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São Mateus

Estudantes de São Mateus estrelam documentário sobre Zacimba Gaba

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O documentário explora a vida e o legado dessa guerreira, valorizando a identidade negra e promovendo a conscientização sobre o racismo

Um grupo de estudantes da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Américo Silvares, localizada no município de São Mateus, esteve no Cine Metrópolis, no campus da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) em Vitória, para o lançamento do documentário “Zacimba Gaba: a guerra pela liberdade”. O documentário é protagonizado por três estudantes da unidade escolar e produzido pelo Coletivo Belas Artes, com recursos da Secretaria da Cultura (Secult). A estreia do curta-metragem, que aconteceu na última sexta-feira (25), contou com plateia dos estudantes da EEEFM Elza Lemos Andreata, da EMEF Adão Benezath, da Escola Experimental da Ufes, além de equipes da Secretaria da Educação (Sedu).

O trabalho foi um dos resultados da eletiva Afroteatrando, conduzida pelas professoras Quitilane Pinheiro e Maria Aparecida Zancanela, e desenvolvida a partir da leitura da obra “Zacimba a Princesa Guerreira: a história que não te contaram”, da escritora Noélia Miranda, que também participou do documentário e esteve na plateia durante estreia.

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No documentário, as estudantes Rillary Esteves Roque, Mayane Barcelos Roque e Ana Khetely Domingos representaram Zacimba em várias fases de sua história, funcionando como vozes narrativas para a condução do espectador pela história de luta e resistência da heroína do povo negro do Sapê do Norte, comunidade quilombola situada em São Mateus. De acordo com as alunas, a participação foi bastante significativa para a própria história delas, meninas negras provenientes de uma comunidade periférica no atual Sapê do Norte.

No Sítio Histórico Porto de São Mateus, a história de Zacimba Gaba, princesa de Cabinda, ressoa como símbolo de resistência contra o período de escravização. Capturada e trazida ao Brasil, Zacimba liderou uma luta corajosa pela liberdade, tornando-se uma referência na história brasileira. Assim, o documentário de curta-metragem explora a vida e o legado dessa guerreira, valorizando a identidade negra e promovendo a conscientização sobre o racismo.

Ao final da projeção, alguns estudantes envolvidos na eletiva participaram de um bate-papo com o público, respondendo a questões sobre protagonismo preto, importância da figura de Zacimba na região de São Mateus e impactos da eletiva na identidade racial de cada um deles. A gerente da Gerência de Educação Antirracista, do Campo, Indígena e Quilombola (Geaciq) da Sedu, Aline de Freitas, esteve presente e destacou a importância do trabalho desenvolvido na escola no contexto das ações do programa Educação para as Relações Étnico-Raciais (ERER) e da luta antirracista nas escolas.

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São Mateus

Operação de combate ao furto de energia elétrica em São Mateus

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Serralheria, lava jato e residência foram autuadas durante a ação. O furto de energia é crime e pode causar graves acidentes

Uma operação da Polícia Civil e técnicos da EDP realizaram, na tarde desta quarta-feira (11), uma operação de combate ao furto de energia elétrica no bairro Nestor Gomes, em São Mateus. Os peritos encontraram ligações diretas na rede elétrica, caracterizando o crime, que abastecia uma serralheria, um lava jato e uma residência. Na ação, foi constatado que a energia consumida não estava sendo paga.
Os proprietários dos imóveis foram conduzidos para a Delegacia Regional de São Mateus para adoção das medidas cabíveis. A equipe de policiais civis da Divisão Especializada de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio de Vitória realizou os trabalhos de investigação.
Técnicos da concessionária desfizeram as ligações irregulares. É importante ressaltar que a ligação direta não permite o registro de faturamento da energia consumida, sendo configurado como furto e é crime, previsto no Artigo 155 do Código Penal Brasileiro: “Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: pena de reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa”.
Além do processo criminal, os proprietários irão arcar, conforme a regra da Resolução Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), com a cobrança de toda energia não faturada durante o período da irregularidade, além do custo administrativo.
O furto de energia elétrica traz prejuízos a todos. De acordo com as normas da ANEEL, a tarifa de energia abrange também as perdas elétricas. Sendo assim, o custo da energia usada irregularmente pelas pessoas que cometem esse crime é parcialmente repassado a todos os usuários da rede.
As fraudes podem provocar sobrecarga na rede elétrica, com prejuízo para a população que sofre com a falta do fornecimento em suas residências e ruas ou, por exemplo, com danos aos equipamentos elétricos e ainda devido à queda na qualidade da energia. 

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São Mateus

Comunidade quilombola de São Mateus ganha Centro Comunitário

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Suzano e grupo de empresários viabilizam obra de imóvel para atendimentos públicos em Santa Luzia do Rio Preto

Com o apoio da Suzano e de empresários locais, a comunidade quilombola Santa Luzia do Rio Preto, localizada na zona rural de São Mateus, concluiu a construção do imóvel que abriga o Centro Comunitário, que era um sonho antigo dos moradores locais. O espaço foi inaugurado no dia 7 de dezembro, com a presença de representantes da Suzano, dos empresários parceiros e moradores.

O imóvel tem mais de 80 metros quadrados e conta com duas salas amplas e dois banheiros. As salas serão utilizadas para reuniões e eventos da comunidade, ponto de apoio para atendimentos médicos, apoio para o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Quilombola, apoio para cursos de qualificação e outras atividades educacionais, sessão eleitoral, dentre outros serviços públicos.

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A presidente da associação de moradores, Aurélia da Costa da Silva, de 72 anos, lembra que deu início ao projeto do Centro Comunitário em 2016, e desde então buscava recursos para a obra. “Esse imóvel, que pode ser algo simples para alguns, é fruto de muito sonho. Há oito anos nós levamos a proposta ao poder público municipal, mas por questões burocráticas não conseguimos tirar o projeto do papel. Depois de algumas conversas, conseguimos apoio de um grupo de empresários da cidade, que se sensibilizaram com a nossa luta, e por meio de visitas técnicas da Suzano na comunidade, também conseguimos a parceria da empresa nessa obra tão importante”, lembra.

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Filha de Aurélia, a moradora Aldicéia Costa de Silva, que cresceu na localidade, ressalta que o espaço vai facilitar diversos atendimentos para os moradores locais e de comunidades vizinhas. “Esse espaço vai atender várias famílias da região. Nossa comunidade não tem uma escola ou unidade de saúde, por isso uma vez por mês o médico e a enfermeira passam nas casas ou atendem na igreja, mas agora o atendimento será concentrado no Centro Comunitário, com mais conforto e estrutura, assim como os atendimentos do CRAS e na área de educação”, explica Aldicéia.

A comunidade quilombola Santa Luzia do Rio Preto tem 36 famílias que vivem da produção agrícola. O carro-chefe da localidade é o cultivo de mandioca para a produção de farinha e beiju, que são comercializados na cidade, mas os moradores também cultivam outras culturas em menor escala, como café, pimenta-do-reino e cacau.

Recentemente, diversos produtores locais receberam insumos para as plantações de pimenta-do-reiro, cedidos pela Suzano. A associação de produtores locais também participa do projeto Pontas e Galhos, que visa a geração de renda extra por meio do trabalho de coleta de resíduos do pós-colheita de eucalipto nas áreas da Suzano na região.

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O agente de relacionamento social da Suzano, Wanderley Souza, enfatiza o compromisso da empresa com o diálogo. “A Suzano é uma aliada das comunidades e parceira em projetos que fomentam o desenvolvimento e qualidade de vida, por isso mantemos um diálogo contínuo com os moradores locais, visando um relacionamento transparente e respeitoso com todas as comunidades presentes nos locais em que atuamos”, diz.

Sobre a Suzano – A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página www.suzano.com.br

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