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Medicina e Saúde

Especialistas orientam sobre necessidade de manter hidratação durante uso de máscaras

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O uso de máscaras tornou-se uma recomendação necessária e indispensável para o enfrentamento ao novo Coronavírus (Covid-19). No entanto, com o uso diário, as pessoas tendem a consumir menos líquido, por causa da necessidade de retirar o item do rosto e manter alguns cuidados essenciais para evitar a contaminação do acessório.

A fonoaudióloga do Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE), unidade gerenciada pela Pró-Saúde em Vitória, Fabíola Gumiero Dan, alerta que a falta de água no organismo pode levar a infecções, como a de garganta, por exemplo. “Quando estamos de máscara a tendência é de ingerir menor quantidade de água durante o dia e, com isso, deixar a mucosa da cavidade oral ressecada, sendo mais propício a tosse, inflamações de garganta e até mesmo o acúmulo de secreção”, explicou.

Segundo a especialista, o ideal é criar uma rotina e ingerir líquido a cada uma hora. “As práticas de prevenção não podem ser descartadas, mas é fundamental hidratar as vias aéreas pelo menos três vezes ao dia e, se possível, usar soro fisiológico nas narinas. Essa prática proporciona bem-estar e diminuição do ressecamento que a própria máscara causa”, ressaltou. A ingestão da quantidade ideal de líquidos também é importante para evitar outras infecções, como a urinária, por exemplo.

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O infectologista do HEUE, Frederico Toé, comentou sobre a importância da água no organismo e que a falta dela pode provocar sintomas em curto prazo.

“A ausência de água no organismo pode causar dor de cabeça, fraqueza e até tontura, em curto prazo. Outros fatores como prisão de ventre, infecção urinária, ressecamento de pele e desidratação também podem ser manifestados”, afirmou o infectologista.

Frederico Toé também deu algumas dicas para que as pessoas criem o hábito de ingerir mais água. “O ideal é colocar toques no celular ou até mesmo utilizar lembretes próximos à mesa do trabalho”.

Outra informação importante, acrescentada pelo infectologista, é a prática correta de higienização das mãos na hora de retirar a máscara. “Na hora de retirar a máscara, não tocar na parte a frente e retirá-la pelas alças elásticas. O recomendado é higienizar as mãos antes e depois de manusear a máscara”, disse.

Sobre a Pró-Saúde

A Pró-Saúde é uma entidade filantrópica que realiza a gestão de serviços de saúde e administração hospitalar há mais de 50 anos. Seu trabalho de inteligência visa à promoção da qualidade, humanização e sustentabilidade. Com 16 mil colaboradores e mais de 1 milhão de pacientes atendidos por mês, é uma das maiores do mercado em que atua no Brasil. Atualmente realiza a gestão de unidades de saúde presentes em 24 cidades de 12 Estados brasileiros – a maioria no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Atua amparada por seus princípios organizacionais, governança corporativa, política de integridade e valores cristãos.

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Medicina e Saúde

Vila Velha passa a ofertar teleconsultas com médicos especialistas

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Vila Velha dá mais um passo importante para melhorar o serviço de saúde para os moradores. A Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Governo do Estado, passa a ofertar teleconsultas com especialistas. A iniciativa vai facilitar o acesso à Atenção Especializada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e diminuir o tempo de espera para consultas.
 
As teleconsultas serão agendadas pelo Governo do Estado e os munícipes deverão se dirigir até o Centro de Atendimento Médico Especializado (Cemas) na data e horário agendado. As salas foram adaptadas para receber esses usuários, que contarão com o acompanhamento de um profissional de enfermagem durante a consulta virtual.
 
“Há uma demanda reprimida por consultas em especialidades médicas e, a implementação das teleconsultas vai beneficiar a população, já que vai garantir o seu acesso aos serviços médicos, reduzindo filas e tempos de espera”, explica a secretária de Saúde da Prefeitura de Vila Velha, Cátia Lisboa.
 
As 12 especialidades médicas ofertadas são: angiologia adulto; cardiologia adulto e pediátrica; dermatologia adulto; gastroenterologia adulto; neurologia adulto; ortopedia adulto e pediátrico; otorrinolaringologia adulto e pediátrica; psiquiatria adulto; e urologia adulto.

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Medicina e Saúde

Volta às aulas: pais devem ficar atentos aos sintomas de virose

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Aumento da interação social, mudanças de temperatura e convivência em ambientes fechados com volta às aulas favorecem disseminação de vírus

Com a volta às aulas neste começo de fevereiro, os pais devem ficar atentos aos possíveis sintomas de virose que os filhos podem apresentar. Elas se espalham rapidamente em ambientes coletivos, por isso a atenção à saúde das crianças deve ser redobrada.

Para a prevenção das doenças, os pais devem estar atentos aos sinais. Alguns dos sintomas de viroses mais comuns incluem febre, dor de garganta, coriza, tosse, diarreia, náuseas e vômitos.

A atenção deve ser redobrada com o aumento da interação social, as mudanças de temperatura e a convivência em ambientes fechados, fatores que favorecem a disseminação de vírus.

A médica infectologista da Unimed Vitória, Ana Carolina D’Ettorres, alerta que a volta às aulas pode afetar a saúde das crianças. Além do maior contato dos estudantes em ambientes fechados, as crianças menores ainda têm um sistema imunológico em desenvolvimento.

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“A volta às aulas representa um aumento no número de contatos entre os estudantes, criando um ambiente propício para a transmissão de vírus respiratórios, como o da gripe, resfriados, incluindo o vírus da Covid-19, e os causadores de gastroenterites”, orienta a médica.

Segundo a médica, o compartilhamento de materiais escolares, como lápis, canetas e até brinquedos, também facilitam a transmissão de vírus.

Sintomas de viroses para ficar de olho

Os sintomas são sinais importantes para os pais ficarem atentos. Segundo a médica Ana Carolina, a postura da criança é outro sinal a se investigar. Caso ela esteja demonstrando falta de energia, pode ser um indicativo de virose.

“É possível observar uma postura mais ‘prostrada’ nas crianças, como cansaço e desânimo para realizar atividades que antes eram prazerosas, como correr e brincar, além de uma possível falta de apetite”, descreve a infectologista.

Os sintomas mais comuns de uma virose são:

  • febre;
  • dor de garganta;
  • coriza;
  • tosse;
  • diarreia;
  • náuseas;
  • vômitos.

Vacinação em dia e bons hábitos de higiene

A pediatra da Unimed Vitória, Iria Giacomin, orienta que manter bons hábitos de higiene e manter a caderneta de vacinação das crianças em dia é a principal forma de prevenção. Lavar as mãos com água e sabão, especialmente antes das refeições e após o uso do banheiro, é essencial.

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“Vacinas contra o sarampo, gripe, hepatite, entre outras, são fundamentais para a proteção da saúde coletiva. Além disso, pais, alunos e escolas, precisam trabalhar em conjunto, a fim de manter a boa higienização das crianças e dos materiais escolares utilizados por eles”, aponta a médica.

Tratamento inclui repouso e hidratação

Iria Giacomin afirma que muitas viroses podem ser tratadas em casa, com repouso e hidratação. Mas, segundo ela, é fundamental estar atento aos sinais que indicam complicações.

“Caso a criança apresente dificuldade para respirar, febre muito alta que não cede com medicamentos, dor abdominal intensa, ou uma piora no quadro, é necessário buscar orientação médica”, indica a pediátra.

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