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Internacional

EUA: entidades procuram pais de 545 crianças separadas na fronteira

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Um documento apresentado ao tribunal nesta semana mostrou que alguns pais deportados sem seus filhos ainda não puderam ser localizados

Advogados e organizações sem fins lucrativos que buscam reunir famílias de imigrantes separadas na fronteira dos Estados Unidos com o México pela administração Trump não conseguiram localizar os pais de 545 crianças.

Um juiz federal ordenou que milhares de famílias separadas se reunissem na fronteira em 2017 e 2018, após um processo da American Civil Liberties Union (ACLU) em 2018.

Um documento sobre o caso apresentado ao tribunal nesta semana mostrou que alguns pais deportados sem seus filhos ainda não puderam ser localizados.

“Pesquisas árduas no local” de pais deportados para seus países de origem – muitos na América Central – foram complicadas pela pandemia covid-19, diz o documento.

Trump implementou uma polêmica política de “tolerância zero” em maio de 2018 para processar famílias flagradas cruzando a fronteira ilegalmente e separar seus filhos. Mas em meio a um clamor internacional, Trump encerrou a medida poucos meses após seu anúncio.

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No total, o governo identificou mais de 4.200 crianças que poderiam ser protegidas pela ordem de reunificação da juíza Dana Sabraw.

Menores longe das famílias

Um comitê formado para localizar parentes de crianças para os quais o governo forneceu números de telefone de um patrocinador ou pai. Mas até 20 de outubro, os pais de 545 crianças não puderam ser localizados, de acordo com o processo no Tribunal Distrital de San Diego, relatado pela primeira vez pela NBC News.

Um comitê formado para localizar membros da família focado em tentar alcançar as famílias das crianças para as quais o governo forneceu números de telefone de um padrinho ou pai.

Mas até 20 de outubro, os pais de 545 crianças não puderam ser localizados, de acordo com o documento no tribunal distrital de San Diego, relatado pela primeira vez pela NBC News.

“Entramos em contato com essas famílias e a triste verdade é que muitas delas se recusaram a aceitar que seus filhos fossem devolvidos a eles”, disse o porta-voz da Casa Branca Brian Morgenstern a repórteres na quarta-feira (21).

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A custódia da maioria das crianças foi colocada nas mãos de benfeitores nos Estados Unidos, geralmente parentes.

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Internacional

‘Nosso objetivo é a redução de escala’, diz Antony Blinken em nome dos EUA e do G7

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Secretário de Estado dos Estados Unidos acrescentou que o grupo condenou os ataques iranianos contra o território israelense no último fim de semana

O Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, concedeu uma entrevista coletiva nesta sexta-feira (19), onde está para a reunião do G7, na ilha italiana de Capri. “Os Estados Unidos não participaram de nenhuma operação ofensiva”, disse Blinken após as explosões que abalaram o Irã e que autoridades de Washington citadas pela imprensa atribuíram a um ataque israelense em retaliação aos drones e mísseis disparados por Teerã contra Israel no último sábado (13). Durante declaração a jornalistas, Blinken confirmou que o governo israelense é o autor do ataque aéreo na cidade iraniana de Isfahan. “Estamos comprometidos com a segurança de Israel. Também estamos comprometidos com a contenção – com a tentativa de pôr fim a esta tensão”.

O G7, formado por Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália e Japão, teve reunião de ministros também com a presença do Alto Representante da União Europeia. O grupo qualifica a ação iraniana como “um passo inaceitável para a desestabilização da região e uma maior escalada, que precisa ser evitada”. “Nós pedimos a todas as partes, tanto na região quanto fora, que ofereçam sua contribuição positiva para este esforço coletivo pela paz”, diz o comunicado do grupo divulgado nesta sexta (19). O G7 ainda afirma que o regime iraniano será responsabilizado por suas ações e diz estar pronto para adotar mais sanções ou tomar outras medidas, “agora e em resposta a mais iniciativas desestabilizadoras”. “Tudo o que posso dizer de nossa parte e de todos os membros do G7 é que nosso objetivo é a redução da escalada”, declarou o secretário de Estado.

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Internacional

Comitê da Câmara dos EUA divulga decisões sigilosas de Alexandre de Moraes removendo perfis do ‘X’

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Decisões do ministro sobre a desativação das contas foram feitas nos últimos quatro anos no âmbito das investigações sobre milícias digitais e no inquérito das fake news

O Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos divulgou um relatório contendo informações sobre decisões judiciais sigilosas do Supremo Tribunal Federal Brasileiro (STF) envolvendo empresas como o “X” (antigo Twitter) e outras redes sociais, como Facebook e Instagram. O documento compreende 88 decisões emitidas pelo STF e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ordenando a remoção de perfis dessas plataformas. Muitas dessas decisões foram proferidas pelo ministro Alexandre de Moraes em processos sob sigilo no STF. De acordo com um comunicado de imprensa do comitê, o relatório inclui “cópias de 28 decisões em inglês e português emitidas pelo ministro Alexandre de Moraes e destinadas à X Corp”; outras 23 decisões de Moraes “para as quais a X Corp não possui tradução em inglês” e mais 37 decisões do TSE. De acordo com os deputados do Partido Republicano, o relatório “exibe a campanha de censura no Brasil e apresenta um estudo de caso notável sobre como um governo pode justificar a censura em nome do combate ao chamado ‘discurso de ódio’ e à ‘subversão’ da ‘ordem’”.

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Ainda segundo os representantes republicanos, o governo brasileiro estaria “tentando forçar o X e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 contas, incluindo as de Jair Messias Bolsonaro, a do senador Marcos do Val (Podemos-ES), e Paulo Figueiredo, jornalista brasileiro”. Alguns dos perfis removidos por ordem de Alexandre de Moraes já são conhecidos, como os do empresário Luciano Hang, das Lojas Havan, dos blogueiros Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio, e do ex-deputado federal cassado Daniel Silveira. Nestes casos, a acusação é de que teriam divulgado informações falsas sobre fraudes nas urnas, realizado ataques contra o STF e defendido até mesmo a reinstauração do AI-5, um instrumento de supressão de garantias individuais durante a ditadura militar, como no caso de Silveira.

Em uma das decisões, do dia 14 de dezembro de 2023, Moraes determina a remoção dos perfis @NsmNews e @canedocando no “X”. A decisão foi tomada no âmbito da Petição 9935, que tramita em sigilo no Supremo Tribunal Federal. “Senhor diretor, informo que uma decisão foi tomada no âmbito do processo confidencial acima, para cumprimento imediato, nos seguintes termos”, diz um trecho. O mesmo texto se repete em mais decisões, com prazo de duas horas para remoção dos perfis e multa diária de R$ 100 mil. O texto padronizado também solicita o envio dos dados de registro das contas para o STF e a preservação do conteúdo postado pelos usuários.

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“Tendo em conta a natureza confidencial destes processos, devem ser tomadas as medidas necessárias para mantê-los (em sigilo). Sem mais delongas, aproveito a oportunidade para renovar minhas expressões de elevada estima e consideração”, diz o trecho final das decisões. As definições feitas por Alexandre de Moraes sobre a desativação das contas foram feitas ao longo dos últimos quatro anos no âmbito das investigações sobre milícias digitais e no chamado inquérito das fake news, que investiga ações orquestradas nas redes para disseminar informações falsas e discurso de ódio, visando minar as instituições e a democracia.

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