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Mundo Cristão

Especialista alerta sobre o adoecimento mental dos pastores: ‘Voltem a ser ministros’

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O adoecimento mental dos pastores tem sido alvo de preocupação por parte de profissionais cristãos ligados ao ministério pastoral, como Cesar Motta Rios, especialista em Teologia e Ministério Pastoral e bacharel em Teologia pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA).

Durante uma entrevista, Rios apontou uma série de questões que podem estar relacionadas ao adoecimento mental dos pastores, como por exemplo o desvio de função no ministério.

“Os pastores passaram a lidar cada vez mais com uma mentalidade empresarial que ganha espaço em muitas igrejas. Antigamente, o pastor se preocupava primordialmente com o pastoreio do rebanho, com o ensino, com o aconselhamento, com batismo e santa ceia”, disse ele.

“Agora, muitos pastores parecem assumir o lugar de administradores de negócios e, ao mesmo tempo, de pequenas celebridades de nicho, de influenciadores do meio evangélico”, ressalta.

O envolvimento exacerbado com discussões políticas também pode ser outro fator ligado ao adoecimento mental dos pastores. Para Rios, muitos têm deixado de lado o pastoreio para se envolver em causas partidárias, o que também estaria prejudicando o foco ministerial.

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“A polarização nesse campo se fez, portanto, um dilema de difícil solução, com um grande potencial de perturbação da paz”, pontua o especialista.

Cobranças

Com o desvio de foco para o mundo comercial, muitos pastores também se sentem pressionados para apresentar resultados, normalmente devido às comparações indevidas com outros ministérios.

Rios classifica isso como “pressões próprias do nosso tempo” que geraram a “mercantilização da Igreja”, consequentemente uma “concorrência por números e por atualização”, não necessariamente sadia, teológica, mas comercial.

“A carga colocada sobre eles se assemelha, justamente, à de um executivo ou astro do entretenimento, promovendo uma série de novas cobranças e uma angústia quanto à pertinência de suas ações com relação ao seu chamado”, explica Rios.

Para o especialista, os líderes religiosos precisam se reconhecer e serem entendidos como pessoas comuns e não com heróis imunes a defeitos, pois para lidar corretamente com o adoecimento mental dos pastores é preciso eliminar a “visão idealizada” dos mesmos.

“Veja que, no meio disso tudo, não mencionei nada relacionado à Palavra, nada relacionado ao que é próprio do trabalho pastoral”, lembra ele, que pergunta: “Será que o pastor-executivo tem mesmo tido tempo para se dedicar seriamente ao ensino e estudo da Palavra? E será que esse desvio de função não deixa a paz ainda mais distante do horizonte dessas pessoas?”.

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Com isso, Rios finaliza dizendo que os líderes precisam voltar ao foco ministerial, que é o rebanho, cuidado e ensino, aprendendo a delegar responsabilidades e limites com base em suas necessidades.

“Pergunto-me seriamente se os pastores não têm passado por sofrimento mental em alguma medida por não encontrarem a oportunidade de serem exatamente o que deveriam ser, isto é, pastores”, explicou ele ao Guiame.

“Entendo que o passo mais importante não seria acrescentar novas atividades, mas restringi-las um pouco ou colocá-las dentro de um limite, no sentido de recuperar o papel original e saudável do ministério pastoral. É urgente que pastores possam ser novamente ministros da Palavra e não executivos ou artistas, apresentadores cativantes”, conclui Rios.

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Adeus, Lagoinha: entenda tudo sobre a briga da família Valadão

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A disputa familiar entre Ana Paula Valadão, André Valadão e Felippe Valadão envolve acusações, indiretas e uma batalha judicial que agitam o mundo gospel

O mundo gospel brasileiro está em efervescência devido à acirrada disputa entre os irmãos Ana Paula Valadão e André Valadão, além do cunhado Felippe Valadão. 

A polêmica veio à tona após indiretas públicas, acusações em redes sociais e até mesmo uma batalha judicial envolvendo o uso do nome “Lagoinha”, denominação associada à Igreja Batista liderada pela família.

O INÍCIO DA TENSÃO

A confusão ganhou destaque em novembro, quando Ana Paula Valadão afirmou ter sido censurada durante uma transmissão ao vivo em uma igreja da Lagoinha em Belo Horizonte. 

A pregação foi interrompida e posteriormente excluída das redes sociais da congregação. A cantora gospel também foi removida das redes sociais da igreja, aumentando as especulações sobre um possível boicote orquestrado por seu próprio irmão, André Valadão.

André é atualmente o líder da Lagoinha Global, uma extensão da igreja com sede em Orlando, nos Estados Unidos. 

Ele busca unificar todas as unidades sob um mesmo nome, o que inclui o controle sobre o uso da marca “Lagoinha”. 

Isso levou ao embate judicial com Felippe Valadão, que lidera a antiga Lagoinha de Niterói, no Rio de Janeiro.

A BATALHA JUDICIAL

Felippe foi acionado judicialmente por André Valadão, que exige uma indenização pelo uso indevido do nome da igreja.

André alega que o uso do nome “Lagoinha” em Niterói não é mais autorizado desde 2022, quando expirou o acordo que permitia a coexistência das marcas. Ele argumenta que a continuidade do uso pode confundir os fiéis.

