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Internacional

EUA teriam encontrado dispositivos de comunicação não autorizados em equipamentos solares fabricados na China

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Investigação revela dispositivos de comunicação ocultos em equipamentos solares chineses usados nos EUA, levantando alertas sobre possíveis riscos de espionagem e vulnerabilidades na rede elétrica

Uma nova investigação da agência Reuters colocou autoridades americanas em alerta. Dispositivos ocultos encontrados em equipamentos solares fabricados na China podem representar uma ameaça direta à segurança da rede elétrica dos Estados Unidos.

Dispositivos escondidos em inversores e baterias

A investigação revelou que rádios celulares e outros dispositivos de comunicação estavam escondidos em inversores e baterias solares de origem chinesa.

Esses componentes são essenciais para conectar painéis solares à rede elétrica e armazenar energia gerada. Mas os elementos detectados não estavam listados nos manuais técnicos.

Especialistas explicam que esses dispositivos, quando não documentados, fogem dos protocolos tradicionais de segurança cibernética.

Isso significa que, mesmo sem intenção maliciosa confirmada, eles podem ser explorados por agentes externos para fins de sabotagem ou espionagem.

Possível ataque remoto levantou suspeitas

Em novembro, segundo a Reuters, inversores solares nos Estados Unidos teriam sido desativados remotamente.

A origem da ação foi associada à China, embora os detalhes e a extensão do impacto ainda não estejam totalmente claros.

Autoridades do setor energético e especialistas em segurança cibernética acreditam que tais ferramentas ocultas poderiam ser utilizadas para desligar inversores remotamente, interrompendo o fornecimento de energia.

Em um cenário mais grave, isso poderia resultar em apagões em partes do país.

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Omissão intencional preocupa autoridades

De acordo com a agência, sistemas de comunicação são comuns em equipamentos solares. Eles permitem atualizações e monitoramento remoto.

No entanto, o problema neste caso é a ausência dessas informações nos documentos oficiais dos produtos. Para as autoridades, isso indica uma possível tentativa de ocultação deliberada.

Um porta-voz do Departamento de Energia dos EUA afirmou que é essencial que compradores tenham pleno conhecimento das capacidades dos produtos que recebem.

Quando os dispositivos são conhecidos, é possível instalar firewalls e outros sistemas de proteção. Mas, se estiverem escondidos, essas defesas deixam de existir, facilitando o acesso externo sem ser detectado.

Escala do problema ainda é incerta

A Reuters não conseguiu determinar exatamente quantos equipamentos foram afetados ou quais fabricantes estavam envolvidos.

O que se sabe até agora é que várias empresas chinesas foram citadas na investigação. Isso amplia a incerteza e dificulta a avaliação do risco real à infraestrutura.

Dados da consultoria Wood Mackenzie mostram que cerca de 78% dos inversores solares usados nos EUA são produzidos na China.

Já o Centro para uma América Próspera afirma que empresas chinesas representam 39% da capacidade de  módulos solares instalados no país.

China nega qualquer irregularidade

Em resposta à denúncia, a embaixada chinesa em Washington se manifestou. Um porta-voz declarou que a China “se opõe à generalização do conceito de segurança nacional” e criticou o que classificou como “distorção e difamação” das realizações da indústria de infraestrutura chinesa.

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Apesar da negativa, os temores em Washington aumentam.

A China já foi impedida de fornecer equipamentos para redes 5G nos EUA, justamente por preocupações semelhantes envolvendo espionagem. Agora, medidas parecidas podem ser adotadas no setor de energia limpa.

Risco vai além da teoria

A situação se agrava porque os equipamentos suspeitos já estão instalados. Eles estão em uso em residências, empresas e até em instalações públicas.

Isso significa que possíveis ameaças não são apenas teóricas. Elas podem se materializar a qualquer momento, dependendo do controle que esses dispositivos ocultos oferecem.

Até o momento, o Departamento de Energia dos EUA não emitiu alertas oficiais. No entanto, fontes ouvidas pela agência afirmam que a situação está sendo acompanhada de perto.

Diante desse cenário, cresce a pressão por uma produção nacional de componentes solares. A dependência de tecnologia estrangeira, especialmente quando envolve questões de segurança, vem sendo cada vez mais questionada.

Independentemente da intenção original dos dispositivos, o caso levanta dúvidas sobre transparência, responsabilidade e o nível de confiança que se pode ter em produtos de outros países. Para os EUA, a lição parece clara: proteger a rede elétrica vai além da eficiência — envolve também soberania e segurança nacional.

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Internacional

Vazamento expõe 16 bilhões de senhas de Apple, Google e Meta

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Especialistas identificaram um vazamento de dados que pode ter atingido mais de 16 bilhões de senhas em aplicativos da Apple, Meta – dona do Facebook, Instagram e WhatsApp – e Google, informou a revista Forbes na última quarta-feira, 18. De acordo com a revista, a ação foi descoberta em uma investigação que ocorre desde o começo deste ano pela Cybernews, um órgão independente que pesquisa ações de hackers.

Segundo a Cybernews, “30 conjuntos de dados expostos contendo de dezenas de milhões a mais de 3,5 bilhões de registros cada um”, que, no total, ultrapassariam a marca de 16 bilhões de dados vazados, confirmou Vilius Petkauskas, pesquisador da Cybernews, à Forbes.

O órgão ainda afirma que o maior pacote de informações comprometido, com 3,5 bilhões, está “provavelmente” relacionado a dados em língua portuguesa.

O órgão, que publica seus achados em um site, afirmou ainda que os dados ficaram expostos apenas por um pequeno período de tempo e que, por isso, não foi possível identificar quem ou qual grupo hacker estaria por trás do vazamento.

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As informações vazadas continham dados de logins de contas de redes sociais, serviços bancários, apps governamentais e outros, e foram obtidos, provavelmente, a partir de ações de phishing, a partir de links que enganam o usuário para ter acesso a essas informações, instalações de malwares, uma espécie de programa de roubo de dados de celulares e computadores, e invasões de ransomware, que funciona como um sequestro de informações.

Como dicas para se manter seguro após o vazamento, os especialistas recomendam a troca de senhas de contas ligadas ao vazamento, optando sempre por senhas únicas que não são usadas em outras plataformas. Além disso, é recomendado utilizar a autenticação em duas etapas sempre que possível.

Outra dica é a de manter os sistemas operacionais atualizados, sejam eles em smartphones (iOS e Android) ou mesmo em notebooks e computadores pessoais. Segundo o advogado, essas atualizações vêm com pacotes de segurança, o que pode ajudar a evitar mais problemas.

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Internacional

EUA exigem acesso a redes sociais de estudantes para conceder vistos

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O governo dos Estados Unidos acaba de anunciar que retomará o agendamento de vistos para estudantes estrangeiros (categorias F, M e J), porém com um novo requisito: a exigência de que seus perfis nas redes sociais sejam públicos para verificação por parte dos consulados.

O que mudou

  • Auditoria de redes sociais: um comunicado interno do Departamento de Estado, datado de 18 de junho, orienta que os candidatos tornem suas contas “públicas”. Essa transparência serve para que oficiais consulares possam verificar possíveis “atos hostis” contra os EUA, apoio a grupos terroristas, antissemitismo ou outras postagens que possam ser interpretadas de forma negativa.
  • Recusa = suspeita: quem não permitir acesso pode ser visto como tentando ocultar algo, o que pode resultar em maior rigor ou até recusa do visto.
  • Abrangência ampla: a avaliação envolve não só postagens em redes sociais, mas toda presença online, incluindo busca por histórico de ativismo político ou apoio a causas consideradas hostis.

Por que isso está acontecendo

Essa medida faz parte de uma estratégia de segurança nacional implementada durante a administração de Donald Trump, com apoio do secretário de Estado Marco Rubio, e inclui recusa de vistos para atividades antissemitas, apoio ao Hamas ou hostilidade aos EUA.

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A interrupção temporária no agendamento de vistos, iniciada em 27 de maio, foi usada para estruturar esse filtro digital. A retomada das entrevistas só foi autorizada após a divulgação das novas diretrizes.

Novos candidatos que optarem por não deixar suas contas de redes sociais públicas e acessíveis para análise poderão ter seus vistos negados.


Principais impactos

  • Diminuição de entrevistas: embaixadas poderão agendar menos entrevistas, devido à carga adicional de trabalho para análises mais detalhadas.
  • Prioridade seletiva: vistos de médicos J‑1 e de estudantes em universidades com menos de 15 % de corpo internacional terão prioridade, ao passo que faculdades como Harvard (com cerca de 27% de estudantes estrangeiros) poderão enfrentar filtros mais rígidos.
  • Preocupações acadêmicas: especialistas afirmam que a política pode impactar negativamente a liberdade de expressão e afetar a imagem dos EUA como polo para estudantes internacionais.
  • Consequências práticas: muitos alunos já estão removendo conteúdos de seus perfis, com receio de que um post possa resultar em rejeição ou atraso no visto.
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Reação global

Organizações de direitos civis nos EUA comparam essas verificações a controles ideológicos da Guerra Fria, alertando que podem intimidar vozes críticas ou envolvidas em ativismo político.

Universidades internacionais, especialmente grandes destinos de estudantes estrangeiros como Índia, China, Brasil e países da Europa, monitoram a situação com preocupação, temendo queda no número de inscrições e impacto à diversidade acadêmica nos EUA.

Essa nova abordagem, que alcança quem busca ingressar em programas de graduação, pós-graduação, cursos técnicos ou intercâmbio cultural, representa um reforço significativo na triagem digital, elevando o nível de controle sobre quem pode entrar nos EUA para estudar.


A tecnologia pode ser uma valiosa aliada para todos nós, desde que seja utilizada de maneira equilibrada e segura, garantindo que todos nós tenhamos acesso seguro e informações confiáveis.

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