conecte-se conosco


Brasil

Espírito Santo registra a menor taxa de desemprego em 12 anos

Publicado

Dez mil pessoas deixaram a condição de desocupadas e, com isso, índice caiu no 3º trimestre deste ano – de 4,5% para 4,1%, sendo o mais baixo do Sudeste

O mercado de trabalho capixaba está em expansão: a taxa de desocupação no Espírito Santo caiu do 2º para o 3º trimestre, de 4,5% (99 mil desempregados) para 4,1% (89 mil). Esse é o menor índice desde o início da série histórica no estado, em 2012, sendo o mais baixo indicador do Sudeste e o sexto menor do Brasil.

As análises são do Connect Fecomércio-ES (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo), com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No estado, a população total estimada para 2024 é de 4,102 milhões. Desse grupo, 2,165 milhões de pessoas fazem parte da População Economicamente Ativa (PEA), sendo que 89 mil estão desocupadas. Isso representa 2,076 milhões de profissionais empregados – seja no mercado formal ou informal – no terceiro trimestre deste ano. Em relação ao mesmo período de 2023, o número de pessoas ocupadas cresceu 1,2%.

De acordo com o levantamento, a construção civil se destacou, com um aumento de 4,6% de empregos ao comparar os dados do segundo e do terceiro trimestre deste ano. A indústria também apresentou uma leve variação positiva (0,4%). Já a agricultura (8,3%), os serviços (0,9%) e o comércio (0,3%) tiveram leves retrações.
Apesar disso, os segmentos de serviços e comércio lideram o mercado de trabalho no Espírito Santo, representando, respectivamente, 50,2% e 17,9% dos empregos. Juntos, são responsáveis por aproximadamente 68,1% das pessoas ocupadas, o que equivale a cerca de 1,414 milhão dos 2,076 milhões de trabalhadores ativos no estado.

Leia mais:  Empresa espanhola vence leilão de Congonhas com R$ 2,45 bilhões em concessão de 30 anos

Outra análise realizada pelo Connect Fecomércio-ES é sobre o tipo de ocupação. A maior parte da força de trabalho no Espírito Santo está empregada no setor privado (52,5%), correspondendo a um total 1,089 milhão de pessoas. No terceiro trimestre de 2024, apenas as ocupações desse segmento (0,7%) e as do setor público (1,6%) registraram crescimento em relação ao segundo trimestre.

Apesar de registrar uma queda de 4,8% em relação ao segundo trimestre, a categoria de empregadores apresentou o maior crescimento entre os tipos de ocupação ao comparar o terceiro trimestre de 2023 e o de 2024, com um aumento expressivo de 26,6%.

Outro destaque na pesquisa fica para a taxa de informalidade, que no estado é de 38,1%, caindo 1,3 ponto percentual do segundo para o terceiro trimestre. Essa queda indica que 36 mil deixaram de atuar informalmente, com o número de trabalhadores informais passando de 827 mil para 791 mil pessoas no Espírito Santo. Já no Brasil, a taxa sofreu um leve aumento de 0,2 ponto percentual, passando de 38,6% para 38,8%.

“O desemprego presente no estado no momento é basicamente transitório, envolvendo pessoas entre empregos ou aquelas cujas habilidades não atendem imediatamente às demandas do mercado. Mas há desafios: o número de profissionais na informalidade pode indicar a precariedade do trabalho, com a ausência de vínculos empregatícios e de direitos trabalhistas, como férias e 13º salário. Além disso, o mercado informal afeta negativamente a economia ao limitar a arrecadação de tributos, reduzir a produtividade e aumentar a vulnerabilidade social dos trabalhadores. A formalização, por outro lado, cria um ambiente de confiança, essencial para o crescimento econômico”, explicou Ana Carolina Júlio.

Leia mais:  Caixa paga auxílio de R$ 600 para mais de 1,4 milhões de pessoas neste sábado

Rendimento mensal
O rendimento médio mensal das pessoas ocupadas no estado passou de R$ 3.129 no segundo trimestre para R$ 3.204 no terceiro, um aumento de 2,4%. Esse número representa o salário médio dos trabalhadores formais e informais de todos os setores econômicos. No mesmo período de 2023, o valor era R$ 2.874, ou seja, subiu 11,48%.

Entre os segmentos, o maior crescimento nos rendimentos no 3º trimestre deste ano foi registrado no setor de serviços, com um aumento de 2,8% em relação ao segundo trimestre. Agricultura, construção civil e comércio são os que têm menor salário médio (R$ 2.366, R$ 2.575 e R$ 2.765, respectivamente); enquanto “Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais” e “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas” são os que têm a maior média (R$ 4.635 e R$ 4.237, respectivamente).

A pesquisa completa, com os dados detalhados, pode ser acessada no site https://portaldocomercio-es.com.br.

Sobre a Fecomércio-ES
A Fecomércio-ES integra a Confederação Nacional do Comércio (CNC) e representa 374.523 empresas, responsáveis por 65% do ICMS arrecadado no estado e pelo emprego de 719 mil pessoas. Com 31 unidades espalhadas por 15 municípios e ações itinerantes, o Sistema Fecomércio-ES atua em todo o Espírito Santo. A entidade representa 24 sindicatos empresariais e tem como missão contribuir para o desenvolvimento social e econômico do estado. O projeto Connect é uma parceria entre Fecomércio-ES e FAESA, com apoio do Senac-ES, Secti-ES, Fapes e Mobilização Capixaba pela Inovação (MCI).

publicidade

Brasil

Vizinho confunde cortina com corpo pendurado e aciona bombeiros

Publicado

Cortinas se assemelhavam com duas pernas amarradas. Caso aconteceu em Goiás

Um caso inusitado chamou a atenção de moradores de Formosa, em Goiás, no fim de semana. O Corpo de Bombeiros foi acionado para socorrer uma pessoa que estaria pendurada na janela de uma casa.

