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Brasil

Ex-gerente da Caixa suspeito de desviar R$ 1 milhão de clientes idosos

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Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Amparo (SP) na manhã desta quarta (3). Agentes encontraram itens de luxo que podem ter sido comprados com dinheiro das vítimas

A Polícia Federal de Campinas (SP) cumpriu na manhã desta quarta-feira (3) mandados de busca e apreensão contra um ex-gerente da Caixa Econômica Federal suspeito de desviar cerca de R$ 1 milhão da conta de clientes idosos.

De acordo com a PF, agentes estiveram em endereços ligados ao suspeito na cidade de Amparo (SP) e apreenderam celulares, veículos e itens de luxo que podem ter sido adquiridos com o dinheiro das vítimas.

PF encontra itens de luxo na casa de ex-gerente da Caixa suspeito de desviar R$ 1 milhão de clientes — Foto: Polícia Federal/Divulgação

Onde o crime ocorria? O suspeito agiu enquanto trabalhava em uma agência de Itatiba, no interior de São Paulo. As vítimas eram clientes dessa unidade.

👥 Quantas pessoas foram vitimadas? Ao menos cinco contas de clientes idosos, todas com saldo elevado e sem movimentações recentes, foram alvo das fraudes. O prejuízo pode passar de R$ 1 milhã. “Ele escolheu contas que tinham valores consideráveis, que não eram movimentadas há algum tempo e que pertenciam a pessoas idosas”, explica o delegado Edson Geraldo de Souza.

“Essas pessoas fazem uma checagem menos periódica de suas contas. Com essa movimentação, com essa conta, era possível ele fazer essas transações sem ser percebido”, completa.

Quando o crime ocorreu? Os indícios são de que o investigado agiu entre outubro e novembro de 2022. Depois disso, o gerente foi afastado de suas funções e acabou sendo demitido pela instituição.

Investigações

As investigações começaram em julho de 2023, a partir de informações fornecidas pela corregedoria da própria Caixa Econômica. Na operação desta quarta, que recebeu o nome de Replacement, foram cumpridos dois mandados expedidos pela 1ª Vara Federal de Bragança Paulista.

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Brasil

Marca chinesa vende só 8 carros no Brasil em 2024, tira site do ar e encerra operação

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A história da Seres no Brasil foi curta: de julho de 2023 até julho de 2024, quando a fabricante chinesa paralisou suas operações no país e fechou as duas concessionárias. Em dezembro do ano passado, Autoesporte apurou que havia um plano de reestruturação da empresa até o final do primeiro trimestre deste ano, e o único meio de contato entre o cliente e a marca era o site www.driveseres.com.br. Mas agora a página já está fora do ar.

Nas redes sociais, o perfil oficial da Seres Brasil também está sem movimentação. Na página do Instagram (@seres.brasil) não há postagem desde julho de 2024, enquanto no Linkedin não há atualizações há dez meses. O telefone da sede da empresa, em Barueri (SP), não existe mais.

Marca chinesa Seres tira site do ar e encerra operação no Brasil

De acordo com a Secretaria da Fazenda, o CNPJ da Seres Brasil LTDA também está com situação cadastral “Baixada” — ou seja, está encerrado. O motivo está descrito como “Extinção por Encerramento Liquidação Voluntária”. Ter o CNPJ baixado não impede que a empresa abra outro CNPJ, porém, neste registro da Seres Brasil LTDA, a atividade está baixada pela Receita Federal, como mostra o documento abaixo, e não é possível reativar.

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Seres Brasil LTDA está com CNPJ encerrado  — Foto: Secretaria da Fazenda

Autoesporte entrou em contato com os responsáveis pela operação da marca no Brasil para entender o atual cenário, e se de fato haverá algum processo de restruturação. Até o momento da publicação desta reportagem não houve resposta. Caso isso aconteça, a nota será atualizada.

A marca vendeu apenas oito carros no Brasil em 2024, sendo cinco Seres 3 e três Seres 5, de acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Os veículos são importados de Xangai (China). Na internet é possível encontrar dois anúncios de venda do Seres 3: um em São Paulo por R$ 139.990, com 100 km rodados, e outro no Rio de Janeiro por R$ 249.990, zero km, que é blindado. De acordo com a marca, 426.900 carros foram vendidos no mundo em 2024.

Site da Seres está desativado  — Foto: Reprodução

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Brasil

Desafio na internet mata adolescente após amassar borboleta com água e injetar no corpo

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Na quarta-feira (12), Davi Nunes Moreira, de 14 anos, m0rreu após ser internado no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC), no sudoeste da Bahia. O motivo: ele injetou uma substância na própria perna, depois de um desafio na internet.

Antes de falecer, o jovem contou à equipe médica que havia comprado uma seringa em uma farmácia, preparado a substância com uma borboleta amassada em água e aplicado o líquido na perna. Ele ficou sete dias internado no hospital local antes de ser transferido para o HGVC, onde veio a óbito.

Após a m0rte do filho, o pai encontrou a seringa citada por Davi embaixo do travesseiro do garoto, enquanto arrumava a casa. O velório e o enterro do adolescente ocorreram na sexta-feira (14). A Polícia Civil aguarda o laudo pericial para determinar a causa da m0rte.

Quais são os riscos das borboletas?

Algumas espécies de borboletas obtém substância que podem ser venenosas para humanos, como substâncias que podem causar danos ao coração (Glicosídeos cardíacos). Essas substâncias são obtidas através das plantas que elas comem, segundo artigo publicado pela Universidade de Wisconsin, nos EUA. 

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Um dos feitos do glicosídeo é o aumento da força da contração cardíaca, que são tóxicos a depender das doses.

“Eles são venenosos para a maioria dos vertebrados (animais com espinha dorsal), mas podem não ser venenosos para invertebrados (animais sem espinha dorsal)”, responde o artigo.

No caso de Davi, as causas de sua m0rte estão sendo investigadas pela 1ª Delegacia Territorial de Vitória da Conquista.

Cuidados com adolescentes e crianças na internet

A advogada Alessandra Borelli ressalta que é preciso que os pais ou responsáveis acompanhem de perto o que seus filhos estão consumindo na internet. Além disso, é preciso que as crianças sejam orientadas sobre a utilização segura do ambiente digital, com alertas sobre os perigos e a definição de limites a serem observados. O mais importante é encorajar a criança ou o adolescente a compartilhar com os responsáveis suas experiências pessoais.

“É imprescindível estabelecer um canal de confiança com a criança ou adolescente, deixando-a segura e confortável para compartilhar situações desconfortáveis.”, ressalta Borelli

O uso de tecnologia na faixa etária abaixo dos 18 anos “invade” o período da infância e adolescência e devia ser regulado pelo Estado, com uma legislação que proponha limites do que poderia ou não ser consumido. É o que defende Luci Pfeiffer, presidente do Departamento Científico de Prevenção e Enfrentamento das Causas Externas na Infância e Adolescência da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

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