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São Mateus

Entrevista / Cupertino, pré-candidato a vereador

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Cupertino é pré-candidato a vereador para fazer a diferença

Os pré-candidatos estão em pré-campanha e se movimentando para obterem um lugar ao sol de nome Legislativo. São vários, dezenas e todos têm os mesmos direitos e a esperança de serem vitoriosos.

Aqui destacamos e pinçamos, dentre tantos, um desses pré-candidatos. Trata-se do policial militar José Cupertino, conhecido como simplesmente Cupertino. Confira o que ele falou para a reportagem.

Quem é?
– José Cupertino tem 43 anos, mora em Guriri desde 2000. Trabalhou inicialmente como vendedor em São Mateus, logo foi trabalhar em Juiz de Fora, Minas Gerais, como supervisor de segurança prestando serviço a Transpetro. Depois, em 2009 incorporou às fileiras da Polícia Militar do Espírito Santo, onde está servindo há 15 anos como policial, instrutor do Proerd e cursa o 5º período de Direito e o 7º de Engenharia Civil.

Cupertino é casado e pai de dois filhos.

Quais pautas vai defender?

– Trabalhar incessantemente para estruturar a Guarda Municipal, capacitação e treinamento para que possam atuar nas seguintes áreas, equipes da Guarda Municipal de Praia atuando no patrulhamento na areia com quadriciclos, de bicicleta na orla a pé no calçadão, bem como patrulhamento nas ruas e nas praças e escolas com ponto base, patrulha rural e guarda municipal ambiental, trabalhando em parceria com a polícia militar ambiental e secretaria de meio ambiente, bem como uma equipe pra implantar o PRECI nas escolas Programa de Resistência e Cidadania, programa esse realizado em Linhares pela Guarda Municipal, onde já fiz contato com o coordenador da Guarda bem como o Secretário de Segurança Coronel Jones.

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Bem como implantação das câmeras de segurança em toda a cidade e nos pontos críticos inibindo assim o furto/roubo de veículos.

Trabalhar para que haja uma transformação na iluminação pública, com mais eficiência e mais economia.

Turismo: fortalecer parcerias/público, explorar de forma sustentável a pesca esportiva na cidade, mercado qual e movimenta 1 bilhão de reais ano no país, e temos em São Mateus o melhor lugar pra se pescar robalo no estado, bem como campeonatos de pesca de rio e praia, passeios de lanchas, etapa do brasileiro de kitesurf, passeios de bugre Guriri/Barra nova, Guriri farol pontal do sul em Conceição da Barra, trazer as famílias de volta para Guriri com turismo de qualidade, passeio de chalana contando a história de São Mateus, turismo de qualidade.

Saneamento básico: em pleno ano de 2024 é um absurdo ter que falar em saneamento básico, mas precisamos resolver esse problema de uma vez por todas em nossa cidade, Guriri principalmente estão calçando ruas sem ao menos ter rede de esgoto, uma água entregue nas casas dos cidadãos mateenses de péssima qualidade.
E precisamos dar segurança hídrica para a população bem como a indústria.

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Como avalia o cenário da política de São Mateus?

– A atual conjuntura sócio/econômica de São Mateus e alarmante, devido a uma administração pública fracassada, onde os interesses particulares estão acima dos interesses do povo. O que se vê é um executivo que não sabe o que faz e um legislativo subserviente onde o que se aprova e só em benefício particular, salve alguns membros da câmara.

A Casa de Leis de São Mateus precisa urgentemente se reencontrar com a Moral a Ética o Caráter e o compromisso Imutável com o bem-estar do cidadão mateense.

O que de mais urgente é necessário se fazer pelo bairro?

– Fala-se muito na Macrodrenagem, mas juntamente com ela deveria vir rede de esgoto e melhor qualidade da água potável, e inadmissível um bairro com quase 40.000 moradores não ter 1 metro sequer de rede de esgoto, o esgotamento sanitário e de suma importância para o bem-estar e saúde da população, bem como a preservação do meio ambiente, o lençol freático de Guriri está saturado com tantas fossas sépticas, precisamos lutar para mudar esse cenário. E o que eu falei sobre turismo e segurança se aplica em Guriri também.

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*Foto: Arquivo pessoal do entrevistado

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UFES-São Mateus – Inscrições abertas até dia 31 para Licenciatura em Educação do Campo

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A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd/Ufes) está com inscrições abertas para 160 vagas em cursos de Licenciatura em Educação do Campo, nos campi de Goiabeiras e de São Mateus. Pessoas interessadas devem enviar a documentação exigida até 31 de janeiro,  por meio do formulário on-line disponível no site do Processo Seletivo. A classificação será feita por meio da avaliação do memorial produzido pelo candidato, descrevendo sua vida, trajetória política e lutas sociais, além da sua história de vinculação com a educação do campo.

As oportunidades se destinam prioritariamente a jovens e adultos residentes em comunidades do campo. Caso existam vagas remanescentes, elas serão  ofertadas para  professores em exercício nas escolas do campo da rede pública que não possuem licenciatura na área de atuação; além de professores ou outros profissionais da educação com atuação em experiências educacionais alternativas de educação do campo, vinculadas aos movimentos sociais ou sindicais do campo, ou com atuação em programas governamentais que visem à ampliação do acesso à educação básica da população do campo.

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Serão ofertadas as seguintes Licenciaturas, com 40 vagas cada uma: Linguagens (Língua Portuguesa, Artes, Literatura e Educação Física), em Goiabeiras; Ciências Humanas e Sociais (Geografia, História, Sociologia e Filosofia), em Goiabeiras e em São Mateus; e Ciências Naturais (Química, Física e Biologia), em São Mateus.

O edital completo está disponível na página de acompanhamento da seleção. Outras informações também podem ser obtida pelo e-mail [email protected].

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Família Bettim e Incra: entenda a disputa por terras em São Mateus

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A disputa pela reintegração de posse da Fazenda Floresta e Texas, em São Mateus, Norte do Espírito Santo, tem colocado em evidência as complexidades envolvidas no processo de reforma agrária no Brasil. As terras têm sido alvo de uma contenda judicial que envolve a família Bettim, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Justiça Federal. A família, que mora e trabalha na área há mais de 50 anos, alega que a fazenda é produtiva, com atividades pecuárias e plantação de café e pimenta-do -reino. O prazo para desocupação total dado pela Justiça é 13 de fevereiro de 2025.

A decisão judicial de desapropriação, baseada em decretos de 2010, mantém que a propriedade não cumpre adequadamente sua função social. As terras são vizinhas do assentamento Zumbi dos Palmares, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), na região há 26 anos. A família tem manifestado grande preocupação com a ordem de desocupação, destacando o impacto emocional e prático que a perda da propriedade trará sobre a vida de todos os envolvidos. Ao longo dos anos, os desapropriados propuseram ações judiciais buscando a anulação dos decretos presidenciais. Eles conseguiram êxito parcial ao excluir dos efeitos dos decretos apenas a área denominada Fazenda Dois Irmãos.

O Incra

O Incra argumenta que a desapropriação é necessária para promover a reforma agrária, visando a redistribuir terras para pessoas que não têm terras. A instituição estima que a fazenda poderia acomodar 45 famílias, propondo uma coexistência entre os novos assentados e a família Bettim. A decisão de desapropriação foi mantida sob a alegação de interesse social, apesar dos laudos contraditórios sobre a produtividade da terra. O Incra também depositou a indenização necessária, aguardando uma nova avaliação judicial para possível ajuste do valor. O instituto foi acionado por e-mail com o questionamento sobre quais foram os critérios usados para classificar que a propriedade não cumpria suas funções sociais. A resposta do instituto está, na íntegra, no final desta reportagem.

A Justiça

A 1ª Vara Federal de São Mateus-ES, por meio de uma série de decisões que culminaram na ação de desapropriação, determinou a imissão de posse pelo Incra em dezembro de 2024. Essa decisão foi baseada em um laudo pericial feito por um profissional contratado pela Justiça Federal, que classificou a fazenda como grande propriedade rural improdutiva. A sentença transitou em julgado em abril de 2023, encerrando possibilidades de recursos. Após o trâmite das ações, todas as demais áreas rurais da família continuaram sendo reconhecidas como grande propriedade improdutiva, passível de reforma agrária. A Justiça também assegurou que a família poderia continuar residindo em parte da propriedade, permitindo a colheita de produtos da terra até a data de desocupação total, prevista para 13 de fevereiro de 2025.

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Desdobramentos

No início de janeiro, cerca de 400 pessoas se reuniram na Fazenda Florestas e Texas, para dar apoio à família Bettim e mostrar indignação quanto ao processo. A ação contou também com autoridades locais e federais. Além da ação no local, autoridades usaram as redes sociais para contar a história da família. No entanto, uma publicação incutiu ao Governo do Espírito Santo responsabilidade sobre o ocorrido. “A força do agro capixaba não faz com que o Governo do Espírito Santo cuide bem do setor. O Incra agiu de maneira irresponsável na desapropriação de terras de uma família de bem, produtora do campo, afirmando que a terra seria improdutiva”, apontou a publicação.

Nesta sexta-feira (10), o secretário de Estado de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), Enio Bergoli, rechaçou as publicações e classificou-as como informações falsas, ressaltou que o processo de reforma agrária não é responsabilidade dos Estados. “Com relação à reforma agrária, que foi o tema abordado no post, precisamos esclarecer que é uma responsabilidade, uma função, uma atribuição do Governo Federal, por meio do Incra. (…) Imputar ao Governo do Estado a responsabilidade da reforma agrária é, no mínimo uma desinformação ou a informação é falsa”.

O secretário de Agricultura reforçou, ainda, que o Executivo estadual é a favor do direito de propriedade e está pronto para apoiar a família Bettim. “Mas nós temos Legislação que permite que, em determinadas condições, com base num processo legal, de acesso à terra. E nós somos pela legalidade dos fatos. Se há inconsistência no processo de desapropriação conduzido pelo Incra, nós estamos à disposição, aqui no Governo do Estado para dar todo o apoio possível à família prejudicada para que haja transparência e defesa dos seus direitos”.

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Resposta do Incra, na íntegra:

“O imóvel em questão foi vistoriado em abril de 2009 e, cumprindo o que determina a legislação vigente, seus proprietários foram notificados previamente acerca da fiscalização do imóvel. Essa avaliação refere-se aos 12 meses anteriores à notificação, motivo pelo qual o período de análise nos procedimentos de fiscalização e vistoria da propriedade em termos produtivos abrangeu os meses de fevereiro de 2008 a março de 2009. Dentre os requisitos ao cumprimento da função social da propriedade insere-se o aproveitamento racional e adequado da propriedade (conforme inciso I do Art. 186 da Constituição Federal), que demanda o atingimento simultâneo de índices técnicos do Grau de Utilização da Terra (GUT), superior a 80%, e do Grau de Eficiência de Exploração (GEE), superior a 100% (conforme Art. 6º da Lei Nº 8.629/93).

O laudo elaborado em decorrência da fiscalização realizada no imóvel em questão o classificou como grande propriedade improdutiva, uma vez que o Grau de Utilização da Terra (GUT) alcançou 49,61% e o Grau de Eficiência de Exploração (GEE) atingiu 69,12%, demonstrando que o imóvel não comprovou sua produtividade em razão dos índices apresentados. Durante o processo de desapropriação é garantido o contraditório e a ampla defesa aos proprietários, tanto administrativamente quanto na esfera judicial, esta última com o acompanhamento do Ministério Público Federal e a desapropriação é efetivada mediante decisão judicial.

Portanto, nos quase 15 anos que o processo se encontra na Justiça, os proprietários tiveram inúmeras oportunidades para demonstrar a produtividade da terra – caso da apresentação de recursos e da realização de perícia no imóvel, não sendo suficientes para convencer o judiciário que o imóvel no período fiscalizado cumpria sua função social. Além disso, grande parte da família reside em uma área que não será alcançada pela desapropriação e o único proprietário que se encontra na área a ser desapropriada solicitou o direito de permanecer no local, conforme estabelecido no Art. 20 da Lei 8.629/93 – pedido este que foi acato pelo judiciário. Concretizada a desapropriação do imóvel, os expropriados serão devidamente indenizados pelo valor de mercado: as benfeitorias pagas em dinheiro e a terra nua em títulos da dívida agrária”.

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