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Medicina e Saúde

ES registrou 913 novos casos de HIV em 2024

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Para conter a disseminação do vírus, o Estado disponibiliza medicamentos de pré e pós-infecção

De janeiro a novembro deste ano, o Espírito Santo registrou 913 de infecção por HIV. Deste total, 73, 74% dos infectados foram homens e os 26,15% são mulheres. Atualmente, quase 20 mil pessoas convivem com o vírus no Estado. 

Neste ano, 130 pessoas morreram em decorrência da infecção no Estado, em 2023 196 pessoas perderam a vida. 

Para conter a disseminação do vírus, o Estado disponibiliza medicamentos de pré e pós-infecção. Em Cariacica, por exemplo,  porta de entrada para o tratamento ´´e o Centro de Referência, além das 30 unidades básicas de saúde do município. 

De acordo com a infectologista Juliana Rodrigues, além do HIV, a cidade também oferece tratamentos para hepatite e sífilis. 

“Nós oferecemos testes para hepatite B, C, HIV e sífilis. Alguns destes testes dão positivo e já vai ser encaminhado o tratamento. É muito importante então fazer esse diagnóstico precoce e o tratamento, que a pessoa vai ter uma vida normal”, disse.  

Agora, quanto mais tarde fizer esse diagnóstico, pode ser infectada por doenças oportunistas e levar à AIDS”

HIV e AIDS não são a mesma coisa 

É bom lembrar que HIV e AIDS não são a mesma coisa. O HIV é o vírus que caso não seja tratado, pode resultar na AIDS, que é uma doença que ataca o sistema imunológico. 

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Por isso, segundo a especialista, é fundamental que o diagnóstico de HIV seja feito nos estágios iniciais da infecção, para evitar que possa evoluir ara a doença. Com o tratamento adequado, as pessoas podem levar vidas completamente normais. 

“Agora, quanto mais tarde fizer esse diagnóstico, pode ser infectada por doenças oportunistas e levar à AIDS”, informou. 

No município, também são disponibilizados medicamentos para prevenir o aparecimento do vírus após exposições a situações de risco, como a relação sexual sem preservativo. 

“A PEP é muito para evitar, uma profilaxia, a pessoa vai tomar comprimidos diários e evitar em mais de 90% o risco de se contaminar com HIV. A PEP, se você já teve uma situação de risco, uma relação sexual sem preservativo, um caso de estupro, um acidente com agulha, em até 72 horas você procura o posto de saúde do seu município para iniciar o tratamento”, explica a infectologista. 

Convivendo com o HIV 

Para quem convive com o vírus, é necessário divulgar informações sobre o HIV, para acabar com o estigma e o tabu que cercam o diagnóstico, este é o caso de Isaque de Oliveira Lima, coordenador da Rede Jovens Vivendo com HIV.

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O jovem de 28 anos, diagnosticado aos 19, relata que quando recebeu a informação de que tinha HIV, pensou imediatamente se tratar de AIDS. 

“Quando eu descobri o vírus HIV, eu tinha 19, então estava no começo da minha vida e para mim foi muito difícil, mas eu tinha pouca informação e eu achava que era AIDS, que eu tinha AIDS e ia morrer, que a partir daquele momento minha vida ia acabar”, contou.  

Para ele, a informação é a maior ferramenta para conscientização das pessoas em relação à prevenção do vírus e que pacientes com HIV devem se medicar para terem qualidade de vida normal. 

“É muito importante falar sobre a temática da AIDS, então hoje o que mata a pessoa vivendo com HIV não é o vírus, e sim o preconceito. Então é importante levar informação. É só tomar o medicamento que minha vida segue normal e saudável”

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Medicina e Saúde

Danos provocados por bebidas como refrigerantes, energéticos e sucos calóricos é devastador, dizem cientistas

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Bebidas açucaradas como refrigerantes e energéticos são projetadas para serem hiperpalatáveis, carregadas com quantidades extravagantes de açúcar para estimular os centros de prazer no cérebro.

Esse prazer inicial esconde um perigo oculto, no entanto. Bebidas açucaradas geralmente oferecem pouco valor nutricional e podem aumentar o risco de problemas de saúde como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardíacas.

De acordo com um novo estudo liderado por pesquisadores da Universidade Tufts, nos EUA, cerca de 1,2 milhão de novos casos de doenças cardiovasculares e 2,2 milhões de novos casos de diabetes tipo 2 que se desenvolvem em todo o mundo a cada ano se devem em grande parte às bebidas açucaradas. As informações são do Science Alert.

E, embora o consumo geral de bebidas açucaradas tenha diminuído recentemente em algumas nações desenvolvidas, refrigerantes e seus semelhantes continuam sendo uma ameaça significativa à saúde pública em grande parte do mundo, especialmente em países em desenvolvimento.

O problema é especialmente grave em alguns países. O estudo vincula quase um terço de todos os novos casos de diabetes no México e quase metade de todos os novos casos de diabetes na Colômbia a bebidas açucaradas, por exemplo.

Na África do Sul, cerca de 28% dos novos casos de diabetes e 15% dos novos casos de doenças cardíacas podem ser atribuídos a bebidas açucaradas, relatam os pesquisadores.

Os autores definem bebidas açucaradas (SSBs) como qualquer bebida com açúcares adicionados e pelo menos 50 calorias por porção de 226 gramas. Isso inclui refrigerantes comerciais ou caseiros, bebidas energéticas, sucos de frutas e águas frutadas, entre outras.

Esta definição exclui bebidas como leite adoçado, sucos com 100% de frutas e vegetais e bebidas adoçadas artificialmente sem calorias, observam os pesquisadores, embora muitas delas ainda possam representar riscos à saúde se consumidas em excesso.

Os pesquisadores obtiveram dados de ingestão de bebidas do Global Dietary Database, representando um total de 2,9 milhões de pessoas de 118 países. Para lançar luz sobre as ligações entre SSBs e doenças, eles incorporaram esses dados e taxas de doenças cardiometabólicas em uma avaliação de risco comparativa, informada por pesquisas anteriores sobre efeitos fisiológicos de bebidas açucaradas.

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Globalmente, o estudo estabeleceu as SSBs como um fator contribuinte em 1,2 milhão de novos casos de doenças cardíacas a cada ano, bem como 2,2 milhões de novos casos de diabetes tipo 2. O estudo também sugere que SSBs causam cerca de 80.000 mortes por diabetes tipo 2 e 258.000 mortes por doenças cardiovasculares a cada ano.

Esse é um número devastador, mas destacar o papel das bebidas açucaradas como essa pode ajudar a mudar essa história, diz a cientista nutricional Laura Lara-Castor, ex-aluna de doutorado na Tufts e agora na Universidade de Washington.

“Precisamos de intervenções urgentes e baseadas em evidências para reduzir o consumo de bebidas açucaradas globalmente, antes que ainda mais vidas sejam encurtadas por seus efeitos no diabetes e nas doenças cardíacas”, diz Lara-Castor.

A conscientização pública sobre esses riscos pode estar crescendo, mas não de forma rápida e universal o suficiente, dizem os pesquisadores. “Muito mais precisa ser feito, especialmente em países da América Latina e da África, onde o consumo é alto e as consequências para a saúde são graves”, diz Mozaffarian.

O estudo foi publicado na Nature Medicine.

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Surto do vírus marburg na Tanzânia causa oito mortes e preocupa OMS

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Organização Mundial da Saúde (OMS) está investigando um surto do vírus Marburg na Tanzânia, que já resultou em oito mortes e nove casos confirmados até o dia 11 de novembro. Este vírus, que pode apresentar uma taxa de letalidade de até 90%, é transmitido principalmente por morcegos e provoca febre hemorrágica em humanos.

O surto está concentrado na região de Kagera, uma área que serve como um importante ponto de trânsito, aumentando o risco de propagação para países vizinhos, como Ruanda e Uganda. Os sintomas da infecção incluem febre alta, dores de cabeça, diarreia e hemorragias, que podem se agravar rapidamente.

O Marburg é um vírus raro da família Filoviridae, mesma do ebola, com uma das taxas de letalidade mais altas já registradas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a mortalidade do agente infeccioso pode chegar a 88% dos contaminados. Até o momento, não existem vacinas ou tratamentos antivirais disponíveis para combater o vírus Marburg, o que torna a situação ainda mais preocupante.

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A transmissão do vírus ocorre através do contato com fluidos corporais de indivíduos infectados, o que exige medidas rigorosas de controle e prevenção. O vírus Marburg foi identificado pela primeira vez em 1967 na Alemanha e é classificado como uma zoonose, uma vez que sua origem está relacionada a animais.

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