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Felippe, por sua vez, afirma que André sempre esteve ciente do uso da marca e nunca apresentou objeções anteriormente. 

Recentemente, ele anunciou a mudança de nome da igreja para “Novos Começos”, indicando uma nova fase.

 “Sempre fomos muito minimalistas. Vamos manter nossa essência, mas com uma abordagem mais clean e sóbria”, disse Felippe em entrevista.

INDIRETAS E ALFINETADAS

A tensão entre os irmãos extrapolou o âmbito jurídico e chegou às redes sociais. Ana Paula Valadão publicou uma enquete no Instagram que internautas interpretaram como uma clara indireta a André.

“Que tipo de irmão você prefere? Aquele desbocado, que fala o que não deve, se arrepende e pede perdão, ou aquele dissimulado, que nas costas faz coisas feias, na surdina e na calada da noite?”, questionou a cantora.

A postagem gerou grande repercussão e dividiu opiniões entre os seguidores. Comentários como “Nunca foi por Jesus, sempre foi por dinheiro” e “Quando o poder passa a ter mais importância do que o Evangelho” dominaram as redes.

O APOIO DE MARIANA VALADÃO

No meio do embate, Ana Paula e seu marido, Gustavo Bessa, manifestaram apoio público a Mariana Valadão, a irmã mais nova, que é casada com Felippe. Em uma publicação nas redes sociais, Ana Paula reafirmou a união com Mariana: 

“Eu e minha sis. Fazemos questão de nos apoiar sempre, jamais como competidoras, mas cooperadoras! Sis, te amo e proíbo que o ladrão da alegria te roube, em nome de Jesus!”, escreveu.

Mariana também foi alvo de mensagens de apoio do marido. Em um post, Felippe declarou: 

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“Eu sei que logo logo vou voltar a ver teu sorriso assim, meu amor. Os sonhos de Deus jamais vão morrer. Em frente, os melhores dias de nossas vidas ainda estão por vir.”

UM LEGADO EM DISPUTA

A raiz do conflito parece estar no legado da Igreja Batista da Lagoinha, criada por Márcio Valadão, pai dos irmãos. Márcio, que liderou a igreja por décadas, passou o comando para André Valadão em 2022. A decisão gerou ressentimentos na família, especialmente devido à postura centralizadora de André.

Ana Paula, em momentos públicos e publicações, tem se posicionado como guardiã do legado espiritual da Lagoinha. 

Em uma mensagem recente, ela escreveu: “Honrar pai e mãe é reconhecer que recebi de graça o que custou para eles. É também ver, muitas vezes, desconstruir, fazer de novo e insistir. Recomeçar, reconstruir. Custe o que me custar, já paguei e vou pagar para, junto de mim, atrair os que me deram o próprio viver.”

UM FUTURO INCERTO

Enquanto André Valadão segue expandindo a marca Lagoinha pelo mundo, a ruptura familiar continua a repercutir na comunidade evangélica. Internautas e fiéis têm expressado tristeza com a situação, destacando como o foco no poder e no dinheiro parece estar se sobrepondo aos princípios cristãos que a família sempre pregou.

A briga, que começou como uma disputa pelo nome da igreja, agora escancara feridas mais profundas, envolvendo orgulho, ressentimento e questões familiares. O desfecho dessa história permanece incerto, mas uma coisa é clara: a polêmica está longe de terminar.

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Mundo Cristão

Criança ora para Jesus parar a chuva e resultado surpreende: ‘Pai, parou de chover!’

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O vídeo de uma criança está deixando internautas emocionados por causa da sua atitude de fé. A gravação foi compartilhada no perfil do seu pai, que também disse ter ficado emocionado e impactado pelo exemplo da filha ao pedir para Jesus Cristo parar uma chuva.

Na gravação é possível observar o momento em que a criança, uma menina de aproximadamente 5 anos, aparece erguendo às mãos para o alto e se dirigindo em oração a Jesus.

“Para essa chuva”, diz a garota. “Jesus, por favor… Jesus Cristo, para essa chuva por favor?”. Na sequência, a oração da criança é respondida e a chuva para completamente, deixando a menina em pulos de alegria.

“Hoje ela queria brincar lá fora e estava chovendo muito”, comentou o pai, Allison Víctor. “A primeira coisa que ela fez foi pedir para Jesus ‘parar um pouquinho a chuva’”, completou.

Para Allison, a atitude da filha possui um significado muito mais profundo, mesmo que a chuva não tivesse parado. “Não é sobre a chuva parar… é sobre clamar por Jesus, pedir com um coração sincero, esperar e confiar no que Ele pode fazer, descansar na promessa, ouvir a voz dEle e depois celebrar o que ele nos deu”, explicou o pai.

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Ainda segundo o pai da criança, a menina chamada Cecí lhe deu outra grande lição de fé após obter a resposta da sua oração.

“Depois disso [eu já emocionado] perguntei: Ceci, que legal! Jesus é muito bom e agora você pode brincar lá fora! – lá vem outra lição – ela me respondeu: sim papai! Ele fala comigo, eu não consigo ver, mas ele fala aqui na minha cabeça. [desabei] ela pegou seu patinete e foi brincar”, disse ele.

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