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ES Mais+Gás: Espírito Santo passa a liderar mercado livre de Gás Natural no Brasil

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No mês de janeiro, 82% do Gás Natural distribuído à indústria capixaba foi adquirido no mercado livre, onde as empresas negociam diretamente com os fornecedores. Esse resultado coloca o Espírito Santo no topo do ranking nacional. Os dados são de um levantamento feito pela ES Gás, concessionária estadual responsável pela distribuição do combustível.

Esse movimento de migração das empresas capixabas para o mercado livre ganhou força no ano passado, impulsionado pelas mobilizações do Programa ES Mais+Gás. Desde o lançamento do programa, em agosto de 2024, o volume de Gás Natural negociado no mercado livre saltou de 25% em julho para 82% em janeiro de 2025, um crescimento de 58 pontos percentuais.

A ampliação do mercado livre de gás no Espírito Santo abre espaço para mais fornecedores, aumentando a concorrência e reduzindo os custos de produção para a indústria. Na ponta, esse movimento pode refletir em preços mais acessíveis para o consumidor final.

“É ou não é uma conquista que merece muito destaque? Esse caminho que estamos pavimentando no Espírito Santo favorece, e muito, a manutenção e a expansão de uma série de atividades. Competitividade e dinamismo econômico que geram oportunidades, empregos. Em pouco tempo mudanças interessantes. Redução de tributação, investimentos na rede de distribuição e abertura de mercado. Os principais agentes que atuam no setor estão trabalhando em sintonia e o trabalho conjunto, organizado, permite esses avanços bem interessantes”, destaca o vice-governador e secretário de Estado de Desenvolvimento do Espírito Santo, Ricardo Ferraço.

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Atualmente, o Espírito Santo ocupa a liderança nacional em volume de gás natural negociado no mercado livre, com 82% do total. O percentual se destaca em comparação com os demais estados da Região Sudeste, onde Minas Gerais registra 35%, São Paulo 30% e o Rio de Janeiro 25%.

 

Mobilização

A migração das empresas capixabas para o mercado livre de gás foi viabilizada por uma série de instrumentos regulatórios.

Em 2021, a Agência de Regulação de Serviços Públicos do Espírito Santo (ARSP) publicou uma resolução que estabeleceu um modelo padrão de contrato de uso do serviço de distribuição (CUSD), definindo, entre outros pontos, o volume mínimo diário necessário para a migração. Essa medida abriu caminho para que grandes indústrias passassem a operar no mercado livre nos anos seguintes.

Já em 2024, com o lançamento do programa ES Mais+Gás, esse movimento se intensificou com a atuação da agência na revisão e validação de contratos do mercado livre e cativo, além da habilitação de novos comercializadores, ampliando as opções de negociação para os consumidores.

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“Indiscutivelmente, abrimos o mercado de gás no Espírito Santo! Isto é um marco para o setor. Hoje, contamos com usuários com 100% do consumo de gás no mercado livre, 23 comercializadores habilitados, arcabouço regulatório estruturado, tarifas competitivas. Isso demonstra o papel primordial que a regulação estabelecida pela ARSP teve para a promoção do desenvolvimento, que, alinhada a uma série de ações junto a outros agentes, trouxe este resultado bem-sucedido”, ressalta a diretora de Gás Canalizado e Energia da ARSP, Débora Niero.

Além disso, a Agência de Regulação de Serviços Públicos do Espírito Santo aprovou uma nova redução nas tarifas do gás natural. Dependendo do modelo de contrato e do período, a economia para empresas consumidoras no mercado livre pode chegar a 14%. O mercado cativo, que inclui os segmentos residencial, comercial, industrial, Gás Natural Veicular (GNV), entre outros, também foi beneficiado, com redução na tarifa média de 7,49%, já válida desde 1º de fevereiro de 2025.

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Suzano e Todos Pela Educação firmam parceria para fortalecer a educação pública no Brasil

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A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, anuncia parceria com o Todos Pela Educação, organização da sociedade civil dedicada ao avanço das políticas públicas educacionais no Brasil. O acordo tem como objetivo fortalecer a atuação do Todos pela Educação, que está ancorada em três iniciativas estratégicas: advocacy direto, que envolve a produção de conhecimento aplicado, a articulação com o poder público e a mobilização do debate especializado; o monitoramento público, concentrado no acompanhamento e divulgação dos principais dados e resultados da educação básica brasileira; e a articulação da Coalizão Educação Já, que envolve a coordenação de um grupo de organizações que atuam de forma coordenada em prol do avanço de uma agenda de recomendações de políticas públicas com base nas experiências de sucesso no Brasil e no mundo.

O anúncio é realizado em um momento no qual a Suzano amplia sua atuação na Educação, mantendo o objetivo de impulsionar a frente educacional nos territórios de atuação da companhia. A estratégia da companhia na agenda da Educação é voltada para jovens de 14 a 24 anos, incluindo estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental, e estudantes e egressos do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). O foco está na trajetória escolar de sucesso e na inclusão produtiva de jovens.

Nesse contexto, a iniciativa reforça o compromisso da Suzano com a qualidade da educação básica pública, alinhando sua estratégia ao fortalecimento das políticas educacionais e ao impacto direto nas comunidades dos mais de 220 municípios onde a companhia atua.

A análise sobre o contexto educacional evidenciou nas últimas décadas a dificuldade em relação ao acesso à escola pública, à permanência e aprendizagem dos(as) estudantes ao longo da trajetória escolar e à conclusão da educação básica. De acordo com o Censo Escolar de 2023, dois em cada dez jovens brasileiros, entre 15 e 29 anos, permaneceram fora da escola e sem concluir a educação básica, número que representa cerca de 9,2 milhões de pessoas nesta faixa etária.

“A parceria entre a Suzano e o Todos Pela Educação busca contribuir com o fortalecimento da educação pública de qualidade, que ainda é um grande desafio do País. Nós precisamos de um movimento colaborativo e contínuo para acelerar a mudança no ecossistema educacional, não apenas para a aquisição de conhecimento, mas também para transformar vidas. Acreditamos que, ao investirmos na educação dos jovens, estamos construindo um futuro mais próspero e igualitário para todos e todas”, afirma Giordano Bruno Automare, gerente executivo de Desenvolvimento Social da Suzano.

A iniciativa está diretamente relacionada aos Compromissos para Renovar a Vida estabelecidos pela Suzano, que são metas para contribuir com a sociedade e o planeta. A companhia entende que para reduzir a pobreza, é necessário investir estruturalmente na Educação. Por isso, em 2024, a empresa investiu R$ 59.2 milhões em iniciativas sociais que beneficiaram mais de 371 beneficiários.

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A presidente-executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz, destaca a importância do apoio da Suzano. “O Todos é uma organização de advocacy com duas características fundamentais, o suprapartidarismo e a independência. Para manter essa independência, não recebemos recursos públicos, o que torna fundamental o apoio voluntário de organizações e de pessoas comprometidas com a transformação da educação no Brasil. É esse apoio que nos permite mudar o País para melhor. Por isso, é uma grande honra contar com a Suzano, uma empresa centenária, relevante para o desenvolvimento do País e com forte atuação social”, diz Priscila.

Em 2024, por meio do seu investimento em Educação, a Suzano impactou diretamente mais de 220 escolas públicas, beneficiando mais de 130 mil estudantes, de 25 municípios em quatro estados brasileiros.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br

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Sobre o Todos Pela Educação

Fundado em 2006, o Todos Pela Educação é uma organização independente que faz advocacy pela Educação Básica no Brasil. Tem como objetivo atuar para que o poder público formule e implemente políticas públicas educacionais de maneira mais efetiva, sem ligação com partidos políticos nem interesses privados. O Todos Pela Educação é financiado unicamente por doações voluntárias de pessoas e organizações, tendo autonomia para desafiar, propor, questionar e cobrar o que precisa ser mudado, sempre com base em estudos e evidências concretas.

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Justiça de Alagoas condena Hapvida após paciente perder a virgindade em exame

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A clínica, por sua vez, refutou qualquer falha no exame, responsabilizando a médica que solicitou o procedimento

A operadora de saúde Hapvida, uma clínica e dois médicos foram condenados pela Justiça de Alagoas a pagar uma indenização de R$ 80 mil por danos morais a uma paciente que perdeu a virgindade durante um exame ginecológico.

A sentença fundamentou-se no entendimento de que a médica ginecologista foi a principal responsável por prescrever o exame inadequado e desrespeitar a condição da paciente, cuja idade não foi divulgada.

De acordo com a decisão judicial, foi constatada negligência e imprudência no atendimento médico, que resultaram em sofrim€nto físico, emocional e psicológico para a mulher.

A paciente, que era virgem e informou essa condição, foi submetida ao procedimento sem o devido consentimento e sem uma explicação clara sobre o exame.

A responsabilidade objetiva foi atribuída ao plano de saúde Hapvida e à clínica conveniada, onde o exame foi realizado, por integrarem uma rede de serviços credenciados e não garantirem um atendimento adequado e respeitoso. O médico responsável pelo exame também foi responsabilizado por realizar o procedimento invasivo sem questionar ou verificar adequadamente a condição da paciente.

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Em sua defesa, a médica alegou que o procedimento foi realizado com avaliação médica diligente.

O plano de saúde Hapvida argumentou que a responsabilidade recaía sobre a clínica e os profissionais que prestaram o atendimento.

A clínica, por sua vez, refutou qualquer falha no exame, responsabilizando a médica que solicitou o procedimento. O médico que realizou o exame sustentou que a responsabilidade seria da médica e da clínica. Contudo, a Justiça considerou a responsabilidade solidária de todos os réus. A decisão ainda cabe recurso.

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