, que adota o formato de um cachorrinho e utiliza a tecnologia SuperFlow Plus, com menor ruído e maior eficiência de partículas inaladas.

“A proposta vai além da estética. O uso de elementos visuais amigáveis tem impacto direto na aceitação do tratamento por parte da criança”, aponta Abreu. “Além disso, a performance técnica do aparelho permite que a medicação chegue com mais eficácia aos pulmões.”

Já o termômetro infravermelho sem contato Easy Sensor, utilizado em atendimentos e também no ambiente doméstico, busca oferecer uma alternativa rápida, higiênica e de fácil leitura para a aferição de temperatura. Com visor que muda de cor conforme o estado febril, o modelo dispensa o contato direto com a pele, o que reduz o risco de contaminação cruzada e evita incômodos nos pequenos.

Leia mais:  Covid-19: Anvisa derruba obrigatoriedade de máscara em aviões e aeroportos

Nos últimos anos, fabricantes do setor têm investido em soluções que combinam precisão clínica e design pensado para o dia a dia das famílias. “O desafio é equilibrar usabilidade, confiança e conforto e isso passa não só por tecnologia de ponta, mas por empatia com as realidades das crianças e dos cuidadores”, resume o executivo.

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana