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Mundo Cristão

Evangelismo em presídios passa a ser proibido após nova resolução do governo petista

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O evangelismo realizado por igrejas em presídios pode ser proibido por uma nova resolução do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), ligado ao Ministério da Justiça do governo de Lula (PT).

As mudanças recomendadas nas reuniões religiosas foram apresentadas como se fossem uma forma de garantir a liberdade religiosa, mas o texto carrega polêmicas que – na prática – podem inviabilizar as celebrações evangélicas nesses locais.

Embora não tenha força de lei, a resolução serve como um guia para os diretores de presídios. O texto orienta aos responsáveis pelas unidades prisionais que impeçam o proselitismo religioso, ou seja, a apresentação da mensagem de uma religião a alguém que pratica outra religião, ou nenhuma.

Dessa forma, o evangelismo de presos se torna proibido dentro das penitenciárias do país. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), na última segunda-feira, 29 de abril. No texto, a presença de representantes de todos os credos nos presídios está garantida sob a condicionante de que não se procure converter presos a aceitarem uma religião diferente da dele ou se tente convencer os que não possuem nenhuma religião.

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A prática é bastante similar ao que o islamismo impõe aos missionários em países de predominância muçulmana. No Irã, por exemplo, um muçulmano que se converte ao cristianismo é acusado criminalmente de apostasia, enquanto os cristãos que evangelizam sofrem processos associados a uma suposta prática ilegal da religião. No papel, muitos desses países também garantem a “liberdade religiosa”.

A nova resolução também proíbe que a direção de um presídio obrigue um detento a participar de reuniões religiosas como medida disciplinar, ou para receber alguma regalia, ou benefício, acrescentando que nenhum preso “poderá ser obrigado a aderir a determinada linha religiosa como requisito para transferência, admissão ou permanência” na unidade prisional.

Parlamentares cristãos reagiram à resolução do CNPCP, reprovando as determinações do governo petista. Um dos que se manifestaram contra foi o deputado federal Messias Donato (Republicanos-ES): “O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, do Ministério da Justiça, proibiu que levemos a Palavra de Deus nos presídios. O que revolta não é apenas a perseguição, mas os esforços para impedir que a palavra de arrependimento e perdão seja espalhada para os que precisam”, escreveu o deputado no X.

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Médicos reconhecem impacto da religião na saúde mental e física: ‘Não podemos negar’

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Para abordar a relação entre religião e ciência, o programa CNN Sinais Vitais, conduzido pelo médico Roberto Kalil, apresentou uma discussão que desafia a visão tradicional de conflito entre as duas áreas.

O programa contou com a participação de Alexander Moreira Almeida, professor titular de psiquiatria da Universidade Federal de Juiz de Fora, e Wagner Gattaz, também professor de psiquiatria na Universidade de São Paulo.

Conforme destacado em publicações científicas recentes, incluindo um artigo na renomada revista Nature, há um interesse crescente em investigar como a espiritualidade se manifesta no cérebro e impacta a saúde mental e física das pessoas.

Essa evolução tem motivado a proposta de estabelecer uma nova área de estudo: a neurociência da religião.

Almeida ressaltou a presença da espiritualidade nas diversas culturas humanas. Ele enfatizou a necessidade de estudar esses fenômenos com rigor científico:

“É importante, quanto cientistas, tentar entender esse fenômeno. Não podemos negá-lo e nem a priori acharmos que temos uma explicação pronta para isso.”

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Neurociência como ferramenta de estudo

Os pesquisadores defendem que a neurociência tem o potencial de ser uma ferramenta fundamental para explorar e compreender as experiências espirituais e religiosas.

Ao analisar como o cérebro interpreta essas experiências, os cientistas buscam alcançar uma compreensão mais ampla da mente humana e de sua conexão com conceitos transcendentais.

Segundo os especialistas, a abordagem interdisciplinar visa não só esclarecer os aspectos da espiritualidade humana, mas também impulsionar o progresso do conhecimento neurocientífico como um todo.

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Papa Francisco precisará reaprender a falar após internação; veja motivo

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Internado há cinco semanas no Hospital Gemelli, em Roma, o papa Francisco precisará passar por terapia de reabilitação para recuperar a força na voz, revelou o cardeal e teólogo argentino Victor Manuel Fernández, nesta sexta-feira (21).

O amigo próximo do pontífice contou que Francisco perdeu parte da força para falar devido ao longo período em ventilação mecânica não invasiva e oxigênio suplementar. Apesar disso, ele está se recuperando bem de uma pneumonia.

Fernández é um teólogo que o papa trouxe como chefe da doutrina do Vaticano. Ele disse que havia estado em contato com Francisco desde sua hospitalização, em 14 de fevereiro, e estava animado por ele ter se estabilizado. O religioso não informou um prazo de quando o amigo pode ser liberado, mas descartou qualquer chance de que ele possa renunciar.

A sala de imprensa do Vaticano informou, nesta sexta, que a condição geral de Francisco permaneceu estável, com leves melhorias, enquanto ele continua a fisioterapia respiratória e física. Ele continuava a reduzir sua dependência de oxigênio suplementar de alto fluxo que precisou para respirar durante o dia e não tem a necessidade mais da máscara de ventilação mecânica à noite.

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O cardeal disse que entendia que Francisco estava respondendo bem ao tratamento, mas que os médicos o mantém no hospital “para estar 100%.”

O teólogo revelou também que Francisco resistiu a ir para o hospital quando sua bronquite piorou, e só concordou em fazer a consulta no centro médico depois que pessoas próximas a ele ameaçaram sair caso ele não buscasse ajuda profissional. “Não sei que palavrões eles usaram” disse.

Como resultado, Fernández diz que sabia que a hospitalização havia sido difícil para Francisco e que certamente o fez refletir.

Uma nova etapa está se abrindo para ele. Ele é um homem de surpresas, que certamente terá aprendido muitas coisas neste mês, e vai tirar sei lá o quê da cartola. Mesmo sabendo que isso tem sido um esforço muito grande para ele, um momento difícil, sei que será frutífero para a igreja e para o mundo.

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