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Medicina e Saúde

Espírito Santo registra mais de 59 mil empregos formais no setor de saúde

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Número é o acumulado de vagas em janeiro, que teve um crescimento de 6,3% em relação ao mesmo período de 2024. No mês deste ano, houve 2.372 admissões e 2.251 desligamentos, com saldo de 121 novos postos de trabalho

O setor de saúde capixaba registrou mais de 59 mil empregos formais em janeiro. O número total (59.810) é 6,3% maior que o acumulado no mesmo mês de 2024. Ao verificar o crescimento de janeiro deste ano, houve 121 novos postos de trabalho criados na área, sendo esse o saldo entre as 2.372 admissões e as 2.251 demissões. O desempenho foi superior ao de dezembro de 2024, quando o saldo foi negativo em 30 vagas.

As análises são do Connect Fecomércio-ES (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo), com informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Na avaliação de janeiro, as atividades de atenção ambulatorial executadas por médicos e dentistas lideraram a criação de empregos, com um saldo de 193, seguidas pelo trabalho de profissionais da área de saúde exceto médicos e dentistas (28 postos) – esse engloba profissões como psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, entre outras, sendo serviços essenciais para garantir a integralidade em saúde.

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De acordo com a coordenadora de pesquisa do Observatório do Comércio, o Connect Fecomércio-ES, Ana Carolina Júlio, o crescimento de 6,3% nas vagas mostra o papel econômico direto e indireto do setor em comparação ao setor de serviços como um todo, contribuindo não somente para a geração de empregos, mas também para a atração de investimentos, inovação tecnológica e desenvolvimento de infraestrutura.

“Enquanto o segmento de saúde registrou saldo de 121 empregos em janeiro, o setor de serviços em geral, que o engloba, fechou o mês com saldo negativo de 30 vagas. O resultado positivo da saúde reflete a adaptação das instituições às demandas sazonais e aos desafios operacionais típicos desse período”, explicou Ana Carolina Júlio.

Quanto aos municípios, os destaques na criação de novos empregos vão para Cachoeiro de Itapemirim (56), Cariacica (42) e Colatina (37), refletindo um aumento significativo nas oportunidades de trabalho nessas regiões. Esse crescimento pode estar relacionado ao aumento na busca por serviços de saúde, melhorias nos atendimentos locais ou expansão da rede de serviços, em especial médicos e odontológicos, nessas cidades.

Em relação às características demográficas, as mulheres apresentaram um saldo positivo de 123 empregos, enquanto os homens registraram uma perda de duas vagas formais. O maior crescimento de contratações ocorreu entre os trabalhadores com ensino médio completo, com um saldo de 196 postos de trabalho, seguido pelos trabalhadores com ensino superior, que apresentaram um aumento de 34 carteiras assinadas.

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“Além disso, a faixa etária mais jovem (18 a 24 anos) foi a que mais se beneficiou, com um aumento de 222 vagas, enquanto as mais velhas (40 a 64 anos) sofreram perdas, refletindo uma tendência de inclusão de jovens no mercado de trabalho e uma redução nas oportunidades para faixas etárias mais avançadas”, detalhou a coordenadora do Connect Fecomércio-ES.

A pesquisa completa, com os dados detalhados, pode ser acessada no site https://portaldocomercio-es.com.br.

Sobre o Sistema Fecomércio-ES
A Fecomércio-ES integra a Confederação Nacional do Comércio (CNC) e representa 374.523 empresas, responsáveis por 65% do ICMS arrecadado no estado e pelo emprego de 719 mil pessoas. Com mais de 30 unidades, tendo ações itinerantes e presente em todos os municípios capixaba – seja de forma física ou on-line –, o Sistema Fecomércio-ES atua em todo o Espírito Santo. A entidade representa 24 sindicatos empresariais e tem como missão contribuir para o desenvolvimento social e econômico do estado. O projeto Connect é uma parceria entre Fecomércio-ES e Faesa, com apoio do Senac-ES, Secti-ES, Fapes e Mobilização Capixaba pela Inovação (MCI).

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Medicina e Saúde

Dormindo a noite toda, mas acorda cansado? Saiba o que pode significar

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Você se deita cedo, dorme as recomendadas oito horas, mas ainda assim acorda se sentindo como se tivesse corrido uma maratona durante a noite? Essa sensação de cansaço matinal, mesmo após uma noite aparentemente tranquila, pode ser mais comum do que se imagina e tem explicações científicas.

Dormindo a noite toda, mas acorda cansado? Saiba o que pode significar

Dormir por muitas horas não garante um descanso reparador. Distúrbios como a apneia do sono, caracterizada por interrupções momentâneas da respiração, podem fragmentar o sono sem que a pessoa perceba, resultando em cansaço ao despertar.

Outros sinais de sono não restaurador incluem sudorese noturna e movimentos excessivos durante a noite.

Nosso corpo possui um “relógio biológico” que regula o ciclo sono-vigília. Alterações nesse ritmo, seja por dormir e acordar em horários irregulares ou por exposição à luz artificial à noite, podem causar a chamada cronorruptura, levando à sensação de cansaço mesmo após uma longa noite de sono.

O consumo de cafeína ou álcool antes de dormir pode interferir na qualidade do sono. Enquanto a cafeína é um estimulante que dificulta o adormecer, o álcool, apesar de inicialmente sedativo, pode causar despertares noturnos e reduzir a profundidade do sono.

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Condições como a hipersonia, caracterizada por sonolência excessiva durante o dia, podem ser causadas por distúrbios neurológicos, uso de certos medicamentos ou outras doenças. Além disso, transtornos do humor, como depressão e ansiedade, também podem afetar a qualidade do sono e levar ao cansaço matinal.

O que fazer?

  • Manter horários regulares para dormir e acordar.
  • Evitar cafeína e álcool nas horas que antecedem o sono.
  • Criar um ambiente propício ao descanso: escuro, silencioso e com temperatura agradável.
  • Consultar um profissional de saúde para investigar possíveis distúrbios do sono ou condições médicas subjacentes.

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Anvisa aprova medicamento que pode retardar o Alzheimer

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Uma esperança no tratamento ao Alzheimer. É que foi aprovado pela Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, um medicamento que pode retardar em muitos casos a doença de Alzheimer, se tratada no estágio inicial.

Com o nome comercial de kinsula, o donanemabe, da farmacêutica Eli Lilly, foi aprovado nos Estados Unidos em julho do ano passado e retardou em 35% nos pacientes com a doença menos avançada.

O produto é injetável e administrado uma vez por mês, o donanemabe foi avaliado em um estudo principal envolvendo 1.736 pacientes com doença de Alzheimer em estágio inicial. Eles apresentavam comprometimento cognitivo e demência leves; e o acúmulo da proteína beta-amiloide, cujas placas interferem no funcionamento no cérebro. Foram analisadas também alterações na cognição e na função cerebral de cada um.

Os pacientes tratados com o medicamento apresentaram progressão clínica menor e estatisticamente significativa na Doença de Alzheimer em comparação aos pacientes tratados com placebo.

A doença é progressiva, ainda não tem cura, mas o medicamento conseguiu retardar seu avanço.

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Existe ainda a contraindicação para pacientes que estejam tomando anticoagulantes (incluindo varfarina) ou que tenham sido diagnosticados com angiopatia amiloide cerebral.

Como acontece com qualquer medicamento, a Anvisa irá monitorar rigorosamente a segurança e a eficácia do donanemabe. 

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