Os militares prontamente atenderam à ocorrência, mas, ao chegar no local, uma surpresa no mínimo engraçada: o corpo, na verdade, era uma cortina amarrada.

Pela imagem registrada no local que circula nas redes sociais, é possível entender a confusão. Para quem via de fora, as cortinas se assemelham a duas pernas amarradas. A estrutura pendurada foi confundida por um vizinho da casa, que, assustado, chamou os militares.

De acordo com o portal Metrópoles, a ocorrência foi encerrada sem incidentes. Os bombeiros reforçaram a importância de atenção ao reportar emergências para evitar deslocamentos desnecessários.

Leia mais:  Mulher cai dentro de sepultura de cemitério após chão ceder
Continue lendo

Brasil

Fiscalização de Pix não afetará autônomos, esclarece Receita

Publicado

O reforço na fiscalização do Pix não afetará a renda dos trabalhadores autônomos, esclareceu a Receita Federal. Nas redes sociais, o órgão esclareceu dúvidas sobre o impacto das novas regras de monitoramento em situações como compra de material por trabalhadores que fazem bicos e uso de cartão de crédito compartilhado com a família.

No caso dos trabalhadores autônomos, o Fisco esclarece que sabe que a movimentação financeira é sempre maior que o lucro final, maior que a renda efetiva do profissional. O reforço na fiscalização, reiterou o órgão, não afetará o profissional que usa o Pix para comprar materiais e insumos, porque a Receita já monitora a diferença entre os custos e o faturamento desde 2003.

“Quem faz bicos e tem custos de produção não precisa se preocupar. Mesmo que movimentem mais de R$ 5 mil, a Receita já tem o hábito de monitorar essa diferença, como no caso de quem vende produtos ou serviços e usa o Pix para o pagamento”, explicou o Fisco.

Pedreiros

A mesma situação, ressaltou a Receita, ocorre com pedreiros e eletricistas, por exemplo, que recebem pagamento via Pix e que também usam essa ferramenta para comprar material. Isso porque o Fisco já cruza esse tipo de movimentação com as notas fiscais de lojas de materiais.

“Pedreiro e o Pix para material (de construção) também não geram problemas. A Receita já sabe que esse tipo de movimentação é comum e cruza dados com outras fontes, como notas fiscais”, esclareceu o Fisco.

Leia mais:  Suzano vende 2,7 milhões de toneladas de celulose e papéis no primeiro trimestre de 2022

A Receita deu o exemplo de um pedreiro que cobra R$ 1 mil pela mão de obra de um serviço, mas a pessoa que o contrata repassa R$ 4 mil para ele comprar material, como piso. Nesse caso hipotético, mesmo que as transações sejam feitas via Pix, o Fisco já tinha a informação de que os R$ 4 mil repassados foram para a loja de materiais e não ficaram como rendimento para o profissional. Isso porque o dinheiro é movimentado por instituições financeiras.

Além disso, após cruzar as movimentações com as notas fiscais eletrônicas das lojas de material de construção, a Receita sabe dos R$ 4 mil em compras realizadas. Nesse caso, a renda a ser considerada será apenas os R$ 1 mil que o pedreiro recebeu pelo serviço de fato.

“Ninguém cai na malha fina por isso! A Receita sabe que a movimentação financeira é sempre maior que o rendimento, o ‘lucro’ tributável. Ignorar isso seria um erro primário que a Receita não comete”, esclareceu.

Cartões de crédito compartilhados

No caso de uma pessoa que compartilha o cartão de crédito com o restante da família e a fatura é maior que o salário, o Fisco esclarece que o contribuinte não cairá na malha fina. Isso porque esse tipo de fiscalização é feito há mais de duas décadas.

Leia mais:  MEC autoriza suspensão de aulas de cursos técnicos por 60 dias

“Nada mudou! A Receita tem os dados do cartão de crédito desde 2003, há mais de 20 anos. Se você nunca passou por problemas, não passará agora”, enfatizou a Receita Federal.

Microempreendedores

A Receita reiterou que oferece diversas soluções para o profissional autônomo, como a abertura de um registro de microempreendedor individual (MEI), que permite a contribuição para a Previdência Social e o recolhimento dos tributos estaduais e municipais, conforme o caso. Essa solução existe desde 2008.

Combate ao crime

O Fisco destacou que as novas regras, que obrigam bancos digitais e carteiras de pagamento a informar as movimentações à Receita, buscam combater movimentação por fraudadores e criminosos e a lavagem de dinheiro, sem punir o trabalhador.

“O que a Receita quer é combater os golpes de Pix, quem usa essas ferramentas para enganar a população”

De acordo com a Receita, a fiscalização acompanha o avanço tecnológico das movimentações financeiras e simplifica a vida do contribuinte, em vez de complicá-la.

“A Receita Federal está cada vez mais automatizando o processo de coleta de informações, como os dados do Pix, para evitar que os cidadãos tenham que se preocupar com a fiscalização. A ideia é simplificar, não complicar a vida de ninguém!”, concluiu o Fisco.

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana