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Brasil

Espírito Santo continua sendo o único estado com crescimento em crédito rural no ano-safra 2024/2025

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A aplicação de crédito rural no Espírito Santo cresceu 22% no decorrer de oito meses do ano-safra, após o lançamento do Plano de Crédito Rural realizado em julho de 2024 pelo Governo do Estado, em parceria com a União e diversas instituições financeiras e representativas dos produtores rurais e pescadores. O valor aplicado é referente aos meses de julho de 2024 a fevereiro de 2025, em comparação com o mesmo período do ano-safra anterior. Entre os estados brasileiros, o Espírito Santo foi o único a ter resultado positivo, enquanto os demais estados decresceram e levaram a média geral do crédito rural aplicado no Brasil a cair 19%.

O ano-safra começa em julho de um ano e vai até junho do ano seguinte. Em oito meses, foi aplicado um montante recorde de R$ 6,45 bilhões de crédito rural no Espírito Santo, ante a um montante de R$ 5,3 bi aplicados de julho de 2023 a fevereiro de 2024. Ou seja, quase R$ 1,2 bilhão de acréscimo no período. O número de operações realizadas para as diversas atividades agrícolas capixabas foi de 32,8 mil no período analisado, com crescimento de 6,8% ante ao total de 30,7 mil operações no mesmo período  do ano-safra anterior. Os dados foram apurados pela Gerência de Dados e Análises da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), a partir de informações do Banco Central.

O Plano de Crédito Rural para o Espírito Santo na safra 2024/2025 é fruto de uma parceria entre os Governos Federal e do Estado, que conta com as principais instituições financeiras que aplicam crédito rural no Estado, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste, Banco do Estado do Espírito Santo-Banestes, Sicoob-ES, Sicredi e Cresol. O crescimento das aplicações está alinhado com as metas do novo Plano Estratégico de Desenvolvimento da Agricultura Capixaba (Pedeag 4 – 2023/2032), lançado em dezembro de 2023, e que estabelece que o valor das aplicações alcance R$ 12 bilhões até o ano de 2032.

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“O Espírito Santo continua se destacando como um exemplo de resiliência e eficiência no uso do crédito rural, mesmo diante de um cenário nacional adverso. O estado capixaba foi o único entre as Unidades da Federação a aumentar as aplicações de crédito rural nos primeiros oito meses do ano-safra corrente. Nesse período, conseguimos aumentar o valor aplicado em mais de R$ 1 bi, além de aumentar o número de operações realizadas em 6,8%, resultado que reafirma o compromisso do Governo do Estado em promover um ambiente favorável ao desenvolvimento das atividades agropecuárias e ao fortalecimento do setor produtivo capixaba. Isso só é possível porque temos um Estado organizado com direcionamento estratégico por meio do Pedeag 4, e também contamos com um Plano de Crédito Rural, articulação e boa relação com todos os agentes que atuam no setor”, destacou o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.

Todo esse desempenho beneficia diretamente os produtores rurais capixabas, dado o crescimento em valor aplicado. “O agricultor familiar no nosso Estado está, cada vez mais, buscando eficiência e aumento de produtividade sem abrir mão da sustentabilidade, utilizando técnicas que preservam o solo e os recursos naturais. Além disso, os agricultores têm aproveitado das boas condições que o mercado de café vem apresentando, contribuindo para aumentar o profissionalismo no momento de realizar a comercialização de sua safra e na tomada de decisão de investimentos na atividade rural”, considerou o superintendente regional do Banco do Brasil, Bruno Stampfer.

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“Esse desempenho é impulsionado pelo desenvolvimento estruturado do Estado, alinhado ao Pedeag 4, pela diversidade de perfis dos produtores e pelas condições macroeconômicas favoráveis, especialmente no que diz respeito aos preços das principais commodities produzidas em território capixaba”, afirmou o gerente de Crédito e Agronegócios do Sicoob, Eduardo Ton.

Modalidades de aplicação

O crédito rural é destinado para finalidades específicas: investimento, custeio, comercialização e industrialização. O valor aplicado em custeio teve crescimento de 21%, subindo de R$ 2,3 bilhões para R$ 2,8 bilhões. O custeio cobre as despesas inerentes a um ciclo de produção, podendo ser utilizado desde o beneficiamento da produção até o armazenamento.

Já no investimento, teve crescimento de 15,1%, passando de R$ 1,68 bilhão para R$ 1,93 bilhão. O investimento é o valor que pode ser utilizado em reformas, construções, obras de irrigação ou na compra de equipamentos para a propriedade rural, dentre outros itens.

Na modalidade de comercialização, o crescimento foi de 36,2%, passando de R$ 1,19 bilhão para R$ 1,63 bilhão. O crédito comercialização auxilia na venda dos produtos no mercado.

Na modalidade de industrialização, o valor reduziu 7,5%, saindo de R$ 64,2 milhões para R$ 59,4 milhões. O crédito industrialização é voltado para industrialização de produtos agropecuários.

Na proporção do valor aplicado, o custeio representa 43,9%; o investimento, 29,9%; a comercialização, 25,3%; e a industrialização 0,9%.

As análises comparativas são referentes ao período de julho de 2024 a fevereiro de 2025 ante ao mesmo período do ano-safra anterior.

 

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Exportações do agro capixaba crescem quase 32% no primeiro bimestre de 2025 com novo recorde

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O ano de 2025 começou bem para as exportações da agropecuária capixaba e seus negócios associados. No acumulado do ano, as divisas geradas no Espírito Santo somaram mais de US$ 527,4 milhões (ou quase R$ 3,1 bilhões). Esse valor obtido em apenas dois meses superou todo o valor gerado com o comércio exterior do agro capixaba desde o início da série histórica para o somatório do primeiro bimestre. O resultado representa um crescimento de 31,9% em relação ao mesmo período de 2024 (US$ 400 milhões).

O crescimento no valor de exportações do Estado foi consideravelmente superior em relação aos dados nacionais, nos quais o índice do Brasil decresceu 4% no valor comercializado e teve baixa de 14,2% em volume. Mais de 353 mil toneladas de produtos capixabas foram embarcadas para o exterior.

As maiores variações positivas no valor comercializado foram para pescados (+139,6%), café solúvel (+87,5%), álcool etílico (+48,1%), gengibre (+35,2%), café cru em grãos (+21,4%), carne de frango (+34,7%) e mamão (+19%).

Em relação ao volume comercializado, houve variações positivas para pescados (+110,4%), café solúvel (+54,4%), álcool etílico (+42,4%), carne de frango (+37%), pimenta-do-reino (+25,5%), mamão (+18,7%) e gengibre (+1,1%).

“O ano de 2025 começou com um desempenho excepcional para o agronegócio capixaba, que atingiu um novo recorde na geração de divisas no primeiro bimestre. As exportações do setor somaram mais de R$ 3,1 bilhões, um crescimento expressivo de 31,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse resultado demonstra a competitividade do Espírito Santo no cenário internacional, especialmente considerando que, nesse mesmo período, as exportações do agro brasileiro recuaram 4% em valor e 14,2% em volume. O café capixaba segue liderando nossas exportações e manteve um excelente desempenho, consolidando o Espírito Santo como um dos principais fornecedores mundiais”, comemorou o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.

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Os três principais produtos da pauta das exportações do agronegócio capixaba – complexo cafeeiro, celulose e pimenta-do-reino – representaram 95% do valor total comercializado no primeiro bimestre.

Neste início de ano, nossos produtos foram enviados para 94 países, sendo os Estados Unidos o principal parceiro comercial, com 14% do valor comercializado, seguido pela Turquia, com 10,4%. Além disso, a participação relativa do agronegócio nas exportações totais do Espírito Santo no primeiro bimestre foi de 35%. “Os dados reforçam a competitividade do agro perante outros setores no cenário internacional. Isso é fruto de muito trabalho e resiliência dos produtores e das agroindústrias do Espírito Santo, que conseguem atingir mercados em todos os continentes com produtos de qualidade e sustentáveis”, pontua Enio Bergoli.

Nos dois primeiros meses do ano, dez produtos se destacaram em geração de divisas. O complexo cafeeiro ficou em primeiro lugar com US$ 319,2 milhões (60,5%), seguido por celulose com US$ 130,5 milhão (24,7%), pimenta-do-reino com US$ 130,5 milhões (9,5%), mamão com US$ 4,8 milhões (0,91%), carne bovina com US$ 3,9 milhão (0,73%), álcool etílico com US$ 3,7 milhões (0,69%), chocolates e preparados com cacau com US$ 2,9 milhões (0,55%), gengibre com US$ 1,9 milhão (0,36%), pescados com US$ 1,8 milhão (0,33%) e carne de frango com US$ 1,3 milhão (0,24%). O conjunto de outros produtos somou US$ 7,6 milhões (1,4%).

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É importante destacar o complexo cafeeiro, que na pauta de exportação de 2024 ficou em primeiro lugar pela quarta vez na história e responde por 60% de todo o valor gerado. No primeiro bimestre de 2025, a participação aumentou para 62%. A alta de preços no mercado internacional contribuiu para a ampliação desse valor.

“O complexo cafeeiro segue com destaque das exportações do agronegócio, já consolidado como principal arranjo produtivo agrícola em geração de divisas, superando e muito as exportações de celulose. E o café conilon, principal formador de renda no meio rural do Estado que está presente em cerca de 50 mil propriedades rurais capixabas, foi o grande responsável por alavancar esses resultados”, complementa Bergoli.

No acumulado 2025, o Espírito Santo também foi o estado maior exportador brasileiro de gengibre, pimenta-do-reino e mamão, com participação em relação ao total nacional de 53%, 66% e 41%, respectivamente. Além disso, superou o Estado de São Paulo na comercialização do complexo cafeeiro, envolvendo café cru em grãos, solúvel e torrado/moído, conquistando a segunda posição no ranking nacional das exportações totais de café e derivados.

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Jovem de 18 anos morre após sessão de bronzeamento em Governador Valadares (MG)

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A Polícia Civil investiga a morte de uma jovem, de 18 anos, ocorrida nessa terça-feira (11) no Hospital Municipal de Governador Valadares. Gabrielle Cristine Hipólito de Oliveira ficou internada por dois dias depois de passar por um procedimento de bronzeamento artificial, no qual utilizou produtos bronzeadores e foi exposta ao sol na laje da clínica.

g1 teve acesso ao prontuário médico da jovem. No documento, o profissional relata que a paciente deu entrada no hospital no domingo (9), um dia depois de ter feito procedimento estético com o uso de óleo bronzeador e muita exposição ao sol. Câmaras de bronzeamento não foram utilizadas. A polícia não informou quanto tempo a vítima ficou exposta ao sol na clínica.

Gabrielle foi levada a hospital após apresentar sintomas como tosse seca, falta de ar, vômito, dor no peito, taquicardia e dificuldade para respirar. O quadro se agravou rapidamente e ela precisou ser intubada. Ainda segundo o relatório médico, a jovem apresentou uma secreção espumosa na boca.

Investigação criminal

A morte passou a ser investigada depois que a família de Gabrielle procurou a Polícia Civil. De acordo com a delegada responsável pelo caso, um inquérito foi instaurado para apurar se houve o crime de homicídio.

Exames periciais no corpo da jovem devem esclarecer se o procedimento de bronzeamento artificial contribuiu para o resultado fatal.

“Essa perícia demora alguns dias mas chega no resultado. E vai ser possível verificar se houve negligência, imperícia, imprudência no uso dessa exposição solar, desse equipamento ou de algum produto na paciente”, disse Dulcilaine Alcântara Gonçalves.

Ainda segundo a delegada, a clínica vai ser um dos alvos da investigação e os responsáveis pelo estabelecimento podem ser indiciados por homicídio culposo (quando não há a intenção de matar).